30 de setembro de 2005

Roy e Silo se separam!

O mundo das celebridades é feito de um constante casa e separa, namora e desmancha, mas as noticias das separação do casal Roy e Silo deixou muitos abalados nos EUA. Afinal de contas eles eram um casal homossexual conhecido em todo mundo, aprecendo inclusive em posters que as crianças adoravam.

E o que é pior, depois de 6 anos juntos, o motivo da separação foi Scrappy, uma pinguim fêmea de pouco mais de 2 anos de idade...

Sim, o primeiro casal de pinguins gays documentado, que vivia num zoológico da Alemanha, tudo terminou quando Silo começou a construir um ninho para Scrappy, de acordo com o NEW YORK POST...

Infelizmente esta poderá ser uma vitória creditada com movimento de conversão de gays, que deve ter sido quem sugeriu a introdução de Scrappy no mesmo espaço em que vivia o doce casal...

Mais um "ex-gay" para ser citadocomo exemplo...

 

Mas os militantes gays prometem vigilancia acirrada, pois tem certeza que Sillo pode tentr dar suas escapadas furtivas,uma vez que não estão convencidos de sua conver "cura". E avisaram para os grupo s religiosos ainda não queimarem as camisetas que usavam "DEUS ODEIA OS PINGUINS GAYS" pois eles podem precisar vesti-las novamente.

Outros defendem que se trata da descoberta da bissexualidade de Sillo...

O que se nota é que Roy está muito depriido com toda a situação.

Esta notícia, que é verdadeira, apesar da abordagem bem humorada da Revista americana OUT & ABOUT, pode ser uma oportunidade de refletir sobre a questão da sexualidade tanto das pessoas quanto dos animais..achei interessante dividir com os leitores do blog...

 


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29 de setembro de 2005

Meus Pais Gays (parte 2)

Segunda parte da reportagem que foi publicada originalmente na revista SUI GENERIS, se quiser a primeira parte clique aqui: http://paigay.blogspot.com/2005/09/meus-pais-gays-parte-1.html

MEUS PAIS GAYS (parte 2)

