Muitas são as FAMILIAS HOMOAFETIVAS, homens ou mulheres gays que mantem longos relacionamentos, com ou sem filhos. Pais e mães homossexuais que criam filhos sozinhos. Filhos provenientes de casamentos anteriores, de adoções, ou outros métodos ... Este Blog quer conversar sobre estes paradigmas, sobre Paternidade Homossexual, sobre relacionamentos, família, direitos, leis. E também estimular a convivência entre estas famílias e a troca de idéias! Sejam bem vindos!
31 de março de 2010
30 de março de 2010
Se o Dourado ganhar...
27 de março de 2010
HOMOFOBIA aguardando aprovação!
Mas, é hora de eu me envolver! O paredão de eliminação de hoje é entre Dimmy Kier (DiCesar) e o ultra-homofóbico declarado DOURADO! Um cara totalmente escroto e ignorante, que chegou até a dizer que homens heterossexuais não pegam AIDS! Num verdadeiro des-serviço á saúde pública.
Alguém tem dúvida de quem usaria melhor o dinheiro?
Precisamos eliminar este cara! Entre no site da GLOBO.com e vote! Vote até cair seu dedo! Vote até acabar seus créditos! Vote até sua conta de telefone estourar! Se o Di ganhar vai ser um recado para MUUUUUITA gente!
...contas e créditos ja estourei, só falta cair o dedo!
22 de março de 2010
19 de março de 2010
Boteco OUZAR
14 de março de 2010
12 de março de 2010
11 de março de 2010
Grupo de Pais e Mães LGBT
8 de março de 2010
8 de MARÇO!
1 de março de 2010
Eu não conto para proteger eles!
Desta vez a conversa girou muito em torno do momento em que os homens, que tiveram seus filhos a partir de relacionamentos heterossexuais, pensam em revelar sua orientação homoafetiva a seus filhos.
Tudo começou quando um dos presentes, disse que estava disposto a contar aos filhos e queria dividir conosco a "estratégia" que tinha bolado para dar cabo á questão. No caso dele, ele estava esperando seu relacionamento recém-iniciado estar um pouco mais "firme" para contar com o apoio do companheiro para a empreitada.
Aliás, esperar estar num relacionamento estável para contar, ou seja, o pacote completo, é a decisão de muitos homens, especialmente se o companheiro for um cara legal e amistoso com as crianças - mas umcontou justamente o contrário, que ele nunca tinha contado porque o companheiro não apoiava, mas por outro lado, ele percebeu que se ele realmente quizesse contar ele jáo teria feito.
Um dos amigos até "contou e descontou", ou seja, contou para o filho, mas ficou tão ansioso com as perguntas e cm a situação com a criança que acabaou "recontando" dizendo que era "brincadeira"...
Outros, que tinham filhos mais velhos, contaram de chofre, começando pelo fiho mais "mente aberta", indo até o filho que aparentemente era mais racional e inflexivel (e este pai ficou muito surpreso quando foi justamente este filho que o aceitou mais rapidamente)
Uns contaram para a familia toda e criaram um ambiente emque a criança pudesse falar abertamente e ter bastante certeza que aquilo não era algo errado, nemum segredo (meu caso)
Mas muitos, muitos, estão adiando este momento, alegam que não querem ver seus filhos sofrerem, que não querem que seus filhos tenham que lidar com esta situação dificil que nem eles mesmos ainda sabem lidar. Não contam para pais e mães para protege-los, nem falam disto com irmãos e cunhadas, para protege-los, para não consstrangê-los, numa postura muito mais dentro do armário ainda.
Ou seja, aprendemos com cada historia de vida, cada experiência, cada angustia!
A partir dos métodos que cada um empregou, dos planos que cada um levou a cabo, das desculpas que adotamos para assumir uma ou outra postura, percebemos que não podiamos prever os resltados das ações, e não podiamos confiar em fatores externos (como um namorado) para validar nossa orientação sexual.
Na realidade a grande conclusão que tiramos foi que o problema estava muito mais nestes homens assumirem suas posturas, suas personas e consciências, do que propriamente a alegada "proteção" aos filhos. Percebemos que ao não contar geramos uma grande mentira (ou ausência de verdade plena) entre o pai e seus filhos, o que acaba por prejudicar e criar muitas possibilidades positivas que surgem depois da revelação.
Os homens tem medo de perder o amor de seus filhos, tem medo que seus filhos se envergonhem e os rejeitem, os homens tem medo de perder o respeito dos filhos. Mas a Vera, com muito discernimento e clareza, nos fez ver que bons pais querem justamente isto, evitar que os filhos sofram,que tenham dissabores, e por isto tentamos proteger eles tanto, em especial quando o assunto tem um peso forte de tabú, como é a sexualidade das pessoas.
Para falar sobre isto, vários pais presentes, que revelaram a homoafetividade para seus filhos em diferentes oportunidades, e idades, deram depoimentos positivos. De historias que derma certo, de estorias de revelação que geraram relações entre pais e filhos mais verdadeiras e sinceras.
E você, que estratégia usaria para contar para seus filhos?