Homens de verdade gostam de filmes românticos, diz estudo
da Redação do UOLonline
Um professor de psicologia do Kansas colocou por terra a idéia de que homem não gosta de filmes românticos. Segundo ele, macho que é macho gosta de uma história melosa tanto quanto as mulheres.
O professor Richard Harris botou 250 homens e mulheres para assistir a filmes românticos e depois mediu o nível de divertimento. Numa escala até 7, as mulheres deram nota 6, contra 4,8 dos homens. Ou seja, as mulheres não são muito mais românticas que os homens!.
Muitas são as FAMILIAS HOMOAFETIVAS, homens ou mulheres gays que mantem longos relacionamentos, com ou sem filhos. Pais e mães homossexuais que criam filhos sozinhos. Filhos provenientes de casamentos anteriores, de adoções, ou outros métodos ... Este Blog quer conversar sobre estes paradigmas, sobre Paternidade Homossexual, sobre relacionamentos, família, direitos, leis. E também estimular a convivência entre estas famílias e a troca de idéias! Sejam bem vindos!
30 de janeiro de 2007
29 de janeiro de 2007
O que elas podem saber...
Em família estamos passando por uma situação muito chata...um casal de amigos, mais que amigos na realidade, pessoas da familia, estão se separando após 18 anos juntos. ...OOPS, em função do caráter deste blog é preciso esclarecer que quando falo amigos estou falando de um casal heterossexual, um homem e uma mulher...com dois filhos.
Pois bem, ou melhor dizer, pois mal....eles foram levando durante os ultimos 3 anos, e foram se distanciando, mudando de interesses, umas brigas sem justificativa...todo mundo sabe do que estou falando...além do que este post não é para falar disto...
A partir do momento em que resolveram se separar, mais ou menos em outubro, a grande questão passou a ser como contar para os filhos, com 8 e 10 anos, que os pais iriam se separar, ficaram preocupados com a reação das crianças, do sentimento de perda...e foram adiando...
Vamos esperar o aniversário de um, o fim das aulas, o natal, a viagem de férias, vamos esperar para ver se melhora o relacionamento... O casal ficou muito, muito preocupado, com as possíveis perdas, pois teriam que mudar de casa, e tudo o mais.
Eu, quando conversava com eles, dizia que era melhor ir contando o que estava na realidade acontecendo, mostrando que os pais estavam trilhando caminhos diferentes, justamente para não surpreender as crianças, tipo - o gato subiu no telhado -. Ao contrário de muitos eu acredito que todas as pessoas, inclusive as crianças, tem condições de lidar com a realidade, de se adaptar, de aprender com as dificuldades e com as diferenças.
Não tem sentido você ficar com dó de uma criança cujos pais estão separados, ou ficar cheio de dedos com uma criança que é adotiva, ou querer esconder da criança fatos como a morte, a violência...Não estou também dizendo que não se deve escolher a linguagem adequada para falar com a criança. Devemos falar abertamente sim, mas numa linguagem, num clima, que a criança tenha chance de entrar em contato com aquela realidade, que julgamos ruim, com redução de stress, de medos.
Decidindo o que elas podem ou não saber.
Se os pais vão se separar eles devem ser saber o que vai mudar em suas vidas, mas especialmente o que NÃO vai mudar, eles devem ter chance de digerir a perda que isto significa, de elaborar um pequeno luto do momento, e devem ter espaço para superar isto.
São crianças sim! Mas são pessoas, tem sua estória e seu futuro, futuro construido a todo momento, e isto não pode estar cheio de coisas não ditas, inclusive se seu pai ou sua mãe é homossexual...
E quanto as duas crianças do casal..quando finalmente foram comunicados que os pais iam se separar, as reações foram:
- " para onde vão os cachorros?" disse uma delas
- "eu vou ganhar dois presentes no natal?" disse a outra.
Me diz se eles precisavam estar tão preocupados!
28 de janeiro de 2007
declaração infeliz...