Os dois estavam ali na piscina do sítio, decidiram ser claros e diretos com Leonardo. “Lembro que eu falei exatamente assim. Você sabe que eu e o Augusto vivemos juntos e que neném só nasce da barriga de mulher. Então queremos que você seja nosso filho”. Leonardo na fez objeção alguma. “Não sei se todos os garotos iam querer ter dois pais homens. Eu já me acostumei. È bom, mas ás vezes pode ser pior. São dois pais para reclamar o tempo todo” explica Leonardo.
O casal comprou então um novo apartamento na Tijuca, com dois quartos, e tratou da legalização do filho. “Tínhamos que decidir quem iria adotar Leonardo” conta Luis Carlos. Ele ´técnico de edificações da Light e Augusto é gerente do Banco do Brasil. “Entre o plano de saúde da Light e o do Banco do Brasil a gente ficou com o do Banco!”.
Augusto então tem a guarda definitiva do menino. “Ninguém, nem os pais, pode tira-lo da gente” diz Luis Carlos.
Este é o primeiro passo para a adoção plena já em andamento, quando o menino receberá o nome de Augusto. Vai se chamar Leonardo José de Abreu de Andrade. “Só posso dizer que um filho é a experiência mais plena que se pode ter na vida. É raiva, encheção de saco, orgulho, aflição, muito amor e muita expectativa. Fico preocupado com o futuro. Quero que ele seja um homem de bem, que seja correto, que seja feliz”, revela Luis Carlos.
“E eu amadureci à porrada. Com filho não tem ora, veja. Em qualquer relação há troca. Com uma criança, muitas vezes, é só doação” diz Augusto.
A primeira porta na cara foi do Colégio Batista, na Tijuca. A direção alegou que filho adotivo de dois pais nem pensar. Não queriam problemas. Leonardo, no entanto, foi acolhido com todo carinho pelo Colégio Barbosa Figueiredo. Os pais forma cercados de muito s elogios pelo ato de adotar o menino. “Descobrimos aos poucos que a pressão que a gente sofreu era muito menor do que imaginávamos. Isso mostra que o preconceito maior está dentro de nós. Se você não se esconde, não se discrimina, fica tudo mais fácil” comenta Augusto.
É assim, com uma vida ás claras, que o casal conquistou o respeito dos vizinhos, dos amigos e dos pais dos amigos de Leonardo. Os dois dirigem o Grupo Arco-Iris de conscientização gay, recuperação de auto-estima e cidadania de gays e lésbicas. Nem que quisessem poderiam ter uma vida reservada. “ Eu apareço na TV e toda hora tenho que telefonar para a vizinhança atrás de Leonardo. Para saber se vão leva-lo á festa, que horas volta, estas coisas. Não poderia ser nada escondido. Todos nos conhecem e nos respeitam”.
Os amigos de Leonardo não o tratam diferente por causa dos dois pais. “ Se alguém tem alguma crítica não ia falar nada comigo. Ao contrário, quando sabem me dão força. Só no colégio, quando os garotos ofender, dizem coisas do tipo “ teu pai é gay”. Como xingariam a mãe. Não ofendem, mas isso enche o saco. Dá vontade de dar um soco na cara diz.
O outro lado desta moeda é o carinho derretido das garotas. Assim, com esta história interessante, um jeitinho meigo e sem preconceitos, humanista ao máximo. Leonardo é um docinho para as meninas. “ As mulheres me entendem muito mais” diz ele, sorrindo.
As questões de sexualidade nesta família são motivo de diversão. Leonardo não é gay. “ Sempre senti atração por garotas”, declara. As quais os dois pais consideram sempre sem graça, por mais que sejam atraentes. “ Leonardo vem me mostrar uma mulher gostosa e eu digo não dá, serve apenas para uns bons bifes”, comenta Luis Carlos.
O menino também costuma crivar os pais de perguntas sobre suas preferências sexuais. “ Ele me pergunta muito sobre isso. Se já tive mulheres, namoradas. Eu digo que sim, mas que não sentia a mesma atração que sinto por homens”.
Leonardo só não gosta de gracinhas quando o objeto sexual em questão é um de seus amigos. “ Ele tem um amigo que era um garotinho e, agora, está um homem lindérrimo, gostosérrimo. Eu brinco: Leonardo, este seu amigo...ele diz: para pai. Mas reclama Qual é o problema? Se fosse uma amiga minha gostosa ele não poderia comentar nada? “ questiona Luis Carlos.
Os dois pais confessam uma vaga fantasia que se Leonardo fosse gay talvez tivessem uma convivência mais próxima. Sairiam mais juntos, teriam mais afinidade. “ É só fantasia. Como se gay não gostasse de futebol”. Observa Augusto.
O fanatismo por futebol e o flamenguismo de Leonardo são um fardo para os pais.”Eu já avisei, Maracanã comigo, jamais” diz Luis Carlos.” Ele grita como um louco quando assiste um jogo pela TV”, diz Augusto.
“Fico com a idéia que se ele fosse gay poderia freqüentar as reuniões do Arco Íris com a gente. Iríamos ser mais unidos. Infelizmente fico feliz por ele ser hetero, porque assim não sofrerá tanta opressão. Mas ás vezes chego ao trabalho atarantado com o Leonardo. Reclamo assim com meus colegas: Meu Deus, onde foi que eu errei, tenho um filho hetero! Um bofe! “ brinca Luis Carlos.
As divergências nas famílias são idênticas ás dos filhos de pai e mãe. É a toalha molhada em cima da cama, o pé preto de sujeira no sofá, a luta para que volte cedo para casa, o roubo de cuecas e de camisas.
A privacidade de um casal que não esconde suas manifestações de carinho, como beijos e abraços, é sempre respeitada. “A gente se beija muito, Não dá para viver como no quartel. Chegar em casa, apertar a mão de Luis Carlos e dizer boa noite” conta Augusto.
“Leonardo saca isto muito bem, Me lembro que ele tinha só uns dez anos e a gente estava na piscina do sitio. De repente , a gente começou a se beijar e pintou um clima. Pensei: e agora? Tinha aquele empata ali na nossa frente. Mas Leonardo levantou e disse: Vou dar uma volta para vocês resolverem o babado de vocês. Não se sente rejeitado. Saca tudo. É intuitivo e muito carinhoso. Gosta de ficar abraçado com a gente. É quentinho e gostosinho. Só não tem limite nas gavetas do meu armário. Pega tudo sem cerimônia “ conta Luis Carlos.
A única preocupação da família em matéria sexual é a AIDS. Os pais querem que Leonardo use sempre camisinha


