4 de outubro de 2010

Grupo de Pais Gays se reune no Rio de Janeiro

Pela segunda vez este ano, o Grupo de Homens Homossexuais e Pais, se reunirá no Rio de Janeiro, no dia 9 de outubro.
Se você tiver interesse em participar desta reunião, entre em contato com a coordenadora, Vera Moris no email vemoris@uol.com.br .
Outra maneira de contatar o grupo é através do site que a Vera acaba de colocar no ar, http://www.homopater.com.br/
Se você sente que você, ou outro pai gay, pode se beneficiar destas reuniões, de troca de experiencias e vivências, entre em contato com ela, ajude a divulgar!

28 de setembro de 2010

LGBT vota em LGBT

Como já faço há alguns pleitos, votarei em candidatos LGBT. Mais uma vez me espantei de não encontrar nenhuma candidata lésbica em São Paulo. Temos até dois candidatos Drag, Salete Campari e Léo Aquila, mas nenhuma lésbica...achoque valeria a pena alguma estudiosa se debruçar sobre este assunto, para entender o porque desta eterna invisibilidade lésbica...e eu gosto tanto de minhas amigas sapas!

Para Deputado Federal meu voto vai para o ex-Sargento Fernando Alcântara, PSB, 4010, que protagonizou, há dois anos, um caso que foi amplamente divulgado, quando ele e seu companheiro (também do exèrcito) foram punidos, por suas atitudes de revelar abertamente seu relacionamento.
Atualmente ele dirige o instituto SER de Direitos Humanos e também faz parte do Grupo TORTURA NUNCA MAIS. Para saber mais clique aqui

Para deputado estadual meu voto vai para o Léo Aquila, PTB 14014, que além de ser um artista reconhecido, tem  uma plataforma de atuação politica já bem antiga, e nunca se nega a participar de causas que defendam os direitos LGBT, para saber mais sobre o LEO AQUILA clique aqui

Acho que a oportuninda de elegermos candidatos abertamente LGBT não deve ser perdida, mesmo que não concordemos como todas as posturas de nossos candidatos, eles são os corajosos que derma a cara a bater...

Mas tem sempre a opção TIRIRICA...

23 de setembro de 2010

Amor, Compromisso e Vida

Na última bienal de São Paulo, enquanto xeretava no estande da Taschen, eu encontrei um livro que me pareceu muito interessante: HOMENS, Retratos de Amor, Compromisso e Vida, de autoria do americano Anderson Jones, com fotografias de David Fields. A edição que encontrei é portuguesa, da Livros e Livros.

O livro já é meio antigo, foi editado em ingles em 1997, conta as estórias de 29 casais de homens e de sua relação, o livro dedica cerca de 4 paginas para cada casal, e trás também lindas fotos.
O que achei mais intressante é que o livro foca os "problemas" que os casais enfretaram para construir suas relações, e como eles lidaram e lidam com as situações cotidianas.
São casais que muitas vezes enfrentam diferenças significativas entre eles: um parceiro bem mais velho que o outro, um parceiro bem mais rico que o outro, um parceiro soropositivo e outro não, casais de etnias  e raças diferentes, casais em que um é mais famoso (cantor de rock) que o outro, um casal em que um deles sofre de transtorno bipolar, outro em que o parceiro foi casado e teve filhos e outro não, um que o parceiro é "cowboy" e o outro um executivo na cidade, e assim por diante.
Apesar do livro ter mais de 10 anos ele é extrememente contemporâneo pelos temas que aborda, eu fiquei bem fascinado, li numa tacada só as 130 páginas, e até reli depois algums estórias. Achei particularmente estimulante o fato deles, além de exporem suas relações, exporem os problemas da relações, o que muitos casais (gays ou não) relutam em abordar.
Eu até acabei pesquisando na net para ver se encontrava algo atual sobre estes casais, de tão entusiasmado que fiquei, e até achei!
Num casal, que era formado por um congressista americano e seu assessor parlamentar (bem mais novo) descobri que o congressista morreu em 2005 e o parceiro briga até hoje para tentar receber a pensão a que as famílias de deputados americanos tem direito.
Outro casal, numa super conincidência, estava se casando na semana passada! Após mais de 20 anos de vida em comum!
Muitos dos casais continuam juntos, alguns morreram, o cara que era casado com o homem soropositivo até montou uma fundação em homenagem ao companheiro depois que ele morreu...

Se alguém duvida que dois homens podem ter uma vida em comum, este livro pode ser uma lição de vida...Olha, é uma leitura que vale a pena!

Eu não achei em sites de livrarias, mas achei no site dos sebos (estantevirtual), também, se alguem tiver interesse talvez consiga achar em ingles - MenTogether -


15 de setembro de 2010

Grupo de Mães e Pais Homossexuais se reune neste domingo!

Temos prazer em convidá-los para a próxima reunião do Grupo de Mães e Pais LGBT.
Venha discutir conosco sobre as alegrias e dificuldades da maternidade/paternidade homo!

Aguardamos todos vocês! Tragam seus filhos, eles vão amar!
Próxima reunião:
Dia 19/09
Horário 15:00h
Local Rua do Manifesto, 2973 - Ipiranga (próximo ao metro Sacomã - linha verde)

Esperamos vocês!

Um abraço
Jéssica e Carina

9 de setembro de 2010

Black or Gay? O que é mais fácil?

Neste fim de semana acompanhei o "namorido" a um congresso da área de medicina que ele é especialista. O encerramento, no Pier Mauá, teve um grande jantar e um show incrível. Estavamos nos divertindo vendo a grande quantidade de médicos gays, e seus companheiros, muitos sem fazer nenhum esforço para serem "discretos" com a sociedade sempre pede.
E, quando estava lá, como que num estalo, comecei a me aperceber da ausência de negros no recinto...
Não haviam medicos e médicas negros, nem mesmo esposas ou maridos de médicos que fossem negros (em um casamento inter-racial), e nem mesmo acompanhantes negros...
Na realidade eu via algumas pessoas negras, mas garçons, copeiras, faxineiras...
Eram talvez 5 ou 6 mil convidados....e nenhum negro a vista...e eu fiquei muito mal com isto! Nem acho que eles naõ estavam lá por algum tipo de preconceito ou segregacionismo nas inscrições do  congresso. Eles não estavam lá porque o sistema escravocrata ainda cobra seu preço, as populações afro-descendentes ainda são as mais prejudicadas no que se diz respeito ao acesso a ensino, a boas oportunidades de carreira e emprego.
Foi uma situação em que me pareceu mais "facil" para a pessoa que é homossexual do que a pessoa que é negra! Ali haviam dezenas de gays, reconhecidos como tais, e nenhum negro! O colégio da minha filha não é muito diferente, o prédio em que moramos, a empresa em que trabalho...A pobreza faz com que estas pessoas nem cheguem perto!
Que realdade cruel! Me senti até envergonhado! Me senti compelido a apoiar de forma mais efetiva os movimentos gays, as politicas publicas para reserva de cotas, pois eu, como minoria, deveria estar mais atento ás necessidades de doutras minorias!
Olha, eu nunca imaginei que eu ia achar mais facil ser gay do que ser negro!

3 de setembro de 2010

"encaixando" o relacionamento...