"Sou contra a idéia de que uma criança seja cuidada por dois pais gays, uma criança precisa de uma mãe e de um pai. Não posso imaginar minha infância sem uma mãe. Também acho que é cruel tirar o filho de uma mãe."
frase de Stefano Gabbana, estilista e recém separado do estilista Domenico Dolce, donos da grife Dolce e Gabbana
22 de janeiro de 2007
MTV cai na armadilha...
Volta e meia os meios de comunicação caem nesta armadilha, por falta de opçã, ou por comodismo, resolvem fazer graça com a homossexualidade. Ou é o gay efeminado da novela, ou a transsexual caricata do programa humorístico...
E desta vez nem a MTV, reconhecida como uma TV de "mente aberta" e que foi pioneira em beijos gays na TV Brasileira, com o FICA COMIGO e o BEIJA SAPO, consegui escapar. A emissora tem um programa que se chama TOP TOP em que 2 VJs, a descoladíssima Marina Person e o Leo, em que eles "organizam" divertidas listas de TOP TEN, num programa eles mostraram os 10 CLIPS mais caros da história, ou os 10 grupos mais drogados, ou os 10 astros mais endividados.
A idéia é muito bem humorada e não tem nenhuma pretensão de seriedade, e cumpre bem seu papel de mostrar outras faces do mundo da música. Infelizmente nesta semana eles levaram ao ar o TOP TOP intitulado FRUTOS DO MAR, e ai a coisa pegou....
Com este nome não dá para desconfiar muito o que é não? Mas rapidinho explicavam eles repetidamente, o "critério", eram os 10 mais cantores e cantoras que "sairam do armário" , ou "da concha", de maneria bombástica, segundo o critério deles.
Até ai poderia ser um pouco engraçado, ou didático, falando das dificuldades dos astros da música em exercer sua sexualidade na ditadura da audiência e da venda de discos dirigida pelas grandes gravadoras, mas o problema foi que juntaram no mesmo balaio de gatos o George Michael e a Cassia Eller, o Renato Russo e o Lance Bass, misturando gente que nunca escondeu sua homossexualidade com alguns que foram atirados para fora do armário, e alguns que nunca falaram abertamente disto.
Ou seja, o que poderia ter um aspecto positivo, falando de pessoas que em determinado momento assumiram sua homossexualidade de maneira pró-ativa. Mas não ficaram por ai...
Fizeram questão inclusive de explicar, em detalhes desnecessários, como eram as festas pormovidas pelo Queen Fred Mercury, com farta distribuição de drogas e sexo oral gratuito...
Para terminar de "TOP TOP" o programa (sabem que gesto faz este barulhinho não?), eles ainda fizeram uns inserts entre os blocos que chamaram - PARECE MAS NÃO É! - em que eles listaram algusn cantores que todo mundo desconfiam que são gays mas que eles (não sei com que informações) garantem que não são, e nesta lista juntaram o John Bon Jovi (porque usava calças leg) e o Prince (por conta de seus sapatos de salto alto).. Sorry MTV, vcs deram um fora tentando fazer graça fácil.
O programa vai ao ar ás quintas, 22 horas, e no site da MTV vc pode assistir alguns programs anteriores...
19 de janeiro de 2007
a reconciliação pela morte
Outro dia estava assitindo The L World e uma das estórias era da filha, outrora rejeitada em função de sua homossexualidade, que se re-aproxima do pai no momento em que ele estava doente, acamado num hospital.
Na realidade esta é uma estória bastante recorrente, não só no cinema quanto na chamada "vida real". Apesar do amor filial ser considerado gigantesco, inacabável, único, não é bem assimque as coisas funcionam. Mágoas, ressentimentos, falta de perdão, tudo isto acaba afastando pais e filhos.
Neste aspecto a homossexualidade pode ser um grande fator, pois os pais e mães, por julgarem que seus filhos "optaram" por ser gays, para provocar, para agredir ou para chamar a atenção, não conseguem aceitar que os filhos não os amem o suficiente para "reverter" a situação, a tal da "opção".
