12 de junho de 2008

Conselho Federal de Psicologia lança livro sobre adoção gay

publicado no mix brasil em 11/6/2008

O conselho Federal de Psicologia (CFP) e a Comissão Nacional de Direitos Humanos (CNDH) lançou, na última quinta-feira (6), na ocasião da I Conferência Nacional GLBT, um livro sobre adoções por gays e lésbicas. A cartilha é resultado de uma parceria com o movimento GLBT e foi elaborada por psicólogos de diferentes linhas teóricas, com reconhecida produção sobre o tema.
Segundo a Coordenadora da Comissão Nacional de Direitos Humanos do CFP, Ana Luiza Castro, o livro busca auxiliar na concretização dos direitos já obtidos. "Queremos colaborar e contribuir com essa discussão e com a legitimação desses direitos para todas as pessoas, independente da orientação sexual, incluindo a possibilidade de adoção por gays e lésbicas", disse.
Para o presidente do CFP, Humberto Verona, o livro mostra, por meio de seus artigos, que não existe fundamento teórico, científico ou psicológico condicionando a orientação sexual como fator determinante para o exercício da parentalidade. "Desejamos contribuir, com este material, para que as conquistas dos direitos de gays e lésbicas não sejam somente garantias legais, e sim direitos efetivamente vivenciados", completou.

2 comentários:

  1. Puxa, já passou da hora para esse tema. Acho um absurdo que com tantas crianças na rua não tenhamos o direito de igualdade na adoção.

    Qto ao post abaixo, já passei por situações parecidas sim... mas o pior nem foram as minhas, mas a de alguns amigos que foram atacados por marginais na Paulista - o ambiente mais eclético de São Paulo.

    Fiz um post outro dia, procura lá... Bjs!!!

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  2. Marcos1:02 PM

    Mais do que garantir um direito aos casais homoafetivos é necessario entender as dificuldades vivenciadas por estas crianças que estão sendo adotadas, para ai sim poder ter um juizo se realmente a felicidade do casal homossexual pode estar acima do sofrimento psicologico sofrido pela criança. Na minha opnião não se pode forçar a aceitação deste tipo de adoção na sociedade, colocando em risco a subjetividade de quem realmente vivera dia apos dia esta realidade, ou seja, a criança!

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