"metade da laranja", "alma gêmea", "meu outro pé de sapato", "o par perfeito" ... quando alguém busca um relacionamento, normalmente busca encontrar isto, ou pelo menos expressamos querer encontrar isto...alguém que se encaixe em nossos sonhos, em nossas expectativas...tipo aqueles brinquedos de infância.
Eu mesmo sempre busquei isto, na realidade seria muito doido a gente ficar procurando alguem muito diferente da gente, mas, o que sempre me aconteceu, e acho que com a maioria das pessoas, é encontrar justamente o contrário...
E eu me perguntava, porque sempre me envolvo com gente doidinha? hehehe
Na realidade, não eram as pessoas que eram doidinhas, não é meu atual "namorido" que é doidinho, eu é que sou um louco, pois passei um tempão encontrando pessoas diferentes e tentando encaixa-las no meu "projeto de vida",  nos ideais que EU acreditava.
OU seja, eu tinha um "projeto", uma receita, do que eu considerava a vida ideal, e ficava sempre procurando os ingredientes da receita, no trabalho, na vida, nos relacionamentos, e tal qual numa receita, quando não encontrava o ingrediente necessário, eu acabava usando outro parecido, mas tentando chegar no mesmo sabor...
Tipo, bife de soja, ou linguiça de frango...olha, eu sou vegetariano convicto há 30 anos, mas achar que bife de soja engana...
No final, eu acabava não aproveitando todos os sabores da vida, pois estava sempre em busca da peça certa, e no caso do relacionamento, do cara que acreditasse nas mesmas coisas que acredito, que tivesse sonhos parecidos, sem ao menos tentar perceber que os sonhos do outro poderiam ser ate mais interessantes que os meus!
O que vinha do outro, que não me agradava, se tornava um motivo para eu tentar modifica-lo, convencê-lo que de outro jeito era melhor!
Eu não percebia que o que o outro trazia para o relacionameto poderia ser importante, legal, e que eu mesmo poderia aprender muito com meu parceiro. Eu não percebia que minha busca pelo perfeito me levava direto para o "imperfeito", claro! ninguem ia encaixar no meu projeto, pois eu não fiz o projeto com a pessoa, ela é que estava a serviço de minha receita!
Cara, como isto mudou nos ultimos tempos! Atitudes e objetivos do meu parceiro, que eram "issues", passaram a ser divertidos, passaram a ser importantes para eu questionar meus valores!
Meu "bofe" por exemplo, é muito "impontual", e eu sou pontual, mas eu era pontual apenas para ser pontual, para cumprir a regra (adoro regras), não porque era importante para mim, apenas tinha que chegar na hora certa! Agora estou aprendendo a ser menos estressado com isto, e me surpreendo que sempre acabao chegando..na hora certa...porque em algumas situações, minuots de atraso não são tão importantes assim!

Acho que é por isto que tem muita gente sozinha, ou muita gente que não acredita em relacionamentos...

Mas utilizar na receita os ingredientes que encontra não é ser conformado, não é se contentar com pouco, é tornar a vida mais...vida...menos projeto, menos ideal, menos sonho, mais real. Outro dia alguem, acho que foi na tv, disse algo como "ser feliz não é apenas seguir seus instintos, é conhecer seus instintos para poder escolher seus caminhos"...

E acho que é bem por ai!...e você? ja encontrou alguém que se encaixa no seu projeto?


Bom, estou indo para o Rio para o feriado! E, me desculpem meus conterrâneos paulistanos, espero que chova em sampa, o ar seco tá me matando!

30 de agosto de 2010

Igreja da Comundade Metropolitana

Uma das questões que "pega" muitos gays é a questão religiosa, muitas vezes ela é um grande problema para que a pessoa possa se aceitar e ser aceita (especialmente em pessoas de famílias evangélicas), mas o que "pega" é que muitas vezes a pessoa estã imersa em suas crenças, no seu bom relacionamento com sua fé, e percebe que esta fé não o abraça, nãoo aceita.
Muitos gays podem  até pensar que DEUS não os aceita, esquecendo que ñão é DEUS que cria as regras, mas as religiões que se arvoram de seus porta vozes...seja como for, muitos gays acabam por se afastar da igreja, da bíblia, por não se sentirem incluídos.
Mas isto não é verdade  em todas as igrejas. Um lugar muito especial neste sentido é a ICM, chamada Igreja Metropolitana, uma veradeira igreja inclusiva. Um lugar onde as pessoas podem se aproximar da bíblia, da fé, e o que é melhor, ser aceito em comunidade, o verdadeiro sentido de uma igreja.
Se quiser saber mais acesse o site da ICM, http://www.icmsp.org.br/ . a igreja mudou-se recentemente e agora funciona no bairro de santa cecília em são paulo.
Na realidade existem ICM em todo o mundo e em muitas cidades do BRASIL, acessando o site de são paulo vc encontra o direcionamento para as outras igrejas.

22 de agosto de 2010

silêncio sobre o Dia dos Pais...

Vários dos amigos e amigas que costumam ler "estas mal traçadas linhas", questionaram sobre a ausência de um post especal no dia dos pais...
É verdade, e eu mesmo me espantei de ter deixado passar a data sem um texto especial, normalmente com lindas fotos de pais e filhos...me espantei porque nem percebi isto.
O que não significa, em absoluto, que minha vivência como pai tenha se tornado desinteressante, pelo contrário, acho que o fato de minha filha estar crescendo, me faz mais e mais acreditar na idéia de ser pai, e perceber o quanto ela me fez querer ser uma pessoa melhor. A cada dia minha relação com ela se fortalece e percebo claramente os laços que estou criando, ou tentando criar, com a Mulher que ela vai ser.
Mas este ano foi significativo em minha vivência como FILHO.
Sempre tive uma relação muito dificil com meu pai, e sempre , de certa forma, atribui isto ao fato de eu não ser o "filho que ele esperava", pois sempre fui muito mais quieto, pouco ligado em esportes e outras "masculinidades", mais emocional. De certa forma eu sempre entendi, ou aceitei, que nossa relação era ruim por "culpa" minha, por eu ser sempre, desde pequeno, meio "viadinho".
E isto foi realmente sempre muito pesado para mim, como sei que é para muitos homens homossexuais. Mas, assumindo minha responsabilidade sobre as atitudes dele como sendo minha culpa, e sempre bombardeado por frases como - "ele te ama , mas não demonstra pois é o jeito dele", eu acabei me conformando com receber muito pouco como filho. (além das questões materiais, que tenho que confessar nunca faltou).
Mas este ano as coisas mudaram um pouco, as questões familiares e patrimoniais se estressaram um pouco,  e minha terapia me fez ver muitas coisas que estavam nubladas, e acabei convoncando minha mãe para um almoço, uma conversa, que começou com a seguinte frase:
- Mãe, por que o papai de odeia tanto?
E foi ai, após um susto inicial de minha mãe, uma clássica "mãe italiana de familia sempre feliz",  que descobri que o problema da relação com meu pai não fui eu quem criou, com minha "viadagem". Ela me disse que de certa forma, desde que eu nasci, meu pai me ignorou, me desprezou. Ela achou que era porque eu era o primeiro filho, que roubei o tempo que ela tinha para ele, mas percebeu que isto tb aconteceu com meus irmaõs, mesmo que em menor escala.
Ele não era um pai ausente por falta e tempo, ele era distante por que de certa forma os filhos reprensentavam uma ameaça (tem até uns lances de mitologia, cronos e os filhos, que dá para ajudar a entender).

