Vejam esta entrevista e vejam se não é para ficar entusiasmado.
ONG ajuda a pais a entenderem e a aceitarem a homossexualidade de seus filhos
26/05/2008 - 17:16
26/05/2008 - 17:16
Quando a professora universitária de São Paulo, Edith Modesto descobriu, em 1992 que seu filho era gay ficou desnorteada e procurou informações sobre o assunto e outras mães de homossexuais para conversar. A conversa rendeu e ela acabou criando, em 1997, o Grupo de Pais de Homossexuais (GPH). O
grupo, que inicialmente tinha quatro mães em 1999, passou a ser virtual e hoje conta com mais de 200 associados em todo o Brasil. Há dois anos virou uma Organização Não Governamental – Associação Brasileira de Pais e Mães de Homossexuais.
O Boletim Especial para a Conferência Nacional GLBT, conversou com Angela Moysés, co-adminsitradora da ONG e mãe facilitadora.
DH em Pauta – Como a senhora conheceu o GPH?
Ângela Moysés – Minha filha, há uns cinco me contou que era lésbica e logo depois me deu um panfleto do GPH e eu resolvi procurá-los.
DH em Pauta – Como foi sua reação ao saber da orientação sexual de filha?
Ângela Moysés – No início foi um choque. Ela já andava muito triste, deprimida e quando eu perguntava ela dizia que era estresse. Um dia a chamei para conversar seriamente, eu não agüentava mais ver sua tristeza, e ela me contou. Eu esperava tudo, menos isso. Não porque eu fosse preconceituosa, mas porque isso nunca passou pela minha cabeça, não tinha a menor intimidade com o assunto, era algo muito distante da minha vida.
DH em Pauta – E depois do choque inicial?
Ângela Moysés – Conversamos muito sobre o assunto, pesquisamos, procuramos informações. Eu queria saber o “que era isso”. Eu sofri muito ao pensar que ela já sabia que era lésbica desde os 12 anos e só veio falar comigo os 16, foram quatro anos de vida dupla, de sofrimento. É muita dor para alguém tão jovem. A outra preocupação era sobre o preconceito na rua, ela já tinha levado pedradas, sido ameaçada de morte. Isso é horrível. A aproximação com o GHP me ajudou muito, poder conversar com pessoas na mesma situação que eu foi fundamental para a minha adaptação.
DH em Pauta – Como funciona o GPH?
Ângela Moysés – É um grupo virtual. Procuramos acolher os novos pais, sem julgamento porque compreendemos a dor deles, é um trabalho de ajuda mútua. Em São Paulo, onde fica a sede, tem reuniões presenciais mensais, com a ajuda de um psicólogo, o Klecius Borges. Em Curitiba, no Rio de Janeiro, em Minas e em Brasília, existem, como eu, mães facilitadoras que recebem um treinamento para atender os pais que queiram ajuda. O atendimento pode ser virtual, por telefone e no caso dessas capitais pode ser presencial.
DH em Pauta – O grupo só atende pais?
Ângela Moysés – O GPH só recebe pais e mães de homossexuais, mas desenvolveu o Projeto Purpurina para trabalhar com jovens GLBTTT de 13 a 24 anos. Em reuniões mensais, abordam-se vários temas de interesse desses jovens, com o objetivo de aumentar sua auto-estima e reaproximá-los de suas famílias. As reuniões com os jovens e com os pais são confidenciais, e um não participa da outra.
DH em Pauta – Algum conselho para os “novos” pais?
Ângela Moysés – A homossexualidade é uma característica inata do ser humano, assim como a heterossexualidade e a bissexualidade. Não é uma opção. Não se culpem e não procurem culpados, pois ela não é resultado de criação ou de influência, não é crime, distúrbio, doença ou pecado. É simplesmente uma variação da sexualidade. Ainda há muito preconceito, mas se os homossexuais tiverem o apoio de suas famílias, eles se sentirão fortalecidos para lutar contra ele e conquistar o seu espaço. Procurem ajuda, informem-se sobre o assunto, e saibam que no GPH serão acolhidos sem críticas nem julgamentos!
DH em Pauta – Como entrar em contato com o GPH?
Ângela Moysés – Pelo site www.gph.org.br e pelo telefone (11) 3031 2106
prazer moço!!!!
