12 de fevereiro de 2006

Vales entre as montanhas


Uma coisa interessante com filmes com temáticas polêmicas, que todo mundo acaba assistindo, é que eles suscitam inúmeras conversas, percepções, e até mesmo conjecturas sobre o que os personagens, mais do que os autores das estórias, estariam pensando ou sentindo. BROKEBACK MONTAIN não escapou, naturalmente, deste "toró de parpite" de um monte de gente.
Li e ouvi várias destas reflexões sobre BROKEBACK, o psicoterapeuta afirmativo Klecius Borges, o psicologo Julio Nascimento e o amigo de Porto Alegre João Cláudio me fizeram pensar em muitas coisas.
Ou seja, entre as "montanhas quebra-costela" você encontra inúmeros "vales" de idéias, sonhos...aspirações.
Li também muitos outros comentários, minha sensação é que a maioria deles tinha como base uma visão muito introjetada da situação que Jack e Enis viveram, ou seja, as pessoas, ao assistir ao filme acabavam vivenciando momentos de suas próprias vidas, percebendo decisões que tomaram ao longo do tempo, talvez percebendo que tomaram algumas decisões certas, talvez imaginando o que poderiam ter feito diferente.
Mas, acho que se me estender e comentar estas idéias vou realmente "sacanear" quem ainda não assistiu, e sei que muita gente que lê este blog ainda não assistiu o filme, seria com se estivesse avisando que "o assassino é o mordomo!"
Então vou fazer o seguinte, vou esperar mais uma semana para comentar estas coisas, pois provavlmente vou entrar em pormenores que vão estragar seu filme!
E você, que já assisitu o filme, que parte de sua vida pessoal teria feito diferente se tivesse visto BROKEBACK antes?

Um comentário:

  1. Concordo contigo. Brokeback é uma obra aberta onde o publico tem a possibilidade de ver coisas das suas próprias vidas. Beleza... abraçao

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