30 de junho de 2005
Quanto tempo?
Quanto tempo é preciso para se caracterizar um relacionamento como duradouro? Quanto tempo é preciso para se dizer que um casamento "deu certo"?
Será que quando um casamento acaba, quando um relacionamento acaba, significa que ele não "deu certo" ?
Muita gente não se imagina passando o "resto da vida" junto de outra pessoa, então, para estes, nenhum relacionamento daria certo...é isto?
E muitos talvez nem se animem a começar justamente por conta desta perspectiva de que um dia vai acabar - que seja eterno enquanto dure!
Já me disseram que a maioria das pessoas quer, no intimo, que dure para sempre, sonham com isto...mas eu conheçomuitos que não pensam assim, que se assustam e não quererm nada em bases tão permanentes.
Esta é um dicussão que sempre permeia a perspectiva de se legalizarem relações homoafetivas. O argumento é que os gays não querem nada sério e por isto não há motivo para legalizar algo que não existe, as relaçoes homossexuais são sempre furtivas e passageiras...
Mas eu, você e muitos outros acreditamos que isto não é verdade, que não existe só uma regra, existem heterossexuais, homens e mulheres, que não estão a fim de casar, de estabelecer relações a longo prazo, e existem homossexuais, homens e mulheres, que estão dispostos a enfrentar os altos e baixos de uma relação duradoura.
E você, acredita em casamento gay?
Será que quando um casamento acaba, quando um relacionamento acaba, significa que ele não "deu certo" ?
Muita gente não se imagina passando o "resto da vida" junto de outra pessoa, então, para estes, nenhum relacionamento daria certo...é isto?
E muitos talvez nem se animem a começar justamente por conta desta perspectiva de que um dia vai acabar - que seja eterno enquanto dure!
Já me disseram que a maioria das pessoas quer, no intimo, que dure para sempre, sonham com isto...mas eu conheçomuitos que não pensam assim, que se assustam e não quererm nada em bases tão permanentes.
Esta é um dicussão que sempre permeia a perspectiva de se legalizarem relações homoafetivas. O argumento é que os gays não querem nada sério e por isto não há motivo para legalizar algo que não existe, as relaçoes homossexuais são sempre furtivas e passageiras...
Mas eu, você e muitos outros acreditamos que isto não é verdade, que não existe só uma regra, existem heterossexuais, homens e mulheres, que não estão a fim de casar, de estabelecer relações a longo prazo, e existem homossexuais, homens e mulheres, que estão dispostos a enfrentar os altos e baixos de uma relação duradoura.
E você, acredita em casamento gay?
28 de junho de 2005
26 de junho de 2005
Lugares de Pegação...
Outro dia me perguntaram o que eu achava sobre os lugares de pegação - não sabe o que é? Pegação é aquela pratica de uma pessoa ir a algum lugar com a intenção explicita de conseguir uma transa. Esta terminologia é bastante comum entre os homossexuais masculinos especialmente. Mas existem lugares de pegação para heterossexuais também
Existem vários lugares DE PEGAÇÂO em praticamente todas as cidades do Brasil, em muitas existem parques e ruas que concentram publicos dedicados a isto...existem pontos de pegação dentro de banheiros de shopping centers e salinhas em casas noturnas (os chamados DARK ROOMS), algunc cinemas "especializados", cantos de praias em cidades litoraneas, e onde mas a criatividade humana, e as condições fisicas, permitam...
E o que eu acho disto? A principio a minha ideia é que as pessoas devem ter a liberdade e a responsabilidade de exercitar sua sexualidade, o que não significa que eu apoie a "criação" deste locais e muito menos saia em passeata para sua manutenção...Mas a principio eu acho que a defesa das liberdades civis deve prevalecer. Se bem que o mais certo seria que estas coisas fossem realizadas em particular...e não em lugares publicos...
Mas, e se eu descobrisse que o parque do lado de minha casa ou o banheiro do shopping que meu filho freqenta viraram pontos de pegação? Qual deveria ser minha reação? Qual seria sua reação?
Como é que eu poderia seer coerente defendendo a liberdade de expressão sexual das pessoas, desde que não seja onde eu vou? Devo eu parar de frequentar o parque ou o shopping ou devo conviver com isto?
Qual a sua opinião?
Existem vários lugares DE PEGAÇÂO em praticamente todas as cidades do Brasil, em muitas existem parques e ruas que concentram publicos dedicados a isto...existem pontos de pegação dentro de banheiros de shopping centers e salinhas em casas noturnas (os chamados DARK ROOMS), algunc cinemas "especializados", cantos de praias em cidades litoraneas, e onde mas a criatividade humana, e as condições fisicas, permitam...
E o que eu acho disto? A principio a minha ideia é que as pessoas devem ter a liberdade e a responsabilidade de exercitar sua sexualidade, o que não significa que eu apoie a "criação" deste locais e muito menos saia em passeata para sua manutenção...Mas a principio eu acho que a defesa das liberdades civis deve prevalecer. Se bem que o mais certo seria que estas coisas fossem realizadas em particular...e não em lugares publicos...
Mas, e se eu descobrisse que o parque do lado de minha casa ou o banheiro do shopping que meu filho freqenta viraram pontos de pegação? Qual deveria ser minha reação? Qual seria sua reação?
Como é que eu poderia seer coerente defendendo a liberdade de expressão sexual das pessoas, desde que não seja onde eu vou? Devo eu parar de frequentar o parque ou o shopping ou devo conviver com isto?
Qual a sua opinião?
Seminário sobre Paternidade e Maternidade Homossexual
O Grupo CORSA - Cidadania, Orgulho, Respeito, Solidariedade e Amor, a INOVA - Associação de Famílias GLTTB e o GPH - Grupo de Pais de Homossexuais, promovem no próximo dia 02 de julho o Seminário:
Homoafetividade e Homoparentalidade:
Novos Lares e Novas Famílias para o Brasil do Século XXI
As novas famílias, os novos lares, já são uma realidade no Brasil do século XXI. As famílias formadas por dois homens ou duas mulheres, que mantêm relacionamentos estáveis e duradouros, que constroem vidas em comum e muitas vezes criam seus filhos, não podem mais ser ignoradas. O objetivo deste seminário é justamente trazer à tona essa discussão, mostrando que esses modelos de novas famílias, apesar dos desafios, apresentam muitas histórias de sucesso.
O Seminário contará com a presença de Educadores, Psicólogos e Antropólogos que pesquisam as “Famílias GLTTB”, bem como de diversas pessoas que darão depoimentos sobre o assunto.
PROGRAMAÇÃO
Data: 02 de julho - sábado - das 10 às 17 horas
Local: Biblioteca Mário de Andrade – Praça Dom José Gaspar - Centro - São Paulo
1a. Parte : Homoafetividade - 10 às 13 h - Local: Sala de Atualidades
Bloco 1 - A família de origem - "O Paradoxo das relações afetivas entre pais e seus filhos homossexuais"
Edith Lopes Modesto - educadora e escritora - GPH - Grupo de Pais de Homossexuais/INOVA
Depoimentos:Thereza Pires - jornalista; Mercedes F. de Oliveira - tecelã aposentada; Claudinei -Contador; Rildo Gonçalves - Analista de Sistemas; Tatiana Dutra – designer
Bloco 2 -Aspectos psicológicos do casal homossexual
Fernando Silva Teixeira Filho, Presidente do NEPS- Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre as Sexualidades
Jucely Cardoso - psicóloga - Coordenadora do Grupo de Casais Gays de Ribeirão Preto – Grupo Rosa Vermelha
Bloco 3 - O "juramento do casal": aspectos religiosos
Beto de Jesus - teólogo - Instituto Edson Neris
2a. Parte: Homoparentalidade - 14 às 17 h – Local: Auditório
Bloco 1 - Maternidade lésbica –
Érica Souza – Antropóloga
Exibição do Documentário “Eu amo muito elas” da PUC - Campinas
Bloco 2 - Famílias Homoafetivas - Casais homossexuais com filhos
Klécius Borges - psicólogo – atua em Terapia Afirmativa para Gays e Lésbicas
Irina Bacci – presidente da INOVA - Associação de Famílias GLTTB
Bloco 3 – Debate: O Brasil do Século XXI: um país de todas as famílias?