Vou contar para vocês, isto foi libertador, descobrir, depois de 40 e tantos anos, que você não fez nada errado, que todas as suas tentativas de aproximação não funcionaram , não porque você é gay, mas porque ele não queria se aproximar... é algo que tira um peso e tanto. Dá para imaginar?
Todas aquelas conversas, que eu precisava ouvir, todo o apoi oporfissional que eu precisava ter..cara, foi muito pesado.
Olha, se você sente algo parecido com seu pai, pense bem, talvez você não tenha feito nada errado, tenho certeza, tente descobrir onde esta relação entre vocês se deteriorou, e se precisar, pergunte, chame ele ou sua mãe para uma conversa, talvez muito de seu sofrimento como filho não tenha razão de ser.
Já pensou nisto?


Talvez por isto o dia dos pais tenha sido meio diferente, não como pai, mas como filho, e por isto tenha faltado um post...sorry


16 de agosto de 2010

Dois homens podem "dar certo"?

Em tempos que se fala em casamento gay, união civil, em que faz campanhas para que as famílias LGBT mostrem sua cara no censo, parece meio obvio que todo mundo acredita que dois homens podem dar certo, enquanto família. Mas será que dois homens podem mesmo dar certo?
No último sábado o Grupo de Pais Homossexuais, coordenado pelos psicólogos Vera Moris e Edson Efendi, propôs justamente esta discussão. Discutirmos se o relacionamento entre dois homens é possível e quais são as particularidades de um relacionamento deste tipo.
Eu, envolvido num relacionamento de quase 8 anos, que eu acredito que tem se fortalecido com muita conversa e muitas atitudes de ambos, tenho a tendência a acreditar que sim. Que dois homens juntos podem estabelecer uma relação e podem construir uma familia.
O Edson, que fez seu mestrado baseado na questão da conjugalidade, coordenou o encontro, e trouxe, para dar um starter no assunto, uma tabela elaborada pelo pesquisador e sexologista americano, Richard Green, que mostrava os principais desafios que enfrentam um casal de homens, e que acabaram por ajudar a nortear as discussões.
Uma das questões que se discutiu, e que é fácil perceber, é a questão da homofobia internalizada, que muitas vezes impede os casais LGBT de formarem relacionamentos afetivos, pois a falta de aceitação de umou de outro, em maior ou menor nível,´pode ser um entrave. Neste aspecto também ficou latente a questõa que muitas vezes, num casal, cada um dos envolvidos está em estágios diferentes em relação a isto,o que pode ser ainda motivo de falta de acordo, de stress.
A questão que a legislação também não dá suporte a este relacionamento, também foi um fator que se mostrou importante, pois a falta de reconhecimento oficial , favorece a invisibilidade social...
A questão da identidade de "gênero" acaba pesando, pois num casal heterossexual os papeis do "Marido" e da "esposa" já estão arraigados, enquanto num casal de homens estes papeis tem que ser redimensionados, especialmente sob o aspecto que o jogo de poder, entre dois homens, é diferente do jogo de poder heterossexual.
Por ultimo se discutia que a falta de uma rede familair e social, por vezes, acaba isolando ainda mais o casal homossexual, impedindo que ele possa vivenciar atitudes e comportamentos de família.
Deu para ver que as dicussões foram realmente muito ricas, que geraram muitas reflexões, não é?

E você, acha que dois homens podem formar uma família? Que dificuldades acha que esta família enfrentaria?

15 de agosto de 2010

"Minha profissão é ser pai. Este negócio de ator é bico. Ter filhos é uma benção de Deus"

Frase do ator Murillo Benício, que tem dois filhos, publicado na revista QUEM em julho de 2010

13 de agosto de 2010

UM PAIS DE MIL CARAS

A educadora - e incansável - Edith Modesto, grande batalhadora pelos direitos LGBT, estará lançando, na Bienal a partir deste 15 de agosto, o seu mais recente trabalho: UM PAIS DE MIL CARAS, nos dizeres da Edith: "É ficção juvenil e desenvolve um tema afro (ntolerãncia étnica). A leitura crítica foi da amiga Sueli Carneiro (Grupo Geledés da Mulher Negra).  Os livros para pesquisa foram cedidos pelo Vovô, do Ilê Ayiê de Salvador."





Lançamento

Dia 15 de agosto, domingo, das 18 às 20 horas.
Estande das Paulinas - Ruas D/E

4 de agosto de 2010

Mostre para o CENSO que existimos!

O escritor Kiko Raize, em apoio a associação ABGLBT,  criou banners para a campanha SE VOCÊ FOR LGBT DIGA QUE É! para estimular os homossexuais a ajudarem o CENSO a realmente registrar que existimos!


Veja o texto que ele apresenta a campanha:

Amig@s , pela primeira vez no Brasil o Censo Demográfico do IBGE vai contabilizar casais homossexuais. A proposta do instituto é trazer informações atualizadas de acordo com as mudanças da sociedade brasileira nos últimos anos.
Só vão ser contabilizados os casais homossexuais que declararem, no questionário de perguntas, que moram no mesmo domicílio em união estável. A mudança não foi feita com o objetivo de revelar o percentual homossexual da população brasileira, até porque nem todos vivem em união estável.
Sendo assim, a ABGLT está lançando a campanha IBGE… SE VOCÊ É LGBT DIGA QUE É!
Segundo palavras de Toni Reis, presidente da ABGLT, é importante que ativistas e governo tenham dados concretos para construirem políticas públicas.
Eu resolvi fazer minha parte e criei estes 2 banners não-oficiais para ajudar na campanha (Clique na imagem para salvar no tamanho grande)
Conto com a ajuda dos amigos para divulgar em seus blogs e sites!
E não esqueça: se você for casado com outra pessoa do mesmo sexo e o IBGE bater na sua porta, diga que é.
Beijos!

Eu não conheço o Kiko, mas achei muito legal!, Os banners ficaram muito legais e merecem ser espalhados em todos os blogs! Clique no titulo do post para ira para a página dele

3 de agosto de 2010

COMO VOCÊ REAGIRIA SE SEU PAI LHE CONTASSE QUE É GAY? LEIA HISTÓRIAS DE JOVENS CUJOS PAIS DECIDIRAM NÃO SE ESCONDER

compartilhando mate´ria publicada na FOLHA TEEN em 2 de agosto

por IURI DE CASTRO TÔRRES 


Há quatro anos, Aléxia Gaspari, 16, estava no carro com seu pai, Alexandre, quando ele começou: "Olha, aquele amigo do papai não é só um amigo, entende? Ele vai morar lá em casa."
"Na hora, levei numa boa. Mas, quando vi os dois se beijando, fiquei muito mal e tive uma crise de choro. Na teoria, é fácil aceitar. Na prática, é diferente."
Com o tempo, a situação melhorou. "Hoje, somos uma família normal", diz.
Na semana do Dia dos Pais, o Folhateen conversou com jovens criados por pais que "saíram do armário".
As famílias homoafetivas ainda não figuram nas estatísticas do Brasil (os primeiros dados começaram a ser levantados ontem, no Censo 2010), mas elas existem e levantam uma questão para os adolescentes de hoje: como você reagiria se seu pai dissesse que é gay?
Flávia*, 17, por exemplo, "costumava xingar homossexuais na rua". Quando o pai e, depois, a mãe assumiram que eram gays, a garota entrou em parafuso. "Fiquei transtornada. Não conseguia acreditar. Tudo virou de pernas para o ar", lembra.
Flávia começou a culpar a mãe pelos porres que tomava. Tentou fugir de casa. E tinha vergonha de apresentar os amigos aos pais.
Ela se refugiou nas letras e começou a escrever contos.
"Amo meus pais e, quando vi que não tinha mais volta, passei a aceitá-los. Eu me coloquei no lugar deles e entendi o quanto deve ser difícil se assumir", explica.
O desafio desses jovens é aplacar, de uma vez, o ciúme e o próprio preconceito.
"O jovem pode achar que "ser gay" é uma forma de traição, e isso gera angústia", explica Ana Cláudia Bortolozzi Maia, professora de psicologia da Unesp (Universidade Estadual Paulista) e autora do livro "Adoção por Homossexuais" (ed. Juruá). "Eles têm de entender que o pai não deixou de amá-los, só está tentando ser feliz", diz.
 