27 de setembro de 2005

Dois pais, duas maes, qual eh a diferenca? Posted by Picasa

26 de setembro de 2005

Meus Pais Gays (parte 1)

Esta reportagem foi publicada originalmente na revista SUI GENERIS, em 92, o menino, na época com 15 anos, já deve ter quase 30 hoje...seria interessante saber como ele está hoje em dia não seria?

MEUS PAIS GAYS (parte 1)

Educado por dois homens gays o adolescente Leonardo cresceu hetero e louco por mulher
texto Marcia Cezimbra - fotos Vicente de Paulo

É um lugar quase comum: dois pais ou duas mães, em vez do casal convencional de pai e mãe. è a primeira vez ,porém, que o filho de dois homens, Luis Carlos de Freitas de 37 anos, e Augusto Andrade, de 40. aparece em público "para que as pessoas fiquem sabendo que é bom ser filho de gay", diz ele.
Evidentemente, Leonardo Raposo da Silva, de 15 anos, é filho adotivo. Desde os nove anos de idade. "tem muita gente que não sabe de nada e fica falando mal. Se soubessem o que é dois homens que se amam de verdade entenderiam que sem preconceitos se vive muito melhor", ensina o menino.

Esta é a vantagem essencial que Leonardo vê na condição de filho de dois pais: “por sorte não me tornei uma pessoa preconceituosa. Conheci os dois lados, Tive pai e mãe, agora tenho dois pais. É a mesma coisa. A diferença é viver sem preconceitos e isto faz a gente se sentir muito bem” declara.
Como qualquer adolescente, Leonardo é monossilábico e dá muita vezes como resposta apenas um sorriso tímido. A possibilidade de compreender o ser humano de maneira mais intensa lhe deu maturidade e uma capacidade afetiva que lhe eleva a alma. “quem se aproxima desta questão pode compreender. Porque viado é sempre o filho dos outros. O seu é homossexual, se todos entendessem os sentimentos dos outros o mundo seria melhor”, acredita.
Leonardo saiu de casa a esmo aos nove anos. Foi a pé de Sepetiba, onde morava com os pais, até a Barra da Tijuca. Não sabe dizer por que. “Devia estar meio chateado” desabafa a muito custo. Diz que não se lembra da mãe ou do pai apesar de ter convivido com eles até os nove anos. “Assim da cara deles não lembro”. No entanto ,Leonardo esteve com os pais há um ano, durante os tramites da adoção. “Eles disseram que queriam o meu bem e me deixaram viver com meus pais. Queriam só que eu fosse visitar”. Leonardo foi uma única vez.
O menino vagou de Sepetiba até a barra da tijuca onde encontrou um sujeito que trabalhava num circo e o deixou ficar por ali. Foi assim que Luis Carlos e Augusto o encontraram. Luis Carlos foi procurar este homem para contratá-lo como caseiro do sitio do casal, em Sampaio Corrêa. “Ele me disse que tinha que levar o filho. Falei que estava tudo bem. Quando Leonardo chegou lá vi que tinha algo estranho. O cara era um negro retinto de uns 20 anos. Leonardo era branco e tinha nove. Não podia ser filho dele”
Depois de um curto espaço de tempo o novo caseiro conseguiu exasperar os patrões até ser demitido. “ Ele quebrou a bomba da piscina, o cortador de grama, era um desastre total. A gente não conseguia nem olhar mais para ele. Disse então que tinha uma oferta de emprego em São Paulo, mas não tinha onde deixar o menino. Ia larga-lo na rua”.
Luis Carlos e Augusto já pensavam em ter um filho há alguns anos. “Sempre fui louco para ter um filho, mas a gente tinha medo das despesas, da falta de estabilidade emocional, essas coisas. Chegou o momento de decidir. Vimos que dinheiro e estabilidade emocional ninguém terá jamais para criar um filho. È bobagem. O Augusto ficou muito nervoso, era pegar ou largar”.

