Somos o que são nossos hábitos, certo? Juntamos várias atitudes que,
repetidas diariamente, se transformam em rotinas mentais. Aceitando ou
criando normas que norteiam as nossas condutas, criamos espécies de
programas para agir automaticamente, deixando nossa vida mais prática. O
problema é que nem sempre nos damos conta do que estamos fazendo, ou
por quê.
Solteironormatividade é um conceito em volta de um desses programas.
Significa, basicamente, valorizar, voluntariamente ou não, tudo aquilo
que é característico de uma pessoa solteira. Mesmo não estando solteiro.
Nunca foi tão fácil estar disponível, mesmo quando não se quer estar.
Isso é parte do resultado de um mundo que incentiva a liberdade
individual – e não faria sentido algum se não houvesse por trás uma
história inteira da reformulação das relações sociais, principalmente
com a revolução tecnológica. É a vida nas cidades desde que vem sendo
incentivada a autossuficiência emocional. Cada dia mais.
Seduzir, interagir e se expor a hora que quiser e bem entender não é
apenas aceito, é festejado e instigado. Mas, e se por um acaso você
encontrou alguém legal? Não acha que velhos hábitos devem mudar? Ou
acredita que aquela sua foto aleatória sem camisa deitado na cama é
realmente inocente?
Há no estar com alguém um infinito de possibilidades menos divulgadas
pelos comerciais de bebidas. Um comportamento solteironormativo inflado
e intempestivo pode te impedir de viver o bom de outros mundos. Não
enxergar isso é prova de infantilidade e pode ser falta de preparo para a
vida adulta.
Identificar costumes é difícil. Transformá-los, mais ainda. Mas pode
ser bem fácil, sim, parar de curtir selfies de desconhecidos no
Instagram. A forma como você trata abordagens, flertes e pessoas que
adiciona em redes sociais diz um pouco sobre como você, talvez não
queira estar ali, “amarrado”. Ou pior, traduz sobre como você deseja
estar, mas talvez ainda não saiba…
O significado da liberdade não deve ser confundido com o de estar
sozinho. Precisa ser entendido como ter responsabilidade em suas
próprias escolhas. Sem medo, pois se você não está solteiro é importante
ter maturidade para ser feliz a dois. Priorizar seu relacionamento é
também uma forma de valorizar novas possibilidades e oportunidades de
ser feliz.
Largue o osso, viva por inteiro e esqueça de todo o resto. Se por
acaso um dia acabar, não tem importância: inúmeras aventuras estarão
esperando por você da mesma forma que existe sempre o mar quando
descemos da serra.
(texto encontrado na Internet, mas com que eu concordo muito!)
Muitas são as FAMILIAS HOMOAFETIVAS, homens ou mulheres gays que mantem longos relacionamentos, com ou sem filhos. Pais e mães homossexuais que criam filhos sozinhos. Filhos provenientes de casamentos anteriores, de adoções, ou outros métodos ... Este Blog quer conversar sobre estes paradigmas, sobre Paternidade Homossexual, sobre relacionamentos, família, direitos, leis. E também estimular a convivência entre estas famílias e a troca de idéias! Sejam bem vindos!