Coordenador: Lula Ramires - CORSA
Encerramento 17hs : Comemoração dos 10 anos de fundação do Grupo CORSA
Publico Alvo:
Educadores, pesquisadores e interessados em geral.
Inscrições GRATUITAS
Diretamente no Grupo CORSA tel:3333.5272 ou pelo site www.corsasp.org
Organização:
Grupo CORSA – www.casaisgays.com.br - email: casais@casaisgays.com.br
INOVA – Associação de Famílias GLTTB – www.inovaglttb.blogspot.com - email : invaglttb@yahoo.com.br
GPH – Grupo de Pais de Homossexuais – email : mães_de_homos@grupos.com.br
Apoio: Biblioteca Municipal Mário de Andrade
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24 de junho de 2005
Quer mudar para o canadá?
| :: Província canadense legaliza casamento gay |
A corte da província de New Brunswick (Canadá) legalizou o casamento entre pessoas do mesmo sexo. A juíza Judith Clendening considerou que “casamento” significa a união entre duas pessoas, independente do sexo. A decisão beneficiará quatro casais que apelavam à corte o reconhecimento de suas uniões.  De acordo com Brad Green (foto), ministro da Justiça de New Brunswick, “a corte considerou que a definição tradicional de casamento não é mais válida”. Pessoas de outras partes do país poderão se casar na província, que tem dez dias para fazer as mudanças administrativas necessárias para poder realizar os casamentos. |
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23 de junho de 2005
22 de junho de 2005
21 de junho de 2005
Seminário interessante!
O Grupo CORSA - Cidadania, Orgulho, Respeito, Solidariedade e Amor, a INOVA - Associação de Famílias GLTTB e o GPH - Grupo de Pais de Homossexuais, promovem no próximo dia 02 de julho o Seminário:
Homoafetividade e Homoparentalidade:
Novos Lares e Novas Famílias para o Brasil do Século XXI
As novas famílias, os novos lares, já são uma realidade no Brasil do século XXI. As famílias formadas por dois homens ou duas mulheres, que mantêm relacionamentos estáveis e duradouros, que constroem vidas em comum e muitas vezes criam seus filhos, não podem mais ser ignoradas. O objetivo deste seminário é justamente trazer à tona essa discussão, mostrando que esses modelos de novas famílias, apesar dos desafios, apresentam muitas histórias de sucesso.
O Seminário contará com a presença de Educadores, Psicólogos e Antropólogos que pesquisam as “Famílias GLTTB”, bem como de diversas pessoas que darão depoimentos sobre o assunto.
PROGRAMAÇÃO
Data: 02 de julho - sábado - das 10 às 17 horas
Local: Biblioteca Mário de Andrade – Rua da Consolação, 94 - Centro - São Paulo
1a. Parte : Homoafetividade - 10 às 13 h - Local: Sala de Atualidades
Bloco 1 - A família de origem - "O Paradoxo das relações afetivas entre pais e seus filhos homossexuais"
Edith Lopes Modesto - educadora e escritora - GPH - Grupo de Pais de Homossexuais/INOVA
Depoimentos:Thereza Pires - jornalista; Mercedes F. de Oliveira - tecelã aposentada; Claudinei -Contador; Rildo Gonçalves - Analista de Sistemas; Tatiana Dutra – designer
Bloco 2 -Aspectos psicológicos do casal homossexual
Fernando Silva Teixeira Filho, presidente do NEPS- Nucleo de Estudos e Pesquisas sobre as Sexualidades
Jucely Cardoso - psicóloga - coordenadora do Grupo de Casais Gays de Ribeirão Preto – Grupo Rosa Vermelha
Bloco 3 - O "juramento do casal": aspectos religiosos
Beto de Jesus - teólogo - Instituto Edson Neris
2a. Parte: Homoparentalidade - 14 às 17 h – Local: Auditório
Bloco 1 - Maternidade lésbica –
Érica Souza – antropóloga
Exibição do Documentário “Eu amo muito elas” da PUC Campinas
Bloco 2 - Famílias Homoafetivas - Casais homossexuais com filhos –
Klécius Borges - psicólogo – atua em Terapia Afirmativa para Gays e Lésbicas
Irina Bacci – presidente da associação de Famílias GLTTB – INOVA
Bloco 3 - Debate: O Brasil do Século XXI: um país de todas as famílias? - Coordenador: Lula Ramires - CORSA
Encerramento 17hs : Comemoração dos 10 anos de fundação do Grupo CORSA
Publico Alvo:
Educadores, pesquisadores e interessados em geral.
Inscrições GRATUITAS
Diretamente no Grupo CORSA tel:3333.5272 ou pelo site www.corsasp.org
Organização:
Grupo CORSA – www.casaisgays.com.br - email: casais@casaisgays.com.br
Associação INOVA de Famílias GLTTB – www.inovaglttb.blogspot.com - email : invaglttb@yahoo.com.br
GPH – Grupo de Pais de Homossexuais – email : mães_de_homos@grupos.com.br
Apoio: Biblioteca Mário de Andrade
Retrato em Preto e Branco
Não sei se eu já contei aqui, mas uma das minhas maiores inspirações para ir em frente e "tornar-me" pai, foi conhecer a história do Angelo Pereira, um carioca, como diz ele, uma "pessoa comum" (é muito melhor que dizer normal não é?), que adotou um menino, o Pedro Paulo, o Pedrão!
Eu li a reportagem na extinta revista Sui Generis em 97 e foi o pontapé que faltava na minha decisão!
O Angelo escreveu um livro contando o início de sua história - Retratos em Branco e Preto - da editora GLS, se você tiver chance de ler eu recomendo. É uma leitura inspiradora.
Nem preciso dizer o quanto o Angelo é gente boa não é?
O mais chocante é preceber que ele acaba tendo muito mais problemas a enfrentar pelo fato do filho ser negro do que pelo fato do pai ser homossexual...
Acesse o site da Editora
20 de junho de 2005
ADOÇÃO, sim ou não?
Para os casais homosexuais, já que as vias de "procriação" tradicionais não são aplicáveis, a adoção surge como uma alternativa para que venham a ter filhos.
É claro que existe a alternativa de fazer um "bem bolado" - um casal masculino pede "ajuda" de uma amiga ou um casal feminino pede uma "doação" de um amigo - mas toda estas situações implicariam em incluir mais uma terceira pessoa, de alguma forma, na paternidade ou maternidade de seus filhos.
Mas, de uma forma ou de outra, a adoção pode ser encarada pelos casais homossexuais como uma forma de planejamento familiar. Uma forma de constituir a familia sonhada.
O incoveniente é que, como o código civil não reconhece as uniões homoafetivas, a adoção teria de ser feita apenas por um dos dos parceiros do casal, ou seja, seria um filho de uma mãe ou um pai solteiros. O que, para muitos casais com relações estaveis e duradouras, que se reconhecem e são reconhecidos como uma familia, é absolutamente traumático!
