publicado no site YAHOO, Sáb, 21 Jun, 05h44
PARIS (AFP) - Apesar de ser um dos assuntos morais mais sensíveis na sociedade moderna, a homossexualidade está conquistando espaço entre tabus e discriminações, como pode-se perceber pela crescente legalização dos casamentos e outros tipos de união entre pessoas do mesmo sexo.
O Estado de Califórnia, com maior população nos Estados Unidos, celebrou na segunda-feira seu primeiro casamento gay, dois meses depois de o Supremo Tribunal anular a proibição em uma decisão histórica.
A Califórnia segue assim o exemplo do Estado de Massachusetts, o primeiro a permitir esse tipo de união.
A Holanda foi o primeiro país a adotar essa medida em abril de 2001, seguida pela Bélgica em junho de 2003, Espanha e Canadá em julho de 2005 e a Grã-Bretanha em dezembro desse mesmo ano.
A África do Sul foi o pioneiro africano em 2006.
A Noruega, no início do ano, se somou a esse grupo de países, com uma lei que permite aos homossexuais se casar e adotar crianças.
O casamento entre pessoas do mesmo sexo na Espanha, um dos países mais ligados ao catolicismo motivou protestos do Vaticano, mas a medida promovida pelo governo socialista é apoiada pela maioria da população.
Na Grã-Bretanha, a Igreja da Inglaterra se nega a celebrar uniões gays.
Apesar de não permitir casamentos desse tipo, muitos outros países já aprovam uniões homossexuais para questões de impostos e de herança.
A Dinamarca foi o primeiro desse grupo a aprovar as "associações registradas" ou uniões civis, uma iniciativa adotada posteriormente em vários países nórdicos. A França reconhece a união entre dois adultos, independentemente do sexo, em seu Pacto Civil de Solidariedade (PACS).
Na Alemanha, o casal que vive junto possui direitos similares aos dos casados, exceto para questões fiscais e adoção. O mesmo caso se aplica em Portugal.
Nos Estados Unidos, Vermont e Connecticut aprovam as uniões civis, enquanto que em Hawaii, Maine e Nova Jersey, o casal que vive junto possui os mesmos direitos que os casados.
A religião é geralmente o maior obstáculo nos países onde continuam proibidas as uniões homossexuais.
Apesar de uma tentativa liderada pelo anterior governo de Romano Prodi, na Itália, o novo gabinete do conservador Silvio Berlusconi descarta aprovar esse tipo de união, para evitar enfurecer o Vaticano e a Igreja Católica Romana.
Na Índia, a homossexualidade pode levar a prisão perpétua.
A China e a Rússia proíbem essas uniões, assim como o Japão, apesar de em alguns casais conquistarem direitos nesses países.
A Tailândia mantém uma atitude liberal para o homossexualismo, mas não para o casamento gay.
Sou favorável à União Civil, em primeiro lugar, para assegurar legalmente direitos de um relacionamento estável, como herança, impostos, adoção, etc. Acho que a questão do casamento( religioso ) deve ser encarado em segundo plano no momento, principalmente no Brasil, onde o conceito é muito confundido e só funciona mesmo em nações mais amadurecidas. as associações GLBTs deveriam promover a discussão da diferença entre os dois casos em vez de promover " carnavais de rua ", como a parada gay...bjs
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