25 de setembro de 2005

23 de setembro de 2005

ADOÇÃO!

Na próxima semana o Congresso Nacional fará uma audiência para discutir a adoção por homossexuais - veja a noticia no blog da INOVA www.inovaglttb.blogspot.com - pois parece que a nova Lei Nacional de Adoção quer incluir um parágrafo limitando a adoção apenas a pessoas de "moral e bons costumes", o que, em tese, poderia ser usado para impedir a adoção por homossexuais.
A adoção não é, nem deve ser encarada, como uma solução para os problemas sociais de nosso país, o argumento que alguns legisladores e até alguns defensores dos direitos homossexuais usam , de que "é muito melhor que a criança seja criada por um homossexual do que num abrigo", e você já deve ter ouvido isto, é pífio e facilmente derrubado.
A adoção tem que ser encarada como "planejamento familiar", uma alternativa para a maternidade ou paternidade sonhada pelas pessoas, pelos casais.
E vamos desmisitifcar esta idéia de que a adoção é um processo difícil, que demora muito. A maioria das pessoas que chega na adoção demora vários anos para se resolver, para tomar esta decisão, e, de repente, acham que o processo demora muito. Além disto, é preciso levar em conta que na maioria dos casos as pessoas optam pela adoção porque os caminhos biológicos, os caminhos tradicionais, não estão ao alcance destas pessoas.
Casais que não conseguem engravidar, pessoas solteiras, casais homossexuais. Poucas são as pessoas que, além de seus filhos biológicos, também optam por mais filhos por adoção.
Então, é natural que estas pessoas estejam muitas vezes desgatadas pelas tentativas, pelas frustrações, ou até mesmo, magoadas por não poderem realizar o que tantos realzam facilmente, e até com irresponsabilidade. Depois de tudo isto, qualquer espera no processo de adoção pode parecer interminável.
A lei de adoção atual, calcada no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), é muito boa, bastante abrangente, e tem ajudado a proteger muitas crianças da vida sem família. Muitas novas familias se formaram.
A questão da adoção por homossexuais tem se processado, via de regra, através da adoção "por solteiros", uma vez que o judiciário não reconhece as uniões homoafetivas, e apesar de não existir uma regra clara e nem um concenso definido entre os técnicos do judiciário, não tem existido maiores entraves para estas adoções, desde que se caracterize que este processo será, sem dúvida, um ganho para a criança.
Temos que ficar atentos, em função desta nova lei que se discute, para que não se criem entraves, calcados na "moral e bons costumes", para que estas novas familias, que mais e mais tem se tornado realidade, não sejamimpedidas de trilhar seus caminhos!