E acabam até, em casos mais extremos, expulsando filhos e filhas de casa e rompendo os laços de amor entre eles.
Da parte dos filhos vejo também os laços serem estremecidos, eles não aceitam não receber o apoio de seus pais e muitas vezes rompem voluntariamente os laços, afastando cada vez mais seus pais de seu cotidiano, de seus amigos e amores, de seus sonhos e de sua felicidade. Os filhos passam a prescindir de seus pais, não sendo mais eles coadjovantes de sua felicidade, apenas telespectadores distantes.
E as mágoas vão crescendo, o distanciamento toma o lugar do amor, ninguém pede desculpas, ninguém dá o primeiro passo.
E, como aconteceu na série, só quando a morte chega perto é que as pessoas cedem, procuram perdão, perdoam. Que pena!
Eu mesmo tenho uma relaçao muito, muito, distante com meu pai, nem tanto por eu ser gay, a distância aconteceu muito antes disto, mas principalmente porque ele não conseguiu estabelecer laços mínimos com nenhum dos filhos, pelos motivos dele, sejam eles quais forem.
E nem vejo a tal redençaõ por perto. Pena.
16 de janeiro de 2007
it´s so unfair! *
Isto é tão injusto!
Ás vezes a gente recebe "afagos", carinhos, inesperados. Especialmente num mundo que insiste em querer definir quem a gente pode amar ou não.
Semana passada fomos jantar com um amigo que mora na Nova Zelandia e é casado com uma linda garota belga. (êta como nós é chique não?). Poucos minutos depois que nos apresentamos e sentamos na mesa do Famiglia Mancinni (bem turista não é?) ela virou e perguntou, apontando para mim e meu namorado, num misto de inglês e português?
- Você são "colegas"?
Eu, mostrei minha aliança e respondi:
- Na realidade somos um pouco mais que isto!
Ai a menina se derreteu, achou lindo, quis ver as alianças, perguntou a quanto tempo estávamos juntos e o assunto passou a ser a questão dos direitos e preconceitos. E foi na hora em que ela falava de como achava errado os governos não aprovarem e legislarem sobre os direitos dos casais gays que ela soltou a tal frase.
- It´s so unfair!
E ela falou isto com tanto carinho, com tanto sentimento, que eu achei uma graça, uma empatia, um sentimento de apoio, que poucas vezes eu percebi, pois sempre sinto que as pessoas que apoiam a uniõa homossexual normalmente etão didividos entre os "tanto faz" e os "brigamos por todos os direitos, apenas pela briga".
Gritty, obrigado, ganehi meu dia com seu comentário
Ás vezes a gente recebe "afagos", carinhos, inesperados. Especialmente num mundo que insiste em querer definir quem a gente pode amar ou não.
Semana passada fomos jantar com um amigo que mora na Nova Zelandia e é casado com uma linda garota belga. (êta como nós é chique não?). Poucos minutos depois que nos apresentamos e sentamos na mesa do Famiglia Mancinni (bem turista não é?) ela virou e perguntou, apontando para mim e meu namorado, num misto de inglês e português?
- Você são "colegas"?
Eu, mostrei minha aliança e respondi:
- Na realidade somos um pouco mais que isto!
Ai a menina se derreteu, achou lindo, quis ver as alianças, perguntou a quanto tempo estávamos juntos e o assunto passou a ser a questão dos direitos e preconceitos. E foi na hora em que ela falava de como achava errado os governos não aprovarem e legislarem sobre os direitos dos casais gays que ela soltou a tal frase.
- It´s so unfair!
E ela falou isto com tanto carinho, com tanto sentimento, que eu achei uma graça, uma empatia, um sentimento de apoio, que poucas vezes eu percebi, pois sempre sinto que as pessoas que apoiam a uniõa homossexual normalmente etão didividos entre os "tanto faz" e os "brigamos por todos os direitos, apenas pela briga".
Gritty, obrigado, ganehi meu dia com seu comentário
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