Lembra da música do "Ultraje a rigor"? Bom, se vc tem menos de 30 não deve lembrar da música Rebelde Sem Causa
Meus dois pais me tratam muito bem
(O que é que você tem que não fala com ninguém?)
Meus dois pais me dão muito carinho
(Então porque você se sente sempre tão sozinho?)
Meus dois pais me compreendem totalmente
(Como é que cê se sente , desabafa aqui com a gente!)
Meus dois pais me dão apoio moral
(Não dá pra ser legal , só pode ficar mal !)
MAMA MAMA MAMA MAMA
(PAPA PAPA PAPA PAPA)
Minha mãe até me deu essa guitarra
Ela acha bom que o filho caia na farra
E o meu carro foi meu pai que me deu
Filho homem tem que ter um carro seu
Fazem questão que eu só ande produzido
Se orgulham de ver o filhinho tão bonito
Me dão dinheiro prá eu gastar com a mulherada
Eu realmente não preciso mais de nada
Meus pais não querem
Que eu fique legal
Meus pais não querem
Que eu seja um cara normal
Não vai dar , assim não vai dar
Como é que eu vou crescer sem ter com quem me revoltar
Não vai dar , assim não vai dar
Pra eu amadurecer sem ter com quem me rebelar
Pois bem, minha criança, agora pré adolescente, chegou nesta fase. Como é que eu vou crescer sem ter com quem me revoltar.
Sério, eu sou super tranquilo, cobro muito pouca coisa, tento atender as demandas que posso (procurando não mimar nem exceder) sou flexivel, tento aconselhar, digo poucos nãos desnecessários...
Mas mesmo assim tudo que eu digo ou faço é encarado como "burrice, bobagem, chatice, pagação de mico, ridiculo, antiquado, bobo, sem graça..."
Acabou aquela admiração incondicional sobre minhas opiniões, não ri mais de minhas piadas bobas, como diriam..."já fui toalha felpuda"...
Mas eu já estava preparado, eu mesmo fui assim como filho - se é que ainda não sou - e posso dizer que ate me divirto. Procuro não me estressar, deixando a avenida livre para os hormonios da adolescencia passarem.
Ás vezes penso numa piada que ouvi:
"Seu filho tem problemas de relacionamentos com vcs " pergunta um psicologo a um casal de pais
"Não, nenhum, damos para ele muito amor e pizza"
"E vcs nunca se desentendem, em assuntos do dia a dia?" pergunta o psicologo
"Não doutor, a gente semrpe dá para ele muito carinho e pizza"
"E vcs nem se incomodam se seu filo usa roupas estranhas ou trata vcs mal?" insiste o psicologo
"Não senhor, nos damos para ele muito amor e pizza"
Espantado, o psicologo questiona. "mas vcs não acham que deveriam variar um pouco a dieta do filhos de vcs, porque só pizza?"
"Ah doutor, é que nós mantemos ele trancado no quarto e a unica coisa que passa pord ebaixo da porta é pizza!"
E vc? como lida com isto? Foi um adolescente "rebelde sem causa?"
hauahuahauahau
ResponderExcluirnão, nunca fui não
sempre fui tão quietinho
música do fundo do bau hein...
ResponderExcluireu não, sempre fui um filho tranquilo... até D+.
acho q fiquei + revoltado depois q passei da adolescencia, tirei carta e descobri q o mundo nao era aquilo td...rs
bjs do Lico
Eu nunca fui revoltado.
ResponderExcluirAo contrario, eu cuidava da casa, dos empregados, ia nas reuniões de pais da minha irmã mais nova, dava conselho pros amigos e etc....
"Rebeldia" mesmo só o fato de ser gay (com causa) e não querer trabalhar com meu pai.
:)
Não me vejo como rebelde e também não culpo meus pais inteiramente por ser do jeito que sou.
ResponderExcluirAté mesmo porque já tenho 21 anos e não sou mais um adolescente (ou sou?). Mas posso te garantir que tive uma adolescência bem difícil quando o assunto era relacionamente familiar. Tanto que não falo com minha mãe a mais ou menos um ano.
Mas problemas todos nós temos, não? rs*
Abraço,
http://putoanonimo.blogspot.com
To te seguindo viu!
ResponderExcluirDesculpa de colocar este convite neste espaço, é que estou coletando depoimentos sobre os motivos porque as pessoas blogam. Se puder, gostaria da sua opinião.
ResponderExcluirhttp://porquevocbloga.blogspot.com/
Eu sempre fui muito certinho, bobão mesmo, mas queria trabalhar, mostrar que era capaz, ganhar meu próprio dinheiro e conquistar um pouco da independencia que tenho hoje....foi um periodo morno eu diria...bjs
ResponderExcluirPuxa, eu sempre fui muito certinho. Certinho demais, até.
ResponderExcluirAcho que a "adolescência" só veio a chegar agora, após os dezoito anos: querer fazer a minha vida seguindo as minhas regras, sem precisar dos nomes dos meus pais por trás de mim (ou pela minha frente).
Abraço!
Eu era o guri certinho que criava todos os planos terríveis, entre os amiguinhos menos providos de idéias... rs
ResponderExcluirAbração!!!