Mas...e ai?
Ai o casal homossexual tem que fazer suas opções, mas nestas opções surge uma terceira pessoa, a criança, o futuro filho.
Não podemos esquecer que um filho, em qualquer tipo de familia, homo afetiva ou não, não deve ser um instrumento para fortalecer uma família e muito menos para salvar um casamento. Adotar uma criança não é fazer caridade, adotar uma criança não é ter algo para preencher o vazio da pessoa solteira, ter um filho não é realizar o desejo de refazer a sua educação.
Se você como solteira, como solteiro, está pensando em ter filhos, te dou o maior apoio. Se vc, junto com seu companheiro, com sua parceira, querem aumentar a sua familia, acho que devem ir em frente, de um jeito ou de outro. Seique se tomaram esta decisão vcs estão aptos, devem ter pensado muito, devem ter feito planos.
Mas lembrem-se que ter filhos é ir de encontro a um mundo totalmente imprevisível! Sem mapa, sem manual, sem nenhuma garantia!
E vc? quer ter filhos?
Se vc quiser mais informações sobre adoção acesse o site do PROJETO ACOLHER em São Paulo www.acolher.hpg.com.br ou procure uj grupo de adoção ou Forum em sua cidade.
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18 de junho de 2005
17 de junho de 2005
Psicologia e Homossexualidade
A APA – Associação Americana de Psiquiatria - retirou a homossexualidade do seu Manual de Diagnóstico e Estatística de Distúrbios Mentais (DSM) em
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16 de junho de 2005
Centro GLTTB em São Paulo
Acabo de ler no PlanetOut que vão construir um centro de atenção GLTTB em Chicago, um projeto orçado em 20 milhões de doletas que vai abrigar 40 entidades GLTTB da cidade. Entidades que trabalham com pessoas vitimizadas, grupos para portadores de HIV, grupos de jovens.
Trata-se de um predio que esta sendo restaurado - dizem que tijolo por tijolo - no centro da cidade, num projeto de recuperaçao das áreas centrais de Chicago (que a Edith disse que é uma cidade de gente educadíssima). O predio vai contar com um auditorio de 175 lugares, salas para cursos e um mirante na cobertura...chique não é?
Fiquei pensando...será que algum dia nós chegamos lá? São tantas as entidades GLTTB sérias em São Paulo que sofrem por não ter um espaço para desenvolver suas atividades...
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Que tipo de pai você é?
O Homem, Homossexual e Pai mais comum é aquele que teve seus filhos de maneira biológica, normalmente fruto de um casamento com uma mulher, que acabou não dando certo pelos motivos que imaginamos...ou outros...e que normalmente, depois de separado, tem que se organizar para as visitas aos filhos.
Visitas porque, na maioria dos casos, a guarda dos filhos fica com as mães, e o pai passa a ser um "visitador".
Mas ai, este homem tem que se organizar, o que fazer com estas crianças no final de semana? O que fazer naqueles 15 dias de ferias?
Se ele ainda está "dentro do armario" para os filhos a questão é menos conflituosa, ele passa a viver a tradicional vida dupla, que muitas vezes ele já vinha vivendo antes da separação e separaq seus filhos da nova vida que ele tem, evitando até mesmo leva-los á sua casa, pois algum amigo pode aprecer ou telefonar, ou eles podem encontrar alguma revista mais suspeita...
O novo namorado é que vai ficar magoado, ele vai ficar se sentindo o "cocô da mosca do cavalo do bandido" um cara que deve ser escondido, de quem seu amor tem vergonha..e isto ás vezes pode ser muito danoso aos relacionamentos...como aquele marido que tem vergonha de apresentar a esposa para os colegas da empresa por vários motivos...
Mas, se o Pai temum relacionamento aberto com os filhos e eles conhecem sua nova situação, seu novo relacionamento, fica bem complicado...os lugares tradicionalmente gays não são "kids friendly"...em alguns lugares dominados por familias talvez vc se sinta "olhado de esgueio"...(eu já desencanei faz tempo!)
E para viajar então? Vc não gostaria de viajar com outras familias homoparentais? para que suas crianças pudessem ter contato com a diversidade? Existe este lugar? As poucas posadas que se dizem GLS ou Friendly, não tem a perspectiva de familias homossexais, muito menos com filhos...
Nada disto existe, simplesmente estes espaços não existem!
E você o que faria, ou o que faz, quando sai com seus filhos?
Visitas porque, na maioria dos casos, a guarda dos filhos fica com as mães, e o pai passa a ser um "visitador".
Mas ai, este homem tem que se organizar, o que fazer com estas crianças no final de semana? O que fazer naqueles 15 dias de ferias?
Se ele ainda está "dentro do armario" para os filhos a questão é menos conflituosa, ele passa a viver a tradicional vida dupla, que muitas vezes ele já vinha vivendo antes da separação e separaq seus filhos da nova vida que ele tem, evitando até mesmo leva-los á sua casa, pois algum amigo pode aprecer ou telefonar, ou eles podem encontrar alguma revista mais suspeita...
O novo namorado é que vai ficar magoado, ele vai ficar se sentindo o "cocô da mosca do cavalo do bandido" um cara que deve ser escondido, de quem seu amor tem vergonha..e isto ás vezes pode ser muito danoso aos relacionamentos...como aquele marido que tem vergonha de apresentar a esposa para os colegas da empresa por vários motivos...
Mas, se o Pai temum relacionamento aberto com os filhos e eles conhecem sua nova situação, seu novo relacionamento, fica bem complicado...os lugares tradicionalmente gays não são "kids friendly"...em alguns lugares dominados por familias talvez vc se sinta "olhado de esgueio"...(eu já desencanei faz tempo!)
E para viajar então? Vc não gostaria de viajar com outras familias homoparentais? para que suas crianças pudessem ter contato com a diversidade? Existe este lugar? As poucas posadas que se dizem GLS ou Friendly, não tem a perspectiva de familias homossexais, muito menos com filhos...
Nada disto existe, simplesmente estes espaços não existem!
E você o que faria, ou o que faz, quando sai com seus filhos?
15 de junho de 2005
14 de junho de 2005
a Mãe que sai do armário
Hoje uma amiga minha, a Tati, "saiu do armário para seu filho", teve "A" conversa com ele! Pelo que ela me contou a conversa não foi nenhuma surpresa para o filho, que se limitou a perguntar se a namorada dela seria sua madrasta...
Mas a minha amiga devia estar muito assustada, muito ansiosa, para que a conversa acabasse logo, depois vou pedir para ela que faça um resumo da conversa e das sensações...
Para a maioria dos homossexuais que não pretendem ter filhos esta é uma hipotese remota e talvez assustadora, como muitas vezes é assutador sair do armário para qualquer um.
Muitos inclusive pensam que este é um dos impedimentos para que um homossexual ou um casal homossexual, tenha filhos, imaginar as dificuldades que estes filhos enfrentariam na sociedade por terem dois pais ou duas mães, preconceito, o sofrimento...e simpelsmente desistem da ideia de ter filhos.
Mas porque contar? Porque não deixar a criança descobrir por si só? Assim ela fica mais tempo sem sofrer...(aliás, este é o mesmo argumento quando decidimos não contar para nossos pais, nossas mães...)