HORA CERTA
"Não deve ser fácil contar que é gay para o filho", diz Natália*, 15, cujo pai vive com outro homem há quatro anos. "Eu pensava: "Por que não me contou antes?". Acho que foi para me poupar."
Existe hora certa para contar? Para Bortolozzi, em geral "a criança assimila melhor esse tipo de situação do que um jovem".
E é uma boa falar sobre isso com os amigos? Matheus Mattos, 15, só contou que a mãe, Viviane, é gay para o melhor amigo. "O grupo social é importante para o jovem, mas pode ajudá-lo tanto a aceitar quanto a discriminar", diz a psicóloga.
Certa vez, um garoto xingou o pai de Aléxia na escola. Desconcertada, ela pediu conselhos ao pai, que a ajudou a lidar com a situação. "Mas isso nunca mais aconteceu. Todas as minhas amigas adoram meu pai", conta.
 
ADOÇÃO
No mês passado, a Argentina aprovou uma lei que permite o casamento entre homossexuais e a adoção de crianças por eles.
O Brasil está atrás dos "hermanos" na questão dos direitos dessa minoria. Nem casamento nem adoção são regulamentados por aqui. O jeito encontrado por eles foi o improviso: há 15 anos, Jorge*, 15, foi adotado por dois homens, mas foi registrado no nome de apenas um deles.
Na Câmara, o deputado Zequinha Marinho (PSC-PA) propôs uma alteração no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) para proibir que casais gays adotem crianças. Sua justificativa: isso "exporá a criança a sérios constrangimentos", como não conseguir explicar aos colegas por que tem dois pais ou duas mães.
Jorge diz que nunca se importou com a orientação sexual dos pais. "Se eles se sentem felizes, por que vou me incomodar?", questiona.
Segundo Bortolozzi, ao contrário dos mitos que rondam as famílias de pais homossexuais, "a única diferença é que os jovens criados por eles tendem a ser menos preconceituosos e mais tolerantes com as diferenças".
Flávia faz o resumo da sua própria ópera: "Apesar dos maus bocados por que passamos, meu pai nunca deixou de ser meu melhor amigo. O que menos importa é se ele é gay ou se é hétero".
(*Nomes fictícios)

Frase
"Como eu conseguiria julgar as duas pessoas que me ensinaram o que é certo ou errado na vida? Era um fato: eu estava confusa"
trecho de carta escrita por FLÁVIA*, 17, cujo pai e cuja mãe são gays

ANÁLISE
Os pais que você tem, do jeito que eles são
FICÇÃO X REALIDADE
Filmes e séries retratam jovens com pais homossexuais sem cair em estereótipos

"AS MELHORES COISAS DO MUNDO"
No filme de Laís Bodanzky, o pai de Mano (Francisco Miguez), 15, divorcia-se da esposa e começa um relacionamento com outro homem. O garoto enfrenta piadas na escola e tem problemas para aceitar a situação
 
"GLEE"
Rachel (Lea Michele), estrela do coral, é filha de dois homens judeus que contrataram uma barriga de aluguel. Ela leva a situação numa boa, mas é curiosa para saber quem é sua mãe

"THE KIDS ARE ALL RIGHT"
Julianne Moore e Annette Bening formam um casal de lésbicas que tem dois filhos do mesmo doador de sêmen. Quando a irmã mais velha chega à maioridade, o caçula pede que ela procure o "pai" deles

"PATRICK 1.5"
Na Suécia, Göran (Gustaf Skarsgård) e Sven (Torkel Petersson) se preparam para a chegada do bebê adotivo. Um erro, no entanto, traz para casa Patrik, 15, homofóbico, que terá de aprender a lidar com a nova família

31 de julho de 2010

GAY BIKERS!

Olha a sugestão do amigo Milton para o Próximo Domingo!
Clique no título do POST para acessar o blog dos Gay Bikers

6 de julho de 2010

Grupo de Pais Homossexuais se reune no Rio!


No dia 17 de julho, ás 10 horas da manhã, em Botafogo, o Grupo de Pais Homossexuais, coordenado pelos psicologos Vera Moris e Edson Efendi, vai realizar uma reunião presencial no Rio de Janeiro. Já que o grupo conta hoje cm diversos homens que moram no Rio, a idéia é iniciar também um grupo permanente do Rio, da mesma forma que já acontece em São Paulo.
O grupo de Pais Homossexuais se reune desde 2007, para ser um forum de discussão de temas relacionados á paternidade homossexual, para falar da relação com a ex-mulher e os filhos, para falar sobre homofobia, sobre as questões vividas por estes homens no dia a dia.
Que descobrem o quanto é importante contar com uma rede de apoio para crescer e aprender.
O grupo reune dezenas de homens, de todo o Brasil, que se comunicam também através deum grupo virtual!

Não fique só, se quiser fazer parte deste grupo, ou participar das reuniões, entre em contato com a Vera no email vemoris@uol.com.br

19 de junho de 2010

Domingo é dia dos pais...

 

...nos EUA!

 

Father's Day is June 19

He showed you how to ride a bike, he fixed broken toys and taught you that doing the right thing always counts. It's your chance to let him know how much all those things mattered. Here's to you, Dad.


18 de junho de 2010

"Meu pai é gay" - Histórias de quem vive essa realidade

Preconceito pode ser aprendido em casa - e essa lição elas nunca tiveram. Garotas de famílias assumidamente homossexuais contam como é conviver com papai e papai (ou mamãe e mamãe)

texto de  Sandra Soares e Thiago Bronzatto, para a revista Gloss


Durante toda a infância, a americana Abigail Garner sentia o coração acelerar toda vez que alguém mencionava a palavra "bicha" na sala de aula. De uma primeira geração de crianças criadas em famílias alternativas assumidas, ela cresceu mostrando o boletim escolar e negociando o horário de voltar para casa com uma mãe e dois pais - seu pai biológico decidiu viver com outro homem quando ela tinha 5 anos. Hoje, aos 33, é uma das mais conhecidas defensoras da causa gay no país, apesar de ser heterossexual. Desde 1999 escreve textos e dá palestras que ajudam filhos de homossexuais americanos - segundo estimativas, pelo menos oito milhões de crianças e adolescentes. Seu blog e seu livro, Families like Mine: Children of Gay Parents Tell It like It Is (numa tradução livre, Famílias como a Minha: Filhos de Pais Gays Contam como É), são referências no assunto.

Nos Estados Unidos, é comum que famílias como a dela assumam publicamente sua condição. Por lá, já existem até revistas voltadas para gays com filhos. A que ficou mais conhecida é a And Baby, lançada em 2001. Chegou a ter tiragem de cem mil cópias e fez sucesso com dicas para, por exemplo, papai e papai se saírem bem ao acompanharem a filha na compra de bonecas. O Brasil tem cerca de seis milhões de homossexuais e sedia a segunda maior Parada do Orgulho Gay do planeta. Mas só agora começa a lidar abertamente com o tema. "As famílias homoparentais são sempre existiram, mas eram invisíveis por causa do preconceito", afirma o sociólogo Alípio Sousa Filho, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e editor da Bagoas, publicação semestral de estudos sobre homossexualidade. "Dos anos 80 para cá, há avanços na aceitação da diversidade e eles estão ganhando mais visibilidade."