21 de setembro de 2005

Sindrome do Ninho Vazio

Você já ouviu falar desta doença que acomete algumas pessoas? a Sindrome do Ninho Vazio?
Ela acomete muitas mães, muitas vezes mães de um unico filho ou filha, quando este filho "bate asas" e vai cuidar de sua vida. Para estas mães fica o "ninho vazio".
Acho que os gays, que são muito ligados em suas mães, parecem antever isto, e talvez adiem muito este "bater asas".
Mas será que uma pai homossexual, uma mãe homossexual, podem passar também por esta sensação do ninho vazio? Será que estamos preparados para o momento em que nossas "crias", muitas vezes fruto de um longo processo de auto-aceitação e busca, precisem voar para construir seus próprios ninhos?
Acho que se um pai, ou uma mãe deixarem de viver suas vidas para viver a vida de seus filhos isto pode acontecer sem dúvida, e talvez isto seja mais forte se for uma pai solteiro ou uma mãe solteira, que acabam vivendo totalmente por seus filhos se não prestarem atenção.
E você,que pretende ter filhos, consegue antever este momento em que seu filho ou filha vai deixar o ninho?

20 de setembro de 2005

Temos que mostrar que nosso amor eh verdadeiro e legitimo como qualquer outro, e merece a protecao do Estado Posted by Picasa

19 de setembro de 2005

Agora vamos para votação ou não?

Ao que parece o "Jeguerino" vai deixar a presidencia da câmara. com a saída dele como fica a votação dos projetos de lei que ele tinha se comprometido a por em pauta? Tá certo que ele disse que ia descer ao plenário para votar contra, mas colocar os projetos na pauta de votação já seria um avanço não seria?
E, por mais paradoxo que possa ser, temos que lamentar a saída de Roberto Jeferson, que foi relator, favorável, do projeto de lei da ex-prefeita Marta Suplicy que aprovaria as uniões civis.
Mas será que isto vai dificultar a votação de projetos de lei que ajudem na conquista de nossos direitos? A deputada Iara Bernardi está tentando colocar em pauta seu projeto de lei.
Mas temos que ficar de olho!

13 de setembro de 2005

11 de setembro de 2005

No bolo, as faces da diversidade... Posted by Picasa

Wedding Cake Toppers

Quando falamos em diversidade percebemos que tem muita gente pensando nisto. Ás vezes em coisas que nem nos ocorrem!
Embora nem seja tão tradicional no Brasil, o costume de se colocar aqueles bonequinhos do casalzinho no bolo (os tais Wedding Cake Toppers) pode ser uma dificuldade a mais quando se tratam de casais gays ou casais interraciais. Simplestemente não existem "bonequinhos de bolo" negros ou orientais e nem mesmo mestiços/morenos!
Uma empresa americana (www.renellie.com ) está tentando preencher esta lacuna, possibilitando se encomendem casais multirraciais ou mesmo casais gays multirraciais, entre no site deles para ver que interessante esta proposta, você pode montar o casalzinho do jeito que quiser, o preço do mimo, que nesta semana está em liquidação, é de U$ 69,99!
Acho que estes pequenos aspectos da diversidade, que ás vezes nos passam desapercebidos, são também muito importantes para discutirmos os caminhos que a sociedade pode seguir, as possibilidades...não acha?

(estas informações foram originalmente publicadas no site www.planetout.com)

9 de setembro de 2005

Sei que este blog nao se propoe e a discutir estes assuntos, mas ocorreu-me a invencao desta MAQUINA PARA DEFENESTRAR SEVERINOS, desenvolvida com apoio da empresa ACME... Posted by Picasa

8 de setembro de 2005

Sub-Cidadãos devem comemorar?