Meu argumento, e que parece ter ajudado a Tati, foi de que a verdade é o unico caminho, deixar nosso filho descobrir isto com um amiguinho ou com algum parente preconceituoso e ter que se deparar com a pergunta: "Pai , meu amigo falou que você é viado, isto é verdade?" deve ser bem pior não é?
Então minha reflexão é que os pais e mães homoafetivos é que devem trazer esta refelexão para a família, devem abordar este assunto, se possível aos poucos, mostrando as diferenças entre as pessoas, os exemplos em livros, novelas e filmes; se achar um livrinho, otimo, se não achar invente vc mesmo as estorias que mostrem as diferneças, os amores proibidos que sempre saem vencedores...
Não espere o momento que vc achar que ele está suficientemente maduro para ter "A" conversa, quando chegar la´vc já vai ter se escondido e mentido muito para sua criança, sobre a "tia" sempre presente ou aquele super "amigo" com quem o papai viaja sempre...
Não queremso que nossos filhos sofram, não queremos magoá-los e a melhro maneira de faazer isto é termos a verdade de nosso lado não acham?
E vc? pretende ter filhos? Já conversou com eles sobre isto?
Mas a minha amiga devia estar muito assustada, muito ansiosa, para que a conversa acabasse logo, depois vou pedir para ela que faça um resumo da conversa e das sensações...
Para a maioria dos homossexuais que não pretendem ter filhos esta é uma hipotese remota e talvez assustadora, como muitas vezes é assutador sair do armário para qualquer um.
Muitos inclusive pensam que este é um dos impedimentos para que um homossexual ou um casal homossexual, tenha filhos, imaginar as dificuldades que estes filhos enfrentariam na sociedade por terem dois pais ou duas mães, preconceito, o sofrimento...e simpelsmente desistem da ideia de ter filhos.
Mas porque contar? Porque não deixar a criança descobrir por si só? Assim ela fica mais tempo sem sofrer...(aliás, este é o mesmo argumento quando decidimos não contar para nossos pais, nossas mães...)
Meu argumento, e que parece ter ajudado a Tati, foi de que a verdade é o unico caminho, deixar nosso filho descobrir isto com um amiguinho ou com algum parente preconceituoso e ter que se deparar com a pergunta: "Pai , meu amigo falou que você é viado, isto é verdade?" deve ser bem pior não é?
Então minha reflexão é que os pais e mães homoafetivos é que devem trazer esta refelexão para a família, devem abordar este assunto, se possível aos poucos, mostrando as diferenças entre as pessoas, os exemplos em livros, novelas e filmes; se achar um livrinho, otimo, se não achar invente vc mesmo as estorias que mostrem as diferneças, os amores proibidos que sempre saem vencedores...
Não espere o momento que vc achar que ele está suficientemente maduro para ter "A" conversa, quando chegar la´vc já vai ter se escondido e mentido muito para sua criança, sobre a "tia" sempre presente ou aquele super "amigo" com quem o papai viaja sempre...
Não queremso que nossos filhos sofram, não queremos magoá-los e a melhro maneira de faazer isto é termos a verdade de nosso lado não acham?
E vc? pretende ter filhos? Já conversou com eles sobre isto?
13 de junho de 2005
Escocia Recomenda Adoção por Casal Gay
Vejam esta noticia que saiu no Mix Brasil, uma comissão do legislativo aprova a adoção por casais homossexuais...como digo ás vezes...comendo pelas beiradas...
13/6/2005 - 14:1
:: Escócia: comissão recomenda adoção por casal gay
Um documento publicado nesse domingo, 13/6, do The Scottish Executive, comissão que assessora as decisões do legislativo na Escócia, recomenda que a lei de adoção, existente no país há 25 anos, seja estendida a casais do mesmo sexo.
Pela lei em vigor, somente casais hétero ou pessoas solteiras podem adotar. Se um casal gay criar um filho, apenas um dos dois poderá registrá-lo como pai ou mãe.
Depois de quatro anos de análise sobre o tema, a comissão concluiu que a lei atual não é mais adequada à realidade. Os casais que pretendem adotar deverão provar que estão em um relacionamento estável em que haja compromisso familiar.
O legislativo já preparou a adaptação da lei, mas ainda não conseguiu colocá-la em vigor devido a ações da Igreja Católica na Escócia contrárias à extensão dos direitos.
13/6/2005 - 14:1
:: Escócia: comissão recomenda adoção por casal gay
Um documento publicado nesse domingo, 13/6, do The Scottish Executive, comissão que assessora as decisões do legislativo na Escócia, recomenda que a lei de adoção, existente no país há 25 anos, seja estendida a casais do mesmo sexo.
Pela lei em vigor, somente casais hétero ou pessoas solteiras podem adotar. Se um casal gay criar um filho, apenas um dos dois poderá registrá-lo como pai ou mãe.
Depois de quatro anos de análise sobre o tema, a comissão concluiu que a lei atual não é mais adequada à realidade. Os casais que pretendem adotar deverão provar que estão em um relacionamento estável em que haja compromisso familiar.
O legislativo já preparou a adaptação da lei, mas ainda não conseguiu colocá-la em vigor devido a ações da Igreja Católica na Escócia contrárias à extensão dos direitos.
10 de junho de 2005
Namorado previne DST
Pessoal, vejam o POST que colocaram naquela imagem de fogos de artificio que postei ontem. è uma notícia do Estruturação
A Eliana está contando de uma campanha do grupo estruturação que vai celebrar o dia dos namorados! Eles dizem que os relacionamentos estaveis e monogâmicos são uma efetiva medida de prevenção de doenças sexualmente transmissíveis.
O que vc acha?
Eu até concordo, especialmente entre os homossexuais masculinos eu sinto que quando o homem tem uma parceiro fixo ele não se envolvem em tantos relacionamentos rápidos, e todos sabemos que a multiplicidade de parceiros pode ser um fator de risco para DST/AIDS.
Se o cara está envolvido emocionalemtne com alguem, se eles tem um acordo de fidelidade, se se gostam e querem construir algo juntos eles não temmotivos de sair á caça e transar com qualquer um!
É tão bom ter namorado! E oque é melhor, é bom e saudável...para a auto estima, para a saude mental e emocional
E achoque os jovens homossexuais não percebem isto,para eles,que começam a perceber as dificuldades de ser homossexual perante a sociedade, a uncia possibilidade de futuro é a solidão,entremadas por momentos de relações furtivas. Eles não se imaginam numa relação profunda, duradoura, não imaginam filhos, não imaginam futuro...
E a falta de futuro com cereza atinge a auto estima deles...
O que vc acha disto? Um namorado previne AIDS?
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Quer casar com um milionário?
AH! Achei um jeito da sua mãe não reclamar mais do filho dela querer casar com outro cara!!
O Mix Brasil publicou uma materia sobre o CLUBE dos MILIONARIOS GAYS, è isto mesmo!!!, um clube que reune homens casadouros que movimentam mais de 1 milhão de dolares por ano em suas contas! Veja em http://mixbrasil.uol.com.br/cultura/especiais/millions/million.asp,
Deste jeito acho que ai sua mãe vai ter o genro que pediu a Deus...já que sua irmã não deu jeito (risos) Será que o preconceito de nossos familiares vai diminuir quando conhecerem seu novo namorado?
Ah, esqueci de acrescentar, que pela descrição que eles fazem deles mesmos, no link vc pode ler os anuncios, eles são todos educados, bonitos, esportistas, cultos...enfim...
E sabe como é...."Pai pobre é destino, marido pobre é burrice!"
