Bom, que este blog é assumidamente piegas e incurávelmente adepto do romantismo não é segredo, mas o casamento do Hayes e de minhas amigas de Americana se juntaram a outros fatos - mais duas amigas que se uniram no Rio, e uma série de estórias de vida que tive a oportunidade de ler em uma lista que faço parte - para me fazer pensar mais ainda no AMOR.
Sim, porque todas estas estórias tem em comum a descoberta do AMOR.
Das estórias da lista, em que as pessoas falavam da descoberta e das primeiras reações em relação á própria homossexualidade, dava para perceber nitidamente que o que era uma curiosidade (tanto em garotos quanto em garotas) em relação á alguém do mesmo sexo, só pode ser bem compreendida quando a pessoa se depara com a possibilidade de realmente gostar de alguém.
Mesmo que o primeiro contato com estas sensações seja "meramente" sexual, as pessoas parecem somente aceitar a condição de ser realmente homossexual quando ao desejo soma-se o sentimento. Talvez com você tenha sido assim também, durante algum tempo lutou com as sensações e desconfortos que sentia ao ver o amigo ou a amiga mais perto, com mais intimidade...
Mas só conseguiu entender seus sentimentos quando sentia que estava amando alguém, alguém com quem você queria ficar junto mais tempo, namorar, estar junto, ter saudades, fazer planos, rir sozinho. Foi assim com você?
Em muitas estórias, e na minha também, só quando o sentimento se instala é que você anteve a possibilidade de entender que o que está acontecendo com você não é uma "fase", é nesta hora que a gente percebe que o desejo e o sentimento podem caminhar juntos, podem conviver. Acho que é neste momento que nossa "persona" homossexual tem chnace de dialogar com nossa parte mais externa, e começa a sair por nossos poros. O medo prevalece, o susto prevalece, mas o "não saber exatamente o que está errado" muda de nome, passa a ser " estou muito feliz com o que estou sentindo". Mesmo que este seja um amor distante, impossível, platônico.
E estas pessoas, que estão se casando, contando suas estórias, estão falando disto...
Ou seja, passamos a nos entender homossexuais quando o AMOR, por linhas certas ou tortas, nos dá um tranco pela primeira vez...
Não foi assim com você?
Sim, porque todas estas estórias tem em comum a descoberta do AMOR.
Das estórias da lista, em que as pessoas falavam da descoberta e das primeiras reações em relação á própria homossexualidade, dava para perceber nitidamente que o que era uma curiosidade (tanto em garotos quanto em garotas) em relação á alguém do mesmo sexo, só pode ser bem compreendida quando a pessoa se depara com a possibilidade de realmente gostar de alguém.
Mesmo que o primeiro contato com estas sensações seja "meramente" sexual, as pessoas parecem somente aceitar a condição de ser realmente homossexual quando ao desejo soma-se o sentimento. Talvez com você tenha sido assim também, durante algum tempo lutou com as sensações e desconfortos que sentia ao ver o amigo ou a amiga mais perto, com mais intimidade...
Mas só conseguiu entender seus sentimentos quando sentia que estava amando alguém, alguém com quem você queria ficar junto mais tempo, namorar, estar junto, ter saudades, fazer planos, rir sozinho. Foi assim com você?
Em muitas estórias, e na minha também, só quando o sentimento se instala é que você anteve a possibilidade de entender que o que está acontecendo com você não é uma "fase", é nesta hora que a gente percebe que o desejo e o sentimento podem caminhar juntos, podem conviver. Acho que é neste momento que nossa "persona" homossexual tem chnace de dialogar com nossa parte mais externa, e começa a sair por nossos poros. O medo prevalece, o susto prevalece, mas o "não saber exatamente o que está errado" muda de nome, passa a ser " estou muito feliz com o que estou sentindo". Mesmo que este seja um amor distante, impossível, platônico.
E estas pessoas, que estão se casando, contando suas estórias, estão falando disto...
Ou seja, passamos a nos entender homossexuais quando o AMOR, por linhas certas ou tortas, nos dá um tranco pela primeira vez...
Não foi assim com você?