Filhos de gays não precisam colecionar, necessariamente, relatos traumáticos como os de Abigail. Filha adotiva do apresentador Leão Lobo - gay assumidíssimo -, Ana Beatriz Mota Lobo, 16 anos (foto acima), garante que raramente sofreu preconceito por causa do pai. "Meu namorado, por exemplo, se espantou mais por saber que o sogro era o cara das fofocas da TV do que com a opção sexual dele", diverte-se ela. Ana fala de sua criação com uma normalidade absoluta e não tem grandes dramas para contar. O problema começa da porta para fora. Mesmo completamente amparada, ela vive em uma família sem os mesmos direitos que as outras. Se o seu pai quiser se casar com o namorado, por exemplo, não pode. Já se vão doze anos desde a entrada, no Congresso Nacional, da proposta de legalização da parceria civil entre pessoas do mesmo sexo. E o projeto nunca foi votado. Mesmo sem amparo legal, as famílias formadas por casais gays vêm conseguindo vitórias na Justiça. Ao divulgar em 2002 a resposta ao pedido de custódia do filho biológico de Cássia Eller, feito pela viúva da cantora, o juiz que cuidou do caso escreveu: "A questão da homossexualidade não tem importância. O essencial foi assegurar o interesse pessoal de Chicão". Pela decisão, o garoto, hoje com 15 anos, permaneceu com Maria Eugênia Vieira Martins, companheira de Cássia nos últimos quinze anos de sua vida. A decisão abriu caminhos para casos semelhantes.

Tudo o que se relaciona à sexualidade, algo tão íntimo, se confronta com o mundo exterior. Crenças religiosas, maneiras de ver a vida, o lugar onde se vive - as variáveis são imensas. No caso dos filhos de gays, essa situação tende a ser exponencialmente maior. Bruna Peixe dos Santos, 16 anos, sofreu muito a perda de um namorado e de algumas amigas que se afastaram quando foram apresentados a seu "pãe". Bruna tem uma mãe biológica que nasceu mulher, mas optou pela identidade masculina. É um transexual - e adotou o nome de Alexandre Santos, o Xande, atual secretário da Associação da Parada do Orgulho Gay. "Até os 5 anos minha filha ouvia eu me apresentar como lésbica", explica Xande. "Quando compreendi que na verdade eu tinha identidade oposta ao corpo com que vim ao mundo, mudei meu discurso e meu nome." Entender todas essas mudanças foi o mais difícil para Bruna. "Era tudo meio confuso. Mas nunca tive vergonha do meu 'pãe'. Quando eu era mais nova, ameaçava bater em quem falava mal dele."



Como se vê, quando se chega perto das famílias com pais gays, é possível perceber que quase sempre o problema maior vem de fora - mesmo quando a relação dos pais com a sexualidade parece confusa. Somente há pouco mais de quinze anos o homossexualismo foi retirado da Classificação Internacional de Doenças publicada pela Organização Mundial de Saúde. Há mais tempo do que isso, no entanto, as primeiras gerações de filhos de gays assumidos mostram que família é família. E digam o que quiserem lá fora

"Durante muito tempo, eu me recusei a responder à pergunta: 'Você é heterossexual?' Como outros jovens de famílias como a minha, ser confrontada com essa questão me fazia sentir como que colocando meu pai sob julgamento. Ser filho de homossexuais não significa que uma criança tenha mais ou menos chances de ser gay, mas essa é uma das discussões que mais vêm à tona quando se fala sobre famílias alternativas. Tive a sorte de saber que meu pai era gay antes de conhecer a homofobia. O preconceito é algo que se aprende e, aos 5 anos, eu não havia aprendido."

Depoimento de Abigail Garner

17 de junho de 2010

Construindo relações com os filhos...ao longo do tempo

Acho que a parte mais interesante, mais estimulante, de ter filhos, é ver a mudança das pessoas ao longo do tempo. 
Você tem a seu lado uma pessoa que não sabe as coisas e não tem medo de perguntar, aliás, algumas crianças tem o botão "perguntador" sempre no ON durante uma certa fase.
Você também tem a seu lado uma pessoa que constantemente revê seus conceitos e até suas "verdades", numa ano o quente é a Barbie, no outro é a Wanessa Camargo e no seguinte Justin Bieber!
Com filhos você tem a seu lado uma pessoa que te admira quase incodicionalmente, seja você feio, ladrão, gay ou totalmente burro! Não importa que defeitos você acha que tem, ela sempre te admira!
Mas isto é uma arma de dois gumes, se você não estiver imbuido do desejo real de fazer esta pessoa crescer, se tornar uma pessoa feliz e integra, você pode usar tudo isto contra seu filho, são os chamados pais "tóxicos", que detonam a auto estima do filho, que querem alguem subjugado, alguem subserviente.
E nos casos mais graves, os pais abusadores, pedófilos...e não nos enganemos... que isto só acontece nas famílias miseráveis...

Para criar minha filha eu percebi que o amor era a palavra chave, não o amor sem limites, mas o amor verdadeiro, que apoia, que escuta, que fala NÃO realmente só quando precisa falar, pois eu sempre tive em mente que estava criando uma pessoa, e não "cuidando de uma criança",que são coisas bem diferentes...
Todo pai, e mãe,que trabalha, sente um certo sentimento de culpa por delegar uma parte da educação e cuidado de seus filhos á escola, á empregada, á avó, á babá....Por isto é muito importante reservar MESMO, agendar se for preciso, momentos para ficar com os filhos, senão este tempo nunca aparece.
Ei, masnão acha que vai educar uma pessoa, transmitir tudo o que quer, em poucas horas..os seres humanos demoram para aprender, para entender, aceitar...o tempo é um fator fundamental para maturar as ideías!
E, sempre, sempre, a VERDADE, especialmente para os homossexuais, homens e mulheres, que fizeram a opção de ter filhos , e aí é opção mesmo, não orientação! Pois através da adoção ou outros meios, eles revertem a lógica de nãopoderme ter filhos. É claro que para aqueles que tem filhos advindos de um relacionamento heterossexual anterior a questão é um pouco diferente...mas penso que a verdade ainda deve ser um objetivo a ser alcançado!

Acho que daria até para montar algum tipo de equação de relacionamento com os filhos.
Os fatores desta equação poderiam ser:
T= tempo (em  anos)
Tc = Tempo de convivência (em horas diárias)
A= Afeto e atenção (acho que dá para medir em beijos)
V= Verdade (em que medimos isto?)
C= Crescimento da pessoa (medido em felicidade!)

Na minha cabeça a fórmula poderia ser algo como:
C = [(T+Tc) A ]V
Ou seja, o Crescimento, o fator felicidade de nossos filhos, seria igual ao passar dos anos, somado ao nosso tempo de convivência com eles, multiplicado pelos amor e beijos. Mas todo este número será negativo se o fator Verdade for negativo!

E você, qual sua fórmula, para criar seus filhos ou de vida?

14 de junho de 2010

Para que servem os grupos?

