Como disse em outro post, um dos meus parâmetros iniciais, na busca por um relacionamento, era buscar alguém que tivesse uma idade próxima a minha, que eu julgava ser um aspecto positivo, a tal similaridade.
Este era um dos parâmetros, que eu julgava bem importante...
Mas, como o budismo sempre prega, não somos donos do futuro, e tem muita coisa que acontece além do nosso controle, a tal imponderabilidade.
No começo do ano, num destes dias em que estive meio de bobeira no chat, uma pessoa me chamou para conversar, puxou papo, conversa vai, conversa vem ficamos um bom tempo conversando...
Normalmente nestes papos todo mundo começa com aquele pequeno questionário... bairro, idade, branco, preto, verde, em cima ou embaixo.... e eu, que não tenho muita vocação para repórter, e nem costumo fazer isto, fui deixando o papo fluir... meio distraído sabe?
Eu saquei que era um cara mais novo, me disse que não era de sp mas que morava na zs como eu, falamos de trabalho, de coisas que gostávamos de fazer em sp... e ele acabou sendo mais corajoso que eu...
- Vamos nos encontrar?
Era um fim de semana, eu estava de bobeira, marcamos tomar um sorvete.
Confesso que como eu já tinha me chateado com alguns caras mais velhos (aqueles do meu parâmetro) eu até que estava me divertindo em conversar com alguém de alma mais fresca...
E foi um encontro bem interessante, mas chocante, o rapaz tinha 22 anos, e parecia muito menos! (foi ai que percebi que durante o papo eu nem tinha perguntado a idade dele - eu sou mané mesmo!)
Passado meu estupefato inicial, que eu compartilhei com ele, conversamos um bom tempo. Era um rapaz de uma cidade do interior do NE, que veio morar com a irmã em SP mas que o cunhado expulsou de casa e morava numa pensão atualmente. Veio para estudar, crescer profissionalmente, coisas que ele sabia que uma pequena cidade não comportaria. Um rapaz corajoso, determinado, convicto, um filho ou um amigo que qualquer um se orgulharia.
Teve sua primeira experiência sexual em SP - única até aquele momento- e nenhuma experiência realmente amorosa. Não foi difícil me encantar com o rapaz.
Mas todas as diferenças eram barreiras bem fortes para eu transpor, idade, estagio de vida, etc etc... e eu não investi mais, não fiz como a ministra Marta Suplicy pediu, não relaxei e não aproveitei.
O assunto teria terminado naquele encontro se o rapaz não continuasse mantendo contado, um email, um sms, eu expliquei o que me incomodava (especialmente a diferença de idade), mesmo assim marcamos um café lá no Octávio.
Ele disse que tinha me achado legal, que queria me conhecer melhor... e como eu continuava achando muito difícil ele insistiu. E propôs que fossemos amigos, que não precisaríamos assumir relacionamento, compromisso...
Eu não acreditoooooo! Você não relaxou e não aproveitou?? Ah amigo, da próxima vez, dê uma chance ao "retirante"... os nordestinos são tudo de bom! Em todos os sentidos, se é que me entende...Hehehehehe
ResponderExcluirGrande abraço!
uma chance para a amizade eu não nego nunca ... acho q daí isto vir a ser um relacionamento com todos os senões q vc apontou e q eu tb levo em conta, vai uma distância enorme ... pouco provável q se mantenha no futuro ...
ResponderExcluirSe ambos têm o mesmo objetivo, têm maturidade e estão na mesma vibe, por que não tentar algo mais?
ResponderExcluirEnfim, se vocês estão mantendo contato e ambos estão afim, vai fundo, o resto é consequência, deixe rolar.
Abraços e boa sorte com o tal garotinho!
Nossa... mas eu não entendi umas coisas ... esse moço é o seu atual? ta com cara afinal vc disse que ia contar aos poucos eu acho que essa duvida é o que permeia na cabeça dos mais velhos o fator novo que causa estranheza mas... não custa tentar ne? Niles
ResponderExcluirSempre vale a pena arriscar, mesmo que a princípio, pareça que nada vai dar certo.
ResponderExcluirAbraço
eita, o que mais? o que mais?
ResponderExcluirSurpresas, a vida tem dessas. Cenas dos próximos capítulos... Abraço.
ResponderExcluirTenho 55 anos e conheci um rapaz de 26 anos nas mesmas condições acima. Mais ou menos a mesma história. Encontramo-nos em um shopping e depois encontramo-nos novamente em mesmas condições até que a coisa foi se firmando. Estamos fazendo planos de morar juntos e as diferenças que separam também unem.
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