30 de outubro de 2005

FILADELFIA

Ontem á noite assisti, pela décima vez acho, PHILADELPHIA com Tom Hanks e Denzel Washigton e me emocionei e surpreendi novamente!
Você sabe de que filme estou falando não é? O advogado bem sucedido que é demitido pela grande empresa e consegue provar que foi demitido em função do preconceito... Talvez alguns dos leitores mais jovens deste blog nem conheçam direito o filme, acho que ele deve ter mais de 10 anos...
Meu impacto foi perceber como o filme é atual, apesar da AIDS estar atualmente mascarada pela idéia de ser uma doença cronica e tratável, a questão do preconceito permanece.
Perceber que as pessoas olham para as "bichas" em função de seu estilo de vida e isto as enoja ainda me deixa perplexo.
Até mesmo no lado dos "mocinhos" , pois o advogado Denzel Washington demora muito para conseguir se aproximar do soropositivo Tom Hanks e consegue chegar ao fim do filme sem lhe dar um abraço...mesmo o cara morrendo...

Sei que já avançamos muito ainda, mas quando vejo skinheads homofóbicos no sul do pais e assinato de homossexuais no norte...ainda me sinto muito sozinho e triste, especialmente por perceber quantos sozinhos e tristes existem por ai...ou logo aqui do meu lado!
Seique muitos estão lutando e fazendo coisas, e você o que anda fazendo para ajudar a mudar o mundo?

27 de outubro de 2005

TEATRO E DEBATE
O GPH - Grupo de Pais de Homossexuais, em parceria com o Grupo CORSA - Cidadania, Orgulho, Respeito, Solidariedade e Amor e a INOVA - Associação Brasileria de Famílias GLTTB, está organizando uma sessão especial da peça "O TERCEIRO TRAVESSEIRO" no dia 06 de novembro, ás 19 horas.
A peça, que teve sua temporada prorrogada em função do sucesso, trata sobre a descoberta da sexualidade e do amor entre 3 jovens, e é baseada no livro homônimo que já é um best seller, em sua 6a. edição.
Trata-se de um evento especial pois ao final da apresentação será promovido um debate com o Diretor e os atores peça, sob coordenação do Terapeuta Dr. Klecius Borges, terapeuta especializado em homoafetividade, e pelo Lula Ramires do Grupo Corsa.
Esta importante iniciativa, coordenada pela Escritora e Professora Edith Modesto, que é fundadora do GPH, o maior Grupo de Pais e Mães de Homossexuais do Brasil, merece nosso apoio
ANOTE OS DADOS!
O Terceiro Travesseiro
Teatro Augusta
Rua Augusta, 943
Domingo, dia 06 de novembro às 19 horas.
Preço: R$12,50
Ajudem a divulgar! Se conseguirmos vender 200 ingressos o custo será reduzido para 10 reais!
Adesões:
elmodesto@uol.com.br
inovaglttb@yahoo.com.br
contato@corsasp.org

26 de outubro de 2005

Adoção tardia...o nome do amor!


Muitas pessoas que defendem a adoção por homossexuais usam como argumento de que "é melhor a criança ter um pai ou mãe gay do que viver num abrigo" ou "a adoção por homossexuais pode ajudar muitas crianças abandonadas"...
Eu, particularmente, não gosto destes argumentos, acho que a decisão de ter filhos não deve ser uma atitude de caráter social, uma maneira de "melhorar o mundo".
A decisão de ter filhos não deve ser uma maneira de "fazer caridade", é uma decisão muito mais complexa, uma decisão para sempre.
Por outro lado eu acho que, de uma forma ou de outra, os homossexuais que pretendem adotar filhos, podem ser uma boa alternativa para a quebra de alguns paradimas associados á adoção.
Um destes paradigmas é a adoção TARDIA. Adoção TARDIA é considerada a adoção de crianças mais "velhas", acima de 3 ou 4 anos.
A maioria dos pretendentes á adoção, na sua maioria casais heterossexuais, que lançam mão da adoção por não terem condições biológicas de gerarem os próprios filhos, opta por crianças de até 2 anos de idade, aliás , a maioria procura por bebês, de no máximo 1 ano.
Esta opção vem da falsa idéia, CERTAMENTE falsa idéia, de que crianças maiores são crianças problemáticas, que tem muitos problemas relacionados ao abandono, a vida nos abrigos, e que portanto são dificieis de se adaptar a uma nova vida, crinaçs cheias de "manias" e "maus hábitos", crianças dificeis de reconhecerem os adotantes como pais...e estas pessoas estão tão ansiosas por serem pais que estas dificuldades podem parecer instransponíveis.
Na realidade eu não critico o desejo destas pessoas em terem bebês, não critico o desejo de ver estas crianças crescerem, não critico o desejo destes pais e mães de criarem a criança desde pequena de seu jeito...(como se as pessoas já não nascessem com suas personalidades "encaminhadas").
Mas isto acaba sendo de certa forma perverso!
Ai o que acontece? Nas filas dos foruns existem centenas de pretendentes a adoção cadastrados e milhares de crianças disponíveis para adoção, mas nenhuma adoção acontece!
Porque? Porque o desejo do pretendentes á adoção (bebes, brancos e saudáveis) não "casa" com a lista das crianças disponíveis para adoção (crianças maiores, muitos grupos de irmãos, pardas e negras) .
E dezenas de novas famílias deixam de se formar, dezenas de pessoas, adultos e crianças, deixam de ter novas e felizes vidas! Preconceitos infundados, preconceitos contra o que as pessoas acham que podem controlar, como se nossos maridos, esposas e namorados fossem facilmente moldaveis e controláveis...
E as crianças "inadotáveis" ficam mofando nos abrigos...
Neste aspecto acho que os homossexuais podem ajudar a quebrar alguns paradigmas e abrir novas portas para toda a sociedade, porque eles, que são sempre vitimas de tantos rotulos e ideias pre-concebidas podem ajudar a mostrar a sociedade que estórias de vida e de amor podem surgir independente dos laços de sangue, da idade, e da cor das pessoas envolvidas, as pessoas tem que estar preparadas para o amor, para as novas possibilidades, para o imponderável, para construir algo.
E muitas vezes os homossexuais, que vivem isto diariamente, podem entender melhor!
Para saber mais desta amor, eu recomendo a leitura do Livro do Angelo Pereira, um carioca que adotou um menino mais velho. O livro se chama RETRATO EM PRETO E BRANCO, na lista dos links aqui do lado no blog temum link para a Editora do livro! É um livro emocionante e entusiasmante!
Certas alegrias nao sao faceis de expicar!

