da série "noticias que deixam pastores evangélicos de cabelo em pé"
e também da série "tem muita gente tomando conta do cú dos outros"
Esta semana o governo de Queensland - um dos estados australianos - aprovou uma lei que igualou a idade do sexo vaginal consensual ao sexo anal consensual. Ambos passam a ser 16 anos, antes a lei só não se criminalizava o sexo anal a partir dos 18 anos! A lei também substituiu o termo "sodomia" por "intercurso anal".
Pode parece uma mudança sutil, mas ela tem alguns efeitos bem significativos. Primeiro na questão do preconceito, ao promover a igualdade de jovens de qualquer gênero. A segunda é por garantir o acesso a políticas públicas de saúde para os jovens - todos - a partir de 16 anos, especialmente na prevenção de dst´s, uma vez que não se podia distribuir camisinhas - ou dar palestras, ou fazer campanhas, sobre o sexo anal em escolas por exemplo...ou atender nos hospitais públicos... Para ver a notícia original clique AQUI
O primeiro comentário nosso poderia ser - nossa! antes tarde do que nunca! que povo atrasado este da Austrália!. Mas eu prefiro ver os sempre presentes sinais de mudanças e de progresso do ser humano, da humanidade, especialmente por saber que este estado australiano é o último a equalizar a lei, os outros já fizeram!
No Brasil a idade para sexo consensual é de 14 anos desde que os envoldidos no ato tenham entre 14 e 18 anos. Quando um dos envolvidos é maior de idade, ou tem uma superioridade - hierárquica por exemplo - a lei entende que o sexo foi, de certa forma, forçado. Abaixo de 14 anos se considera que a criança não tem "maturidade para consentir".
E você? Se fosse legislador qual seria a idade legal que você defenderia? Que outras barreiras legais ainda precisam ser transpostas?
(*)Sabe aquele estagiário do UOL que faz as chamadas das manchetes para ganhar mais likes?
Então, o título deste post é inspirado no trabalho dele! kkk
Penso ser 16 anos a idade ideal. As medidas legislativas? Inclusão de gênero e educação sexual nos planos nacionais de educação sem possibilidade que estados e municípios possam discutir se adotam ou não, porque nível de fossilização do legislativo só tende a piorar nestes entes federativos.Mas é claro, tudo isso no país da maravilhas sem os fósseis-mor da câmara dos deputados que se elegem para proteger a frágil "família tradicional brasileira".
ResponderExcluirQto à idade, nos dias de hoje, penso que a turma de 14 sabe bem o que está fazendo ...
ResponderExcluirParabéns aos Australianos ...
Eu creio que mesmo criando leis e assim, as pessoas continuam a ser livres e donas dos seus corpos. É claro que a lei servirá para estipular limites, o que também é bom. Mas, vemos cada vez mais, crianças muito novas a terem uma linguagem sexualizada e a abordarem a sexualidade com amigos e a serem bastante precoces e por vezes imprudentes. Há toda uma cultura de pequenos adultos que os meda impõe, através dos ídolos da garota e dos adolescentes. Com pena, vejo que muitas crianças não brincam mais, se esquecem de viver uma das melhores fases da vida delas, se preocupando com assuntos e coisas que só deveriam passar pelas suas cabeças bem mais tarde. Parece existir uma necessidade de viver tudo a 1000 à hora, saltando etapas na evolução do ser humano, que deveriam ser respeitadas.
ResponderExcluirquanto à idade legal, eu creio que os 16 anos é uma idade bastante boa para isso. Aos 14 muitos ainda terão um quê de ingenuidade e inocência, mas aos 16, muitos garotos já são um pouco mais maduros e as meninas, que geralmente amadurecem mais cedo que os rapazes - estes normalmente só amadurecem por volta dos 20 anos - também terão uma maior capacidade de avaliar riscos e de analisar as coisas, porque nestas idades existe muito a curiosidade e a exploração dos corpos e da própria sexualidade, mas ainda falta a maturidade emocional que só se desenvolve na idade adulta.
Uma riqueza que, de facto, as regiões/sociedades não podem deixar de aproveitar
ResponderExcluirMuitas mulheres heterossexuais não querem ter o trabalho de criar filhos... querem 'gozar' a vida; etc...
Muitos homens heterossexuais não querem ter o trabalho de criar filhos... querem 'gozar' a vida; etc...
-» Concluindo: é uma riqueza que as sociedades/regiões não podem deixar de aproveitar - a existência de pessoas (homossexuais ou heterossexuais) COM DISPONIBILIDADE para criar/educar crianças.
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---» Já há mais de dez anos (comecei nos fóruns clix e sapo) que venho divulgando algo que, embora seja politicamente incorrecto, é, no entanto, óbvio:
- Promover a Monoparentalidade - sem 'beliscar' a Parentalidade Tradicional (e vice-versa) - é EVOLUÇÃO NATURAL DAS SOCIEDADES TRADICIONALMENTE MONOGÂMICAS...
{ver blogs http://tabusexo.blogspot.com/ e http://existeestedireito.blogspot.pt/}