Neste fim de semana, os grupos de que faço parte de alguma forma, estiveram envolvidos em discussões para lá de interessantes, eu diria até estimulantes.
O Grupo de Pais Homossexuais, coordenado pelos psicólogos Vera Moris e Edson Efendi, discutiu a relação dos pais com as ex-esposas, com filhos e companheiros. O interessante é que os companheiros foram convidados a participar pela primeira vez, para se pudesse ouvir também o lado deles, em especial sobre a divisão de tempo e atenção.
Já no Grupo de Adoção - Projeto Acolher - houve a palestra da geneticista Fernanda Jeehe, que expôs o real peso da questão genética na formação das pessoas e o quanto isto deve ser determinante no processo de escolha de um filho por adoção.
Por último, o Projeto Purpurina, coordenado pela incansável Edith Modesto, abriu a discussão para os relacionamentos, os namoros e o sexo, tema muito propício para a semana dos namorados justamente num grupo que lida com adolescentes homossexuais.

Para mim os grupos de apoio, com se caracterizam os tres que citei, são fundamentais no apoio ao desenvolvimento das pessoas. Primeiro porque de certa forma, as pessoas se sentem menos sozinhas, pois no grupo podem se reconhecer no outro, se assemelhar ao outro, e por mais que gostemos de ser únicos e exclusivos, nos reconfortamos quando somos "iguais" a outros, em especial no que pode a princípio ser nossa fraqueza.
Depois porque nestes grupos as pessoas, entre iguais, tem oportunidade de abordar assuntos que dizem respeito a seu mundo mas que tem paralelo com as experiências de outros, o que pode siginificar um aprendizado, uma compreensão, do seu mundo a partir da visão do outro.
Como são pessoas em situações parecidas fica mais fácil estabelecer um diálogo, mesmo pessoas com níveis de escolaridade e social bastante diferentes, elas tem um "idioma" em comum, um assunto em comum, que permite que durante alguasm horas elas convivam em estdo de igualdade.
Com isto tudo as pessoas acabam se encontrando com a verdade, a sua propria verdade, muitas vezes nas suas próprias colocações, muitas vezes nas colocações dos outros, ouvindo verdades que são comuns a todos...

Eu acho a ideia dos grupos de ajuda mútua muito estimulantes, e você faz parte de algum?

13 de junho de 2010

“Papai é gay, meu filho”

Entrevista - Mau Couti, Fotógrafo e blogueiro

06/06/2010 - 00h00 (Outros - A Gazeta)
por Elaine Vieira da rede Gazeta evieira@redegazeta. com.br


“Papai é gay, meu filho”

O fotógrafo Maurício Coutinho, 44 anos, é gay. Depois de anos tentando lutar contra seu desejo, numa época em que era feio e perigoso ser homossexual, ele conseguiu se assumir. A maior preocupação passou a ser como contar para o filho Bryan, então com 8 anos. Sabe o que o menino, hoje com 18 anos e uma tatuagem do nome do pai no braço esquerdo, disse? “Vão te sacanear, papai". Dito isso, logo depois passou a cobrar: “Você não disse que o namoro era igual, só que entre dois homens? Então manda beijo”, quando o pai desligou o telefonema para o namorado. Para contar sua história e ajudar outros como ele, Mau Couti- como é conhecido profissionalmente - criou o blog Papai Gay, para que crianças e adultos possam encarar o homossexualismo com a mesma naturalidade - e respeito - de Bryan.

Como você se descobriu homossexual?
Desde criança eu sempre soube que era gay, já admirava amigos do meu pai. Eram os homens que despertavam minha sexualidade. Meu pai era militar, mas não era o tipo de pessoa preconceituosa. Mas eu não conseguia me aceitar. Era anos 1980 e não havia ídolos gays. A personagem em voga era a travesti Rogéria, com quem eu não me identificava. Então eu fiquei assim, negando a minha realidade dos 8 aos 14 anos, quando tive minha primeira relação sexual com um homem.

Mas você também teve relacionamentos com mulheres.
Entre os 14 e os 18 anos também tive experiências com mulheres. Eu era considerado um bom partido, então pegava todas as meninas. E pegava homens também, mas com eles era tudo muito escondido, clandestino. Eu achava que com homens era só sexo, que eu nunca ia me apaixonar por nenhum, até porque eu também via aquilo tudo como muito sujo. E sexo é sexo, é bom, principalmente quando se é adolescente, então eu acabava ficando com as mulheres, porque eu também gostava e me apaixonava loucamente por elas. Quando tinha 18 anos, surgiu forte a questão da Aids, a história do Cazuza, e ninguém sabia direito como é que pegava aquilo. Na dúvida, preferi continuar transando com mulheres, porque, além do prazer, parecia mais seguro. E depois, quando decidi contar tudo pro meu pai, ele também acabou me influenciando a tentar com mulheres.

Por que você optou por sufocar sua sexualidade?
Eu gostava de mulheres, mas a atração maior era por homens, sempre foi. Estava muito na dúvida. Sabia que era gay, mas não queria ser. Naquela época ninguém queria ser gay, porque era muito difícil. Além disso teve a influência do meu pai. Foi bom ter contado tudo para ele, parecia que eu tinha me livrado de um câncer, mas, nessa conversa, meu pai, que era muito inteligente, acabou me influenciando, mostrando que já que eu tinha prazer com mulheres deveria continuar com elas. E aí a gente começou a se identificar mais um com o outro e eu me senti mais hetero. Foi então que me apaixonei pela mãe do meu filho, com quem casei aos 20 anos. Ficamos 10 anos juntos e eu sufocando minha homossexualidade. Fomos morar nos Estados Unidos e depois de 7 anos de casamento começamos a nos desentender, como todo casal. Depois de um tempo resolvi que queria viver tudo aquilo que eu tinha vivido com ela, uma relação séria, com um homem.

Foi aí que você começou a se aceitar?
Nos Estados Unidos, desde aquela época, os gays eram muito mais assumidos, tinham muito mais direitos conquistados e isso me ajudou a me aceitar. Quando eu voltei pro Brasil, decidi que a sociedade brasileira machista não ia mais me prender. Me separei, me apaixonei por um menino de 18 anos (eu tinha 30 na época) e assumi para a família toda.

E como foi esse processo até contar para o seu filho?
Foi uma confusão enorme. Minha separação teve briga na Justiça e tudo. Mas depois conseguimos nos entender e passamos a ter uma relação legal para poder criar nosso filho. Juntos, decidimos qual seria a melhor hora para contar para o Bryan. Aconteceu quando ele tinha 8 anos.

Foi mais difícil contar para ele do que para seus pais?
Pelo contrário, foi muito mais fácil. Depois que contei, percebi que nunca deveria ter escondido. A preocupação era se isso poderia influenciar a sexualidade dele, mas eu sabia que um gay já se reconhece assim desde pequeno. Se meu filho fosse gay, ele ia continuar sendo. Se fosse hetero, pelo menos ia se tornar um cara mais aberto, mais liberal, sem preconceitos. E foi isso que aconteceu. Esconder é subestimar a inteligência das crianças, a capacidade delas em entender uma coisa que existe desde sempre. A maldade está muito mais na cabeça dos adultos. Depois que contei, ele fez algumas perguntas sobre como é namoro, o que faz ou não. Eu respondi na medida do possível e em uma semana ela já tinha assimilado tudo.

O que o surpreendeu?
Nosso diálogo foi lindo. Eu perguntei para ele se teria problema se o pai fosse gay, ele disse que não. Então eu confirmei: “Pois é, papai é gay, meu filho”, e a primeira reação dele foi chorar e dizer que as pessoas iam me sacanear. Aí eu expliquei que todo mundo já sabia, menos ele. E ele quis que eu tivesse contado antes.