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25 de outubro de 2005

ADOÇÃO POR HOMOSSEXUAIS

Um assunto que nos interessa!
Não sei se você sabe (!), mas está tramitando no Congresso Nacional uma nova LEI DE ADOÇÃO que propõe novas regras para os processos de adoção.
São várias as propostas desta nova lei, mas a questão mais significativa que ela altera em relação aos procedimentos atuais é que os abrigos (que a lei insiste em chamar de orfanatos) terão mais força nos processos de destituição do poder familiar e no encaminhamento dos processos de adoção.
A ideia da Lei até pode parecer meritória, acelerar os processos de adoção, tentando evitar que as crianças fiquem muito tempo "perdidas" nos tramites da justiça,que ás vezes tem tantas atribuições que não pode dar atenção individual que as crianças merecem.
Por outro lado, acritica que se faz é que a Lei pode criara inúmeras distorções pois nem sempre as instituições, muitas delas de caráter religioso, poderão estar tratadas as questões de justição da forma imparcial que a lei pede.
Por outro lado, o que diz respeito especificamente aos homossexuais, é que esta nova Lei, na avaliação dos candidatos á adoção, inclui o conceito de que os mesmos devem ser pessoas que provem sua "moral e bons costumes"...Ou seja, se este conceito for aplicado por entidades pouco abertas as questões sexuais, muitos homossexuais poderão seus processos barrados.
Neste sentido, Irina Bacci, presidente da Associação Brasileira de Familias GLTTB - INOVA, vai participar de uma encontro em Brasilia para discutir a adoçãopor homossexuais, leia mais no blog da INOVA - www.inovaglttb.blogspot.com

24 de outubro de 2005

OS MESMOS CLICHÊS, sem nova direção!

Os mesmos cliches, sem nova direção!

Ontem, a tv brasileira e a rede Globo perderam uma excelente chance de ficarem quietas, ao invés de falarem bobagens! Ao invés de prestarem um desserviço á inclusão das minorias.
O Programa SOB NOVA DIREÇÃO, com as humoristas INGRID GUIMARÃES e HELOISA PERISSE, mostrou a personagem da Heloisa Perisse que encontra seu ex-marido, justamente o cabelereiro das amiga e sócia, Ingrid Guimarães.
E se o cara é cabeleireiro, na tv brasileira, automaticamente já cabe outra característica para ele, GAY. Além do fato dele ser super afetado e usar roupas super agarradas ao corpo, e inclusive batom!
Mas a estereotipada não para por ai...
Ao descobrir que seu ex-marido tinha saído do armário, a personagem resolve empreender um cruzada pelo seu retorno á condição de heterossexual. Ela tenta seduzir o ex, de maneira sensual e provocativa, para que ele “deixe” de ser gay.
Em contrapartida a personagem da Ingrid, que é cliente do cabeleireiro fica preocupadíssima e resolve contra-atacar, pois ela entende que se o cara deixar de ser homossexual ele vai deixar de ser um bom cabeleireiro...que dedução cientifica não?
O embate termina entre a ex-esposa que organizou um jantar romântico para seduzir o ex e a cliente que organiza uma festa com clones do Village People em roupas sumárias! A roupa que normalmente os gays andam não é?
Naturalmente, para reforçar ainda os estereótipos o GAY permanece GAY e vai se esbaldar na festa Village People.
Que excelente roteiro, não acham?
Ideal para que nossos filhos percebam as principais qualidades buscadas, pela sociedade nos homossexuais. Ideal para que nossos filhos tenham uma visão positiva da homossexualidade. Também foi uma estória muito boa para mostrar aos nossos adolescentes GLTTB como deve ser fácil sair do armário, desde que vc siga os padrões de “viadagem” esperados pela sociedade.
Ai REDE GLOBO! Ai Heloisa e Ingrid, autoras dos roteiros! Valeu obrigado!

23 de outubro de 2005

O amor tem muitas formas...e cores...

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