Ontem, 7 de setembro, deveríamos comemorar o "dia da pátria", mas será que todos os cidadãos brasileiros deveriam comemorar o dia da patria? Será que ela é de todos mesmo ou existem os "mais cidadãos" e os sub cidadãos"?
Imagine ouvir falar de uma sociedade, um país, onde alguns cidadadãos, de alguma tribos, tem que trabalhar como os outros, tem que respeitar seus governantes como os outros, tem que seguir as leis como os outros, e inclusive contirbuir financeiramente para a construção deste pais, desta tribo, mas não podem decidir sozinhos com quem querem casar, por quem querem se apaixonar.
Estes cidadãos também tem que provar que podem ser bons pais, boas mães, coisa que os outros cidadãos não precisam. Imagine também que nestes paises, nestas tribos, os pajés, os homens da religião, também excluem algumas tribos, algumas "castas" desta sociedade justamente pela forma como eles se relacionam com seus semelhantes.
Precisou de muito esforço? Se você conseguiu comemorar o dia 7 de setembro sem recentimentos por este pais, você não entendeu nada do que eu estou falando! Você nem é um sub-cidadão é?

7 de setembro de 2005

No dia da patria seria bom que pudessemos comemorar com nossos direitos ! Posted by Picasa

6 de setembro de 2005

A vida a dois eh feita de muitos momentos... Posted by Picasa

5 de setembro de 2005

Qual é teu nome?

Bicha, Viado, Bolacha, Boiola, Biba, Sapata, Lésbica, Entendido, Sapa ...qual destes nomes você prefere?
Homosexual talvez, por ser mais correto "tecnicamente", ou Gay e Lésbica, por ter um uso mais disseminado...
Ou você é da tribo que "detesta rótulos"?
Ai! que coisa mais fresca!
Muitas vezes pode parecer que esta é uma questão boba, mas do ponto de vista da imagem que queremos formar na sociedade a neurolinguistica tem um importante papel a desempenhar não acha?
Se bem que, é muito comum amigos gasy se tratarem por Bi! A corruptela de Biba sem nenhumproblema, mas se sentirem profudamente agredidos se são assim chamados por estranhos. Eu, por exemplo, tenho um casal de amigos que se tratam por Mô e Mô...de MONSTRO e MONSTRA!
Ou seja, o contexto também tem um importante papel na nomenclatura de usamos. Que nome vc gosta que usem quando se refiram a sua sexualidade?
E quando o casamento for finalmente aprovado, continuaremos sendo COMPANHEIROS e PARCEIROS ou vamos nos chamar de MARIDA e MARIDA? ou Esposo e Esposo?
Que nome você queria usar? Que nome você usa?

2 de setembro de 2005

Filhos, quem quer, quer, quem nao quer, nao quer! Posted by Picasa

1 de setembro de 2005

Filho empata?

Acho que uma das grandes questões que afastam os homossexuais, especialmente os homens, da idéia de ter filhos, é imaginar que com um filho eles perderão a liberdade. Pensam que terão que reestruturar suas vidas, mudar seus hábitos, terão menos liberdade, não poderão sair tanto, viajar tanto.
E isto é verdade! um casal com filhos, seja este casal formado por dois homens, duas mulheres ou por um homem e uma mulher, tem menos liberdade, tem que mudar seus habitos, não podem sair tanto, viajar tanto..e digo mais, irão provavelmente transar menos!
Definitivamente filho empata foda!
Com filhos em casa os pais não podem se "atracar" a qualquer hora na cozinha, tem que parar "o que estavam fazendo" porque a filha chama, e outros pequenos detalhes do cotidiano...que muitos que leem este blog entendem bem...
E isto afasta muita gente da ideia de ter filhos, como também afasta as pessoas de relacionamentos duradouros, que também implicam numa certa perda de liberdade - mas com muitos ganhos não é?

Na realidade, ter filhos é um opção, um sonho, um desejo, quem quer, quer, quem não quer, não quer! Ninguém é obrigado a ter filhos, por mais que a sociedade pressione ou a biologia grite (especialmente no caso das mulheres) .
E nem um grupo vai convencer o outro de seus pontos de vista! para um pai o sorriso de um filho é pagamento com sobra pela eventual perda de liberdade. Para alguem que não quer ter filhos, sua liberdade não tem preço!

E você, acha que filhos são antônimo de liberdade?