Você acha que a sua opção se refletiu de alguma forma na adolescência do seu filho, na relação dele com os amigos?
Lógico que as pessoas reagiram. Ele começou contando apenas para os amigos mais íntimos e, sem querer, acabou se tornando um militante no colégio, excluindo amigos que falavam coisas preconceituosas.

E ele participa da sua vida amorosa?
Nos finais de semana em que ele ficava comigo, viajávamos com meu namorado. No começo não tinha beijo, carinho, nada, era como se fosse um amigo. Mas depois que ele ficou sabendo, ele mesmo cobrava. Numa ligação para meu namorado, disse: “pai, você não falou que o namoro era a mesma coisa, só que entre dois homens? Então porque não mandou um beijo antes de desligar?”. Ele me fez ligar de novo, só para mandar beijo, e isso mostra a naturalidade com que encarou as coisas. É uma besteira não mostrar carinho, não beijar na frente de crianças, porque é exatamente isso que um casal hetero faria.

Que tipo de preconceito mais o incomoda?
É não poder andar de mãos dadas na rua. Não poder dar um beijo no meu namorado quando tiver vontade. Só acha que está tudo bem quem se satisfaz com subcidadania. Sou uma pessoa como todas as outras e tenho que ter os mesmos direitos de todo mundo. Por isso a homofobia tem que ser criminalizada. Só assim a sociedade brasileira vai entender que eu tenho o direito de passear de mãos dadas com meu namorado pela rua, sem achar que eu esteja agredindo ninguém. Se as crianças virem, melhor, aí os pais vão poder explicar que é normal e não teremos mais pessoas bitoladas, porque apesar da maior exposição dos gays, ainda tem muita gente por aí que acha que pode espancar uma pessoa só por causa da sua opção sexual.

Você está fazendo sua parte...
Criei o blog para falar sobre o que vivo e ele acabou virando uma ferramenta de utilidade pública, com as pessoas me procurando para tirar dúvidas. Da minha parte, acho que sou o único homem do mundo que quer que o filho seja gay. Queria pelo menos que ele experimentasse, mas ele não quer. Eu transei com um monte de mulher e nem por isso deixei de ser gay. Um hetero pode se permitir experimentar sem deixar de sê-lo também. Até brinco, dizendo que não adiantou nada tocar Cher quando ele era criança, meu filho acabou virando metaleiro!



10 de junho de 2010

dia 12...


Você curte o dia dos namorados? Eu curto muito esta coisa brega que é o amor! Me conta, como vai ser seu dia dos namorados?

9 de junho de 2010

União Homossexual: união cível, união de fato ou união homoafetiva?

Por Sérgio Alexandre Camargo em 06/06/2010

Chega como ponta de um iceberg o questionamento, se pessoas do mesmo sexo têm, ou não, o direito de casarem-se, e se este ‘casamento’ poderia ser chamado de União Homoafetiva, como preconiza a Dra. Maria Berenice, desembargadora aposentada no Rio Grande do Sul, e advogada militante; ou como realizam boa parte dos tabeliães em nosso país, quando o fazem, como mera União Civil, ou União de Fato.

O próprio Ministério Público Federal reconhece que, a alegação de que a impossibilidade de procriação justificaria a não-proteção da união entre pessoas do mesmo sexo é equivocada, na medida em que o incentivo à procriação não é objetivo da tutela legal dispensada à união estável, isto é, o direito não espera que a união heterossexual gere filhos, ainda que a religião assim pretenda. À partir deste argumento não seria de se aceitar a afirmação de que fator para negar a possibilidade de reconhecer a União Homoafetiva, seria a impossibilidade reprodutiva.

É fácil entender hoje em dia, que várias são as razões que levam duas pessoas a desejarem uma vida em comum, sendo reconhecidas pelo direito. A não possibilidade de gerar prole por si só, não pode ser indicativo da ausência de legitimidade a constituição de uma família. Há grave problema na sociedade brasileira, construído ao longo dos séculos pela plena falta de planejamento de crescimento populacional, em que hoje resulta nas grandes cidades número incalculável de menores abandonados pelos pais biológicos, impactando em diversos fatores da sociedade, como crescimento das demandas por serviços públicos, incremento do fenômeno da favelização, e incentivo a criminalidade. Boa parte da comunidade homossexual gostaria de poder adotar uma criança, para incrementarem seu apetite familiar, o que na pratica apresenta forte grau de dificuldade diante o direito brasileiro, e da sociedade como um todo.
O progresso na direção de unificar os direitos dos casais homossexuais, em nível igual ao dos heterossexuais é visível, ainda que retrocessos ocorram, como no caso de decisão do Superior Tribunal de Justiça (Brasília), que no Recurso Especial n. 502.995-RN, mencionou que a primeira condição que se impõe à existência da união estável é a dualidade de sexos, sendo a homossexual inexistente juridicamente no que tange ao casamento, ou união estável, podendo apenas configurar-se como sociedade de fato, cuja dissolução assume contornos econômicos, resultantes da divisão do patrimônio comum, com incidência no direito das obrigações, e não no direito de família. Lamentável a decisão. E a questão afetiva? E a relação humana por trás do direito, como justificarmos a existência do próprio Estado, se não levarmos em consideração seu fator de criação preponderante: O Povo… o povo homossexual.

Como membro do Instituto Brasileiro de Direito de Família, Presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB Barra da Tijuca, e advogado militantes, somos diversas vezes questionados sobre os direitos dos homossexuais. Hoje há grande gama de direitos reconhecidos pela força da advocacia, dos direitos humanos e da jurisprudência, que através de árduo trabalho conjunto apresentam soluções modernas, para situações recorrentes, cotidianas.

Um grande passo é registrar junto aos cartórios escritura pública de UNIÃO HOMOAFETIVA, como variante da união estável, o que infelizmente poucos tabeliães estão dispostos a fazer, por mero preconceito. Essa modalidade de união levam a equiparação dos direitos, que hoje assistem aos companheiros, e companheiras da relações heterossexuais, tais quais:

• Direito a alimentos;
• Direito à sucessão do parceiro falecido;
• Direitos à percepção de benefícios previdenciários;
• Direito a fazer declaração conjunta de Imposto de Renda;
• Direito de sub-rogar-se no contrato de locação residencial de companheiro falecido, ou de prosseguir no contrato no caso de dissolução da união;
• Direito à visitação em presídios;
• Direito à obtenção de licença para tratamento de pessoa da família;
• Direito à licença no caso de morte do companheiro ou companheira, dentre outros.

Atualmente, conseguimos a maior parte destes através da advocacia, na via judicial.
Há cartórios no Rio de Janeiro, dispostos a reconhecer a União como HOMOAFETIVA, o que facilita o cônjuge restante, nos momentos dos dissabores da vida.
É importante a sociedade, e os órgãos públicos perceberem que a comunidade homossexual veio para ficar, e cada vez mais compõem todos os setores da sociedade, como brasileiros participativos e atuantes. Mantê-los no preconceito, e à sombra da sociedade e tentar retardar o futuro que já está presente, e que virá haja ou que houver.
Estamos à disposição para responder a qualquer questionamento dos leitores através do e-mail sergiocamargo@ sergiocamargo. com .

*Sérgio Alexandre Cunha Camargo é Advogado militante, Presidente da Comissão de Direitos Humanos e Assistência Judiciária da OAB Barra da Tijuca, membro do Grupo de Trabalho da Diversidade Sexual da OAB RJ, membro do IBDFAM (Instituto Brasileiro de Direito de Família), professor de direito público da EMERJ, FESUDEPERJ, PUC RIO, do Instituto Bramante de Estudos Legais, dentre outros.

Maioria é contra adoção por casal gay

matéria da folha de São Paulo escrito por Rafael Andrade/Folhapress

Datafolha ouviu 2.660 pessoas no país e 51% reprovaram esse direito; mulheres e mais jovens são mais favoráveis

"O fato de quase 40% da população apoiar a adoção gay é uma ótima notícia", diz Toni Reis, presidente da ABGLT

Quase dois meses após o STJ (Superior Tribunal de Justiça) reconhecer que casais homossexuais têm o direito de adotar, 51% dos brasileiros dizem ser contra essa prática. Outros 39% são favoráveis à adoção por gays.

É o que revela pesquisa Datafolha realizada entre os dias 20 e 21 de maio com 2.660 entrevistados em todo o país. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

As mulheres são mais tolerantes à adoção por homossexuais que os homens: 44% contra 33%. Da mesma forma que os jovens em relação aos mais velhos: na faixa etária entre 16 e 24 anos, a prática é apoiada por 58%, enquanto que entre os que têm 60 anos ou mais, por apenas 19%.

"Já é um grande avanço. Na Idade Média, éramos queimados. Depois, tidos como criminosos e doentes. O fato de quase 40% da população apoiar a adoção gay é uma ótima notícia", diz Toni Reis, presidente da ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais).

Ele reconhece, porém, que o preconceito é ainda grande. "Serão necessárias muitas paradas e marchas para convencer a população de que somos cidadãos que merecemos o direito da paternidade e da maternidade."

A taxa de pessoas favoráveis à adoção por homossexuais cresce com a renda (49% entre os que recebem mais de dez salários mínimos contra 35% entre os que ganham até dois mínimos) e a escolaridade (50% entre os com nível superior e 28%, com ensino fundamental).

Para a advogada Maria Berenice Dias, desembargadora do Tribunal de Justiça do RS, a tendência é que a decisão do STJ sirva de jurisprudência em futuras ações e que isso, aos poucos, motive mais pessoas a aprovarem a adoção por homossexuais.

"A maioria da população brasileira ainda é conservadora, mas já foi pior."

Entre as religiões, os católicos são os mais "progressistas": 41% se declaram a favor da adoção por homossexuais e 47%, contrários. Entre os evangélicos pentecostais, a desaprovação alcança o maior índice: 71%, contra somente 22% favoráveis.

O padre Luiz Antônio Bento, assessor da comissão para vida e família da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), afirma que a adoção por homossexuais fere o direito de a criança crescer em um ambiente familiar, formado por pai e mãe, e isso pode trazer "problemas psicológicos à criança".

A psicóloga Ana Bahia Bock, professora da PUC de São Paulo, discorda. "A questão é cultural. Se a criança convive com pessoas que encaram com naturalidade [a sexualidade dos pais], ela atribui um significado positivo à experiência."

8 de junho de 2010

7 capitais já tiveram decisão favorável a gays

materia de JOHANNA NUBLAT e LARISSA GUIMARÃES da sucursal de Brasílila da FOLHA, publicada dia 4/06/2010


As irmãs Valesca, 8, e Vanessa, 6, têm novos pais desde 2009. E, no caso delas, a família é realmente composta por dois pais.

Carlos Alberto Oliveira, 57, e André Luiz de Souza, 36, conseguiram o que ainda é hoje uma proeza no país: adoção conjunta por um casal do mesmo sexo.

Julgamentos favoráveis a esse tipo de adoção são uma realidade em 45% das capitais brasileiras, segundo levantamento da Folha. Em apenas sete delas, porém, a adoção já foi concedida; em outras cinco, os pedidos aguardam decisão final.

A reportagem procurou todas as varas de infância das capitais após a inédita sentença do STJ (Superior Tribunal de Justiça) que garantiu o direito de um casal de lésbicas de adotar juntas duas crianças.

Apesar de não ser vinculante, a posição do STJ influenciará futuros casos. Na ausência de lei, a decisão fica a critério do juiz.

O fato de haver na capital paulista decisões favoráveis e contrárias à adoção mostra a divergência e a insegurança jurídica que envolvem o tema.

"A lei não prevê taxativamente a adoção por este ou aquele casal", diz Raul José de Felice, juiz em Santana (zona norte) que já concedeu adoção a três casais gays desde 2007.

No fórum da Penha (zona leste), um pedido foi negado com o argumento de que não há previsão legal. "Não fiz nenhuma menção à discriminação pela orientação sexual", diz Paulo Sérgio Puerta dos Santos, à época promotor da infância da vara e hoje diretor-geral do Ministério Público de SP.

O casal de mulheres foi, então, orientado para que a adoção fosse feita oficialmente por uma delas.

No Rio, onde Valesca e Vanessa foram adotadas, há incentivo para que a adoção seja conjunta, diz a juíza Cristiana Cordeiro.





7 de junho de 2010

Uma estoria de amor!

No site do UOL achei esta linbda estoria de maor de duas mulheres, linda comum e simples, clique no link :
uma estoria de amor!

3 de junho de 2010

" Eu gostaria que mais gays saissem do armário! EI PESSOAL! É BEM LEGAL AQUI FORA!

Elton Jonh - cantor

2 de junho de 2010

O que é uma Drag Queen?

"Uma Drag, é um homem vestindo roupas que uma lésbica jamais usaria!"

1 de junho de 2010

FESTA A ou D?

Nossa amiga e batalhadora Drica, do consagrado Boteco Ouzar, vai promover uma super festa dia 5 de junho, diversão na certa! Pois ela é excelente em reunir gente de bem com a vida e alegre!

30 de maio de 2010

5 anos de HOMEM, HOMOSSEXUAL E PAI !

Hoje , 30 de maio, este blog completa 5 anos! Foram mais de 220 mil visitantes! Mais de 600 posts, uma média de 1 post a cada 3 dias...
Eu confesso que nem achei que ia chegar tão longe, a idéia inicial era aglutinar, fazer pensar, matutar, dividir sentimentos e experiencias...
De todas as mídias sociais que surgiram neste período, o Blog é o que ainda mais me encanta, e entusiasma, é um espaço maior, em que podemos dosar algo pessoal e algo reflexivo. No mundo "blog" conheci e li sobre muitas ideiais interessantes, muitos desabafos de muita gente, um verdadeiro mundo paralelo, mundo anonimo.
E a força do blog se provou mis de uma vez, gente que encontra grupos, gente que discute e divide opiniões!
Não tenho planos de encerrar, nem de diminuir o ritmo, acho que manter um blog tem sido uma experiencia muito boa, tenho aprendido muito, acho que vou ficar por aqui pelo menos mais uns 5 anos...

28 de maio de 2010

Tunel Russo

Surfando na Net, encontrei um filme muito legal, umpouco forte é verdade, mas muito bom para reflexão, TUNEL RUSSO



O diretor é Mau Couti, e ganhou o festival de curtas de 2008. Vale a pena.

26 de maio de 2010

"Eu nunca consegui encontrar amizade pura em um relacionamento comum hétero"

( Lady Gaga, cantora, falando sobre sua música "Alejandro", uma homenagem aos amigos homossexuais)