O Mix Brasil publicou uma materia sobre o CLUBE dos MILIONARIOS GAYS, è isto mesmo!!!, um clube que reune homens casadouros que movimentam mais de 1 milhão de dolares por ano em suas contas! Veja em http://mixbrasil.uol.com.br/cultura/especiais/millions/million.asp,
Deste jeito acho que ai sua mãe vai ter o genro que pediu a Deus...já que sua irmã não deu jeito (risos) Será que o preconceito de nossos familiares vai diminuir quando conhecerem seu novo namorado?
Ah, esqueci de acrescentar, que pela descrição que eles fazem deles mesmos, no link vc pode ler os anuncios, eles são todos educados, bonitos, esportistas, cultos...enfim...
E sabe como é...."Pai pobre é destino, marido pobre é burrice!"
9 de junho de 2005
8 de junho de 2005
Não dá para esperar um pouquinho?
Outro dia eu li um comentário como este em relação á reinvidicação das minorias GLTTB que lutam pela aprovação do pacto civil, da parceria civil. "Porque vocês insistem em brigar por isto? A maioria de vcs (gays) nem vai usar isto... Não dá para vcs esperarem mais alguns anos até que o pessoal se acostume..."
Ora..esperar que o pessoal acostume com o que? Esperar mais quanto tempo? O projeto da Marta, que nem atual é mais, já tem 10 anos parado no congresso...esperando para entrar na pauta...esperando ...
Esperar o que?
Esperar mais uma geração de cidadãos de segunda categoria atingirem a idade adulta sentindo que os sentimentos que tem por outras pessoas não são dignos e não recebem a tutela do estado?
Ou talvez esperar uma geração de crianças crescerem sabendo que a união de seus dois pais ou duas mães é errada porque não é autorizada pelo estado e não é aceita pela igreja?
Esperar mais pessoas sentirem vergonha, esperar mais pessoas terem que falar alto para terem seus direitos, esperar para dividir imposto de renda, esperar, esperar, esperar....
Ou talvez, esperar a sociedade perceber que existe uma diferença entre os GoGo boys que se exibem na parada e as Drag Queens de programas de tv, entre as meninas masculinizadas e os meninos efeminados...mas isto não é preciso esperar, todos eles tem seus direitos e devemos garanti-los
Eu, particularmente particularizado na minha pessoa, CANSEI DE ESPERAR!
E vc? está disposto a esperar?
Ora..esperar que o pessoal acostume com o que? Esperar mais quanto tempo? O projeto da Marta, que nem atual é mais, já tem 10 anos parado no congresso...esperando para entrar na pauta...esperando ...
Esperar o que?
Esperar mais uma geração de cidadãos de segunda categoria atingirem a idade adulta sentindo que os sentimentos que tem por outras pessoas não são dignos e não recebem a tutela do estado?
Ou talvez esperar uma geração de crianças crescerem sabendo que a união de seus dois pais ou duas mães é errada porque não é autorizada pelo estado e não é aceita pela igreja?
Esperar mais pessoas sentirem vergonha, esperar mais pessoas terem que falar alto para terem seus direitos, esperar para dividir imposto de renda, esperar, esperar, esperar....
Ou talvez, esperar a sociedade perceber que existe uma diferença entre os GoGo boys que se exibem na parada e as Drag Queens de programas de tv, entre as meninas masculinizadas e os meninos efeminados...mas isto não é preciso esperar, todos eles tem seus direitos e devemos garanti-los
Eu, particularmente particularizado na minha pessoa, CANSEI DE ESPERAR!
E vc? está disposto a esperar?
7 de junho de 2005
ADOÇÃO por HOMOSSEXUAIS
Em 3 de março,o juiz Siro Darlan recebeu a Comenda da paz CHICO XAVIER, e deu uma entrevista para o Jornal Revelação do cusro de JOrnalismo da Universidade de Uberaba. Eu extrai um texto em que ele fala de adoção. Se quiser ler a entrevista completa clique no link
"JORNALISTA: Em 1997 o Sr. foi o primeiro, no Rio de Janeiro, a deferir uma adoção a um homossexual. Aguinaldo Silva está tratando da relação entre Homossexualidade e Adoção, na atual novela das 9. O que o Sr. pensa a respeito da retratação desse tema na telenovela?
JUIZ SIRO DARLAN: Eu acho importante. Eu acho que as novelas temáticas trazem a reflexão para a população de uma forma bastante séria. Temas importantes, como a Glória Peres sempre faz novelas temáticas sobre a questão da drogadição. Agora, essa novela também tratou, de forma muito superficialmente, do Alzhaimer e está tratando dessa questão do homossexualismo. Na verdade, eu deferi a adoção para uma pessoa, porque não se pode deferir para casal homossexual porque a lei ainda não autoriza a união matrimonial de pessoas do mesmo sexo. Porque o juiz quando aprecia uma causa, ele tem que apreciar essa causa, primeiro, moldada pela legalidade. Vocênão pode apreciar uma causa, com base em preconceitos. ‘Ah, eu não vou dar a adoção porque fulano é negro…ou judeu…ou nazista’. Todos esses critérios são critérios que a lei proíbe expressamente. Preconceito e discriminação são expressamente proibidos pela nossa constituição. Então nenhum juiz pode fundamentar ‘eu não vou dar a adoção porque essa pessoa é homossexual’, isso é uma ilegalidade. O que você tem que avaliar é se essa pessoa tem condição de ser pai, de ser mãe e de suprir a necessidades afetivas, emocionais, e também econômicas daquela criança. Se aquela pessoa atinge esses critérios objetivos, e a equipe técnica - porque o juiz não decide uma causa dessa sozinho - existe um laudo, de um assistente social e de um psicólogo, que vai dizer ao juiz se ela é idônea ou não. Você pode ter uma pessoa heterossexual, que seja um mau caráter, e que só vai fazer mal àquela criança. E você pode ter uma pessoa que é homossexual, e que é uma pessoa totalmente benéfica na convivência com aquela criança.
Então, quando eu deferi, eu deferi porque a equipe técnica falou: ‘Esse senhor, ele tem essas características: ele é professor de inglês, ele trabalha em tal lugar, ele é solteiro, mas a preferência sexual dele é por um companheiro, que vive com ele. Mas ele é uma pessoa idônea, do bem, da paz, uma pessoa capaz de criar e educar essa criança com amor.’ Ponto final, e é isso que me interessa. Então eu deferi, dizem que foi a primeira adoção, pelo menos conhecida, por homossexual. Eu por acaso tenho acompanhado essa adoção. Mais, porque a pessoa se prestou a escrever um livro sobre a experiência. Se você tiver interesse, o livro se chama o "Retrato em Branco e Preto", de Ângelo Pereira. É um livro em que ele narra essa experiência que ele adotou um menino, negro, que tinha um ano de idade, que estava abandonado em uma instituição e com problemas de saúde. Hoje, esse menino deve estar com uns 8 anos, estuda em um belo colégio, tem um acompanhamento psicológico, tem um desenvolvimento saudável e vive com esse pai, que cria, que educa. Feliz da vida! O que seria dessa criança se a gente tivesse impedido essa adoção? Viveria eternamente em uma instituição, até os 18 anos. Quando completasse 18 anos, a instituição falaria ‘Vai embora!’, e que família? Que referência? Foi uma criança salva por esse senhor que adotou, e que, por acaso, é homossexual.