ResponderExcluirprimeira vez aqui eu acho
muito bom seu espaço
e lendo a cronica da danuza
descobri: eu sou para casar!!!
uauahauha
fico feliz por essa
bjos
Amei descobrir esta ONG,
ResponderExcluirsou Terapeuta, tenho muitos amigos de infância, que são Gays e sempre quis, com a minha experiência, ajudar os homossexuais que tem problemas em casa e na sociedade.
Gostaria que por gentileza, se alguém souber de alguma ONG que necessite da minha experiência me informe pelo e-mail... lopesjane523@gmail.com
Tenho como missão na minha vida, ajudar os homossexuais a serem pessoas felizes, eles merecem e são filhos de Deus, tanto quanto os héteros!
Bjus!
Obrigada!
Jane Lopes
olá, navegando na internet encontrei esse blog,o que parece uma luz para mim, por favor alguem pode me ajudar, sou gay mas não consigo compreender essa situação direito,vivo muito angustiado, meus pais sabem e aceitam a minha opção mas não consigo me aceitar,por favor gostaria de pedir a autora desse blog e quem possa me ajudar, que me ajude, pois sou uma pessoa muito isolada de todos,meu endereço é tiarley.edu@hotmail.com desde já muito obrigado.
ResponderExcluirNossa que bom descobrir q existe gente querendo nos ajudar!
ResponderExcluirAcho q Deus nos fez gays para aprender a nos transformarmos em pessoas melhores. Minha mãe nunca aceitou q eu fosse assim e vai ser complicado fazer com q ela aceite, mas hoje sou muito mais forte do que era. Mas ainda sonho com o dia em que eu possa derrubar todos os valores antiquados e ultrapassados d cabeça dela. enquanto isso n acontecer tenho q continuar lutando.
ótima iniciativa!
para contato f_ribas@hotmail.com
Parece que as histórias se repetem. Descoberta da sexualidade, divergências... enfim... uma pena que ainda hoje a homossexualidade seja tratada como algo difícil, anormal, quando apenas se trata de um desejo sexual. A fome, o vício em drogas por exemplo, é muito mais brutal que o fato de uma pessoa ter interesse por alguém do mesmo sexo, mas parece que somos fadados a pensar que as dores são quase na mesma intensidade. Só para constar: também sofri para me aceitar, minha família ainda sofre, também tive depressão, também quis morrer, também fui a terapeuta... hoje me aceito, me assumo, sou casado (com uma pessoa do mesmo sexo)e sinto que a vida se tornou muito mais leve quando decidi ser eu. Sinto-me muito mais forte. Por isso, o que posso dizer é: não abra mão de ser você por conta de ninguém. Todos nós merecemos ser felizes.
ResponderExcluirwww.antinooqueer.blogspot.com
Ola.
ResponderExcluirMeu nome e' Marcia, tenho 43 anos e moro no Reino Unido.
Quero primeiramente dizer que acho muito bom esse site e saber que o Brasil esta' acordando pra este tipo de preconceito.
Eu tenho uma filha de 24 anos e ela e' homossexual. Fiquei sabendo quando ela tinha 12 anos, ja' que ela me contou, pelo telefone. Eu, a principio, achei que era uma fase, que ia mudar. Ainda me lembro dizendo a ela que isso ia passar e que ela estava passando por uma fase de nao saber oque era, se homem ou mulher, ja' que eu tambem tinha passado por isso, mas me decidi a ser hetero. Me enganei...ela foi forte e hoje vive com uma menina da idade dela.
Eu quero dizer que eu a amo mais doque ela possa imaginar. Sempre a apoiei, nunca a recriminei e sempre que ela queria conversar sobre isso, eu a ouvia, mas como eu cresci num ambiente hetero, eu fazia de conta que ela estava me falando sobre um namorado rsss Hoje vejo que eu estava sendo totalmente leiga e a gente e' mais doque amigas, duas irmas que saem juntas, vamos a baladas, barzinhos, etc E' ate engracado que eu beijo meninas tambem e ela fica com ciumes e medo de algo me acontecer rss Amo demais os amigos homossexuais dela e eles me adoram tambem.
Bom, se alguem aqui quizer conversar, dividir experiencias, falar sobre oque quizerem, sejam jovens nessa situacao ou ate mesmo pais que se encontram nesse, vamos dizer "dilema", por favor, me procurem. Eu estou disposta a ajudar noque precisarem. Muito obrigada pela oportunidade.
MW mv007@hotmail.co.uk