Por outro lado, nós temos também quantos pais biológicos que são homossexuais.Seria o caso da gente tirar essa criança desse pai só porque ele é homossexual? Ele é pai biológico, ele gerou aquela pessoa. Nós sabemos, às vezes, até essa homossexualidade se manifesta depois de um casamento, já na idade madura, e aí ninguém fala em retirar aquela criança daquele pai, porque seria uma violência, tal qual é violência você negar a adoção só porque a pessoa é homossexual. Então a novela está trazendo a reflexão, um casal, de duas mulheres, que resolve dar uma família a uma criança. Esse o tema. Isso é que tem que ser refletido. ‘O homossexual vai influenciar nas tendências da educação do menino?’ Vai. E quantos homossexuais são filhos de heterossexuais? Não tenho argumentos que não sejam esses ao combate à discriminação, ao preconceito."
"JORNALISTA: Em 1997 o Sr. foi o primeiro, no Rio de Janeiro, a deferir uma adoção a um homossexual. Aguinaldo Silva está tratando da relação entre Homossexualidade e Adoção, na atual novela das 9. O que o Sr. pensa a respeito da retratação desse tema na telenovela?
JUIZ SIRO DARLAN: Eu acho importante. Eu acho que as novelas temáticas trazem a reflexão para a população de uma forma bastante séria. Temas importantes, como a Glória Peres sempre faz novelas temáticas sobre a questão da drogadição. Agora, essa novela também tratou, de forma muito superficialmente, do Alzhaimer e está tratando dessa questão do homossexualismo. Na verdade, eu deferi a adoção para uma pessoa, porque não se pode deferir para casal homossexual porque a lei ainda não autoriza a união matrimonial de pessoas do mesmo sexo. Porque o juiz quando aprecia uma causa, ele tem que apreciar essa causa, primeiro, moldada pela legalidade. Vocênão pode apreciar uma causa, com base em preconceitos. ‘Ah, eu não vou dar a adoção porque fulano é negro…ou judeu…ou nazista’. Todos esses critérios são critérios que a lei proíbe expressamente. Preconceito e discriminação são expressamente proibidos pela nossa constituição. Então nenhum juiz pode fundamentar ‘eu não vou dar a adoção porque essa pessoa é homossexual’, isso é uma ilegalidade. O que você tem que avaliar é se essa pessoa tem condição de ser pai, de ser mãe e de suprir a necessidades afetivas, emocionais, e também econômicas daquela criança. Se aquela pessoa atinge esses critérios objetivos, e a equipe técnica - porque o juiz não decide uma causa dessa sozinho - existe um laudo, de um assistente social e de um psicólogo, que vai dizer ao juiz se ela é idônea ou não. Você pode ter uma pessoa heterossexual, que seja um mau caráter, e que só vai fazer mal àquela criança. E você pode ter uma pessoa que é homossexual, e que é uma pessoa totalmente benéfica na convivência com aquela criança.
Então, quando eu deferi, eu deferi porque a equipe técnica falou: ‘Esse senhor, ele tem essas características: ele é professor de inglês, ele trabalha em tal lugar, ele é solteiro, mas a preferência sexual dele é por um companheiro, que vive com ele. Mas ele é uma pessoa idônea, do bem, da paz, uma pessoa capaz de criar e educar essa criança com amor.’ Ponto final, e é isso que me interessa. Então eu deferi, dizem que foi a primeira adoção, pelo menos conhecida, por homossexual. Eu por acaso tenho acompanhado essa adoção. Mais, porque a pessoa se prestou a escrever um livro sobre a experiência. Se você tiver interesse, o livro se chama o "Retrato em Branco e Preto", de Ângelo Pereira. É um livro em que ele narra essa experiência que ele adotou um menino, negro, que tinha um ano de idade, que estava abandonado em uma instituição e com problemas de saúde. Hoje, esse menino deve estar com uns 8 anos, estuda em um belo colégio, tem um acompanhamento psicológico, tem um desenvolvimento saudável e vive com esse pai, que cria, que educa. Feliz da vida! O que seria dessa criança se a gente tivesse impedido essa adoção? Viveria eternamente em uma instituição, até os 18 anos. Quando completasse 18 anos, a instituição falaria ‘Vai embora!’, e que família? Que referência? Foi uma criança salva por esse senhor que adotou, e que, por acaso, é homossexual.
Por outro lado, nós temos também quantos pais biológicos que são homossexuais.Seria o caso da gente tirar essa criança desse pai só porque ele é homossexual? Ele é pai biológico, ele gerou aquela pessoa. Nós sabemos, às vezes, até essa homossexualidade se manifesta depois de um casamento, já na idade madura, e aí ninguém fala em retirar aquela criança daquele pai, porque seria uma violência, tal qual é violência você negar a adoção só porque a pessoa é homossexual. Então a novela está trazendo a reflexão, um casal, de duas mulheres, que resolve dar uma família a uma criança. Esse o tema. Isso é que tem que ser refletido. ‘O homossexual vai influenciar nas tendências da educação do menino?’ Vai. E quantos homossexuais são filhos de heterossexuais? Não tenho argumentos que não sejam esses ao combate à discriminação, ao preconceito."
6 de junho de 2005
Gays e Mulheres Heteros gostam do mesmo cheirinho....
Não sei se vcs viram uma materia recente, que falava que cientistas suecos descobriram que o odor do feromônio masculino, do suor do ser humano do genero masculino, atraia sexualmente homens gays e mulheres heterosexuais.
O que vc acha disto?
Eu vou dizer, sou muito mais um homem perfumado do que um "estivador" no final do expediente, mesmo que ele seja o Brad Pitt ou o Tom Cruise. Qualquer um "com banho" é melhor do que ao natural! Mesmo eu tendo um nariz bem avantajado!
Porque eles - os cientistas - insistem em achar um viés biológico para a homossexualidade? Isto sempre me preocupa...a minha quase certeza é que, a partir do momento que eles conseguirem provar que a homossexualidade advem de um "disturbio", para não dizer doença, genética, eles com certeza passarão a procurar uma terapia, e ai teremos que passar mais uns 3 seculos provando que não queremos ser curados! Aliás, quem sabe também possamos descobrir que na realidade a heterossexualidade é que está fora da "normalidade" e que esta também pode ser curada.
Mas, vou te dizer, quem deve estar preocupado mesmo com esta noticia são os fabricantes de perfume! Quais serão os proximos lançamentos da industria de cosmeticos? EAU DU CÊCÊ no lugar de fragrancias amadeiradas?
E você, gostas de que cheirinhos?
5 de junho de 2005
O que é mesmo uma família?
Por curiosidade procurei um dicionário para ler sobre o conceito de família, veja o que diz o "Aurélio":
família sf. 1. Pessoas aparentadas que vivem, em geral, na mesma casa, particularmente o pai, a mãe e os filhos. 2. pessoas do mesmo sangue 3. ascendência 4. Genet. Conjunto de Gêneros afins.
Interessante não é? acho que todo mundo já tinha feito isto não e´? tentado entender um conceito a partir de sua definição.
Então, pelo dicionário, os grupos formados por dois homens ou duas mulheres, com ou sem filhos, cabem perfeitamente na definição de família.
E ONDE NÂO CABE A DEFINIÇÃO DE FAMILIA para as FAMILIAS HOMOPARENTAIS?
Veja o que diz o Michaelis:
família, do Lat. família s. f., 1.o pai, a mãe e os filhos; 2.conjunto de parentes por consanguinidade ou por afinidade; 3.pessoas do mesmo sangue; 4.descendência, linhagem, estirpe; 5.unidade de classificação dos seres vivos baseada em caracteres morfológicos e fisiológicos comuns (grupo taxionómico); 6.conjunto de vocábulos que têm a mesma raiz; 7.conjunto de pessoas da mesma seita, fé, sistema, profissão, etc. ; 8.grupo de minerais de composição e propriedades semelhantes; 9.ant.,conjunto de criados ou escravos.
E AQUI, ONDE ESTÁ DEFINIDO QUE DOIS HOMENS OU DUAS MULHERES NÃO FORMAM UM CONJUNTO DE PARENTES POR AFINIDADE?
Então? Se os filólogos, que estudam a origem e o real significado das palavras, dizem que o conceito de família não está ligado nem ás definições jurídicas nem ás definições religiosas, porque toda vez que falamos em família homossexuail as pessoas insistem em ler CASAMENTO GAY?
Porque devem existir algumas pessoas que podem estabelecer seus conceitos de família e outras que são "obrigadas" a segui-las? Qual sua opinião sobre isto?
família sf. 1. Pessoas aparentadas que vivem, em geral, na mesma casa, particularmente o pai, a mãe e os filhos. 2. pessoas do mesmo sangue 3. ascendência 4. Genet. Conjunto de Gêneros afins.
Interessante não é? acho que todo mundo já tinha feito isto não e´? tentado entender um conceito a partir de sua definição.
Então, pelo dicionário, os grupos formados por dois homens ou duas mulheres, com ou sem filhos, cabem perfeitamente na definição de família.
E ONDE NÂO CABE A DEFINIÇÃO DE FAMILIA para as FAMILIAS HOMOPARENTAIS?
Veja o que diz o Michaelis:
família, do Lat. família s. f., 1.o pai, a mãe e os filhos; 2.conjunto de parentes por consanguinidade ou por afinidade; 3.pessoas do mesmo sangue; 4.descendência, linhagem, estirpe; 5.unidade de classificação dos seres vivos baseada em caracteres morfológicos e fisiológicos comuns (grupo taxionómico); 6.conjunto de vocábulos que têm a mesma raiz; 7.conjunto de pessoas da mesma seita, fé, sistema, profissão, etc. ; 8.grupo de minerais de composição e propriedades semelhantes; 9.ant.,conjunto de criados ou escravos.
E AQUI, ONDE ESTÁ DEFINIDO QUE DOIS HOMENS OU DUAS MULHERES NÃO FORMAM UM CONJUNTO DE PARENTES POR AFINIDADE?
Então? Se os filólogos, que estudam a origem e o real significado das palavras, dizem que o conceito de família não está ligado nem ás definições jurídicas nem ás definições religiosas, porque toda vez que falamos em família homossexuail as pessoas insistem em ler CASAMENTO GAY?
Porque devem existir algumas pessoas que podem estabelecer seus conceitos de família e outras que são "obrigadas" a segui-las? Qual sua opinião sobre isto?
4 de junho de 2005
OPINIÃO DE GENTE FAMOSA SOBRE A HOMOSSEXUALIDADE:
Extraido da Revista FEMME, ano 3, No 9 pg 26
Caixa Postal 716 Santos/SP Cep: 11001-970
GLORIA PIRES, ATRIZ: "O amor homossexual é tão verdadeiro quanto o amor
heterossexual" (Revista Contigo, 30-04-96)
ANDRÉ GONÇALVES, ATOR: "Tenho a minha definição. Eu sou um cara normal.
Já me apaixonei por homem, já me apaixonei por mulher e já tive amores
platônicos. Não tenho preconceito em relação a nada, não tenho mesmo."
(Revista Domingo, Rio, 22-10-1995)
FERNANDA MONTENEGRO, ATRIZ: " Sem os gays a alegria fica triste" (O
Repórter, No 50-1981)
LUCÉLIA SANTOS, ATRIZ: " Minha participação na Olimpíada Gay do Rio ,
uma forma de me manifestar contra o preconceito que a sociedade
brasileira mantém contra os homossexuais" (Isto É, No 1341)
CHICO XAVIER, LÍDER ESPÍRITA: "Observadas as tendências dos
companheiros reencarnados nessa faixa de prova ou de experiência,
é forçoso se lhe dê o amparo educativo adequado, tanto quanto se
administra instrução à maioria heterossexual. Todos os assuntos nesta
área da evolução e da vida se especificam na intimidade e na consciência
de cada um" (Vida e sexo/82)
DOM DAMASCENO DE ASSIS, SECRETÁRIO DA CNBB: "A Igreja reconhece a
dignidade de todos. Não definimos ou rotulamos ninguém a partir de sua
orientação sexual. O Importante é que todos são Criaturas de Deus"
(Folha de SP, 22-06-1995)
PASTOR NOEMIAS MARIEN, PRESBITERIANO: " O Profeta Ezequiel, em seus
oráculos sobre Sodoma e Gomorra, revela que o ser homossexual não é
pecado" (Veja 06/95)
EDINHO DE GANTOIS, OGAN DO TERREIRO DE MÃE MENININHA:" O Candomblé não
condena o homossexual. Tem santos como Oxumaré e Logun-Edé que
apresentam de seis em seis meses sexo diferente" (Correio da Bahia,
05-05-1980)
FREUD: "O homossexualismo não é nada de quem alguém deva
envergonhar-se. Não é vício nem degradação. Não pode ser classificado
como doença" (Carta de Freud a uma mãe em 1935)
DÉBORAH MARTINS, PEDAGOGA: "O homossexualismo é um passo para a
libertação das pessoas. Uma libertação total. Ser homossexual é ser
livre, sem artifícios" (Correio da Bahia, 05-05-1980)
LUÍS FERNANDO VERÍSSIMO, ESCRITOR: " Deixaria minha irmã casar-se com um
deles. Ele é que não iria querer" (Folha de SP, 30-10-1982)
JOSÉ GAIARSA, PSICÓLOGO: "A homossexualidade é muito mais natural que a
heterossexualidade" (Isto É, 22-03-1995)
TERESA ADALA SELL, PSICÓLOGA: "Tentar a cura do homossexualismo é
estabelecer uma farsa que só aumenta a angústia do paciente" (Veja,
12-05-1993)
ITAMAR FRANCO, EX-PRESIDENTE DO BRASIL: "Os homossexuais estão certos.
Acho que eles têm direitos iguais a todo mundo" (Shopping News, SP,
16-05-1993)
JOSÉ GENOÍNO, DEPUTADO FEDERAL, SP: " Não queremos homens libertos pela
metade, a constitução deve garantir liberdade para todos" (Jornal da
Tarde, 10-06-1987)
Caixa Postal 716 Santos/SP Cep: 11001-970
GLORIA PIRES, ATRIZ: "O amor homossexual é tão verdadeiro quanto o amor
heterossexual" (Revista Contigo, 30-04-96)
ANDRÉ GONÇALVES, ATOR: "Tenho a minha definição. Eu sou um cara normal.
Já me apaixonei por homem, já me apaixonei por mulher e já tive amores
platônicos. Não tenho preconceito em relação a nada, não tenho mesmo."
(Revista Domingo, Rio, 22-10-1995)
FERNANDA MONTENEGRO, ATRIZ: " Sem os gays a alegria fica triste" (O
Repórter, No 50-1981)
LUCÉLIA SANTOS, ATRIZ: " Minha participação na Olimpíada Gay do Rio ,
uma forma de me manifestar contra o preconceito que a sociedade
brasileira mantém contra os homossexuais" (Isto É, No 1341)
CHICO XAVIER, LÍDER ESPÍRITA: "Observadas as tendências dos
companheiros reencarnados nessa faixa de prova ou de experiência,
é forçoso se lhe dê o amparo educativo adequado, tanto quanto se
administra instrução à maioria heterossexual. Todos os assuntos nesta
área da evolução e da vida se especificam na intimidade e na consciência
de cada um" (Vida e sexo/82)
DOM DAMASCENO DE ASSIS, SECRETÁRIO DA CNBB: "A Igreja reconhece a
dignidade de todos. Não definimos ou rotulamos ninguém a partir de sua
orientação sexual. O Importante é que todos são Criaturas de Deus"
(Folha de SP, 22-06-1995)
PASTOR NOEMIAS MARIEN, PRESBITERIANO: " O Profeta Ezequiel, em seus
oráculos sobre Sodoma e Gomorra, revela que o ser homossexual não é
pecado" (Veja 06/95)
EDINHO DE GANTOIS, OGAN DO TERREIRO DE MÃE MENININHA:" O Candomblé não
condena o homossexual. Tem santos como Oxumaré e Logun-Edé que
apresentam de seis em seis meses sexo diferente" (Correio da Bahia,
05-05-1980)
FREUD: "O homossexualismo não é nada de quem alguém deva
envergonhar-se. Não é vício nem degradação. Não pode ser classificado
como doença" (Carta de Freud a uma mãe em 1935)
DÉBORAH MARTINS, PEDAGOGA: "O homossexualismo é um passo para a
libertação das pessoas. Uma libertação total. Ser homossexual é ser
livre, sem artifícios" (Correio da Bahia, 05-05-1980)
LUÍS FERNANDO VERÍSSIMO, ESCRITOR: " Deixaria minha irmã casar-se com um
deles. Ele é que não iria querer" (Folha de SP, 30-10-1982)
JOSÉ GAIARSA, PSICÓLOGO: "A homossexualidade é muito mais natural que a
heterossexualidade" (Isto É, 22-03-1995)
TERESA ADALA SELL, PSICÓLOGA: "Tentar a cura do homossexualismo é
estabelecer uma farsa que só aumenta a angústia do paciente" (Veja,
12-05-1993)
ITAMAR FRANCO, EX-PRESIDENTE DO BRASIL: "Os homossexuais estão certos.
Acho que eles têm direitos iguais a todo mundo" (Shopping News, SP,
16-05-1993)
JOSÉ GENOÍNO, DEPUTADO FEDERAL, SP: " Não queremos homens libertos pela
metade, a constitução deve garantir liberdade para todos" (Jornal da
Tarde, 10-06-1987)
3 de junho de 2005
Lembrem que o dia dos namorados est� chegando...ai pinta todo aquele stress, dezenas de casaizinhos - heteros - demonstrando seu carinho em publico e os casais homoafetivos tendo que se esconder...pois o "amor que n�o ousa dizer o nome" pode chocar os outros...
Posted by Hello
Posted by Hello
2 de junho de 2005
Pai Gay = Filho Gay ?
Filho de peixe, peixinho será?
Acho que essa é a principal dúvida que está implícita quando falamos sobre a criação de filhos por homossexuais, uma criança criada por um homossexual tem maior tendência a se tornar homossexual?
A resposta é NÃO!
Para corroborar essa minha afirmação, eu poderia fazer uso de estudos, de pesquisas, de teses de mestrado, de publicações na área de psicologia, sociologia, filosofia e medicina; mas prefiro pensar junto com você, para tirarmos nossas próprias conclusões, baseadas inclusive nas questões mais freqüentes sobre a homossexualidade.
Para começarmos a refletir sobre esse assunto, acho que temos que definir as “origens” da homossexualidade.
Se levantarmos a hipótese da criança nascer homossexual por questões genéticas, teríamos que revogar todas as teorias sobre a transmissão de genes, afinal de contas, você conhece algum homossexual cujos pais biológicos são homossexuais? Ou cujos avós ou bisavós são homossexuais?
E também, se o argumento for que a homossexualidade se origina no ambiente em que a pessoa vive, a pergunta será a mesma: Quantos homossexuais que você conhece foram criados em ambientes com a presença de homossexuais?
Daí já podemos fazer duas reflexões que são verdadeiras e podem ser provadas estatisticamente:
- Filhos biológicos de homossexuais não têm maior tendência a serem homossexuais.
- Crianças educadas em lares com a presença de homossexuais não têm maior tendência a se tornarem homossexuais.
Outro argumento de caráter sociológico é a hipótese que os homossexuais são justamente as crianças frutos de lares desestruturados, com o famoso “Pai ausente”... mas é fácil perceber que se fosse assim, o percentual de homossexuais seria bem maior, pois a figura do pai ausente era praticamente um ícone dos ultimos 2 séculos de evolução humana, especialmente depois da revolução industrial, onde se enfatizou a questão do macho provedor. Ou seja, a teoria do lar desestruturado não justifica para que se impeça um homossexual de criar pessoas felizes e saudáveis.
Também se ouve dizer que se deve impedir a criação de crianças por homossexuais porque elas crescerão em ambientes degradados, de “moral duvidosa”, onde os conceitos de família, de amor, de fidelidade, não são conceitos éticos, que os pais e mães homossexuais querem forçar que seus filhos sigam seus caminhos, que pais e mães homossexuais querem que seus filhos sejam homossexuais e fazem tudo neste sentido...Santa bobagem! Como diria o menino prodígio.
Eu garanto que qualquer pessoa que tenha enfrentado dificuldades na vida para ser quem é, para poder amar quem quer, para poder viver sem ser discriminado, não iria querer nada parecido para seus filhos. Garanto a vocês que nenhum pai ou mãe ficaria “satisfeito” em ter um filho homossexual. Todos nós amamos nossos filhos e queremos que sejam felizes, que sofram menos, que chorem menos.
A única “diferença” é que pais e mães homossexuais estão constantemente preocupados em mostrar aos seus filhos, sobrinhos e filhos de amigos, que cada ser humano é único, que os sentimentos e sensações são direitos de cada um.
A “diferença” é que pais e mães homossexuais não expulsam seus filhos de casa por eles estarem felizes por se relacionarem com uma pessoa do mesmo sexo. Não teríamos vergonha de nossos filhos!
No nosso país:
- Homossexuais são impedidos legalmente de criarem filhos em comum justamente porque as pessoas acham que as uniões não são sérias, que são relacionamentos baseados única e exclusivamente em sexo, e que são desfeitos por outra coisa melhor, ou diferente, a cada final de semana.
- Homossexuais não podem criar filhos porque são impedidos de se unirem perante a lei de um país que se diz laico, e também porque são impedidos de construírem um patrimônio em comum para garantir o futuro de seus filhos como outras famílias fazem.
- Homossexuais não devem criar crianças, biológicas ou adotivas, porque os homossexuais querem dominar o mundo e impor seu modo de vida a toda a população. Os homossexuais querem se tornar o segundo sexo.
- Homossexuais não podem ajudar outros seres humanos a se estruturarem, a crescerem, pois eles são seres humanos desestruturados, promíscuos, sem moral, sem ética.
Enquanto isso, enquanto esses argumentos, que você mesmo me ajudaria a derrubar com um pequeno sopro de bom senso e inteligência , sobreviverem, as nossas crianças continuarão a sofrer.
Os filhos homossexuais de pais heterossexuais continuarão com medo de que seus pais deixem de lhes amá-los se eles souberem a temida verdade.
Os filhos de pais e mães homossexuais continuarão sendo olhados com o canto do olho, em busca de algum “sintoma de anomalia”.
E seus filhos, como esta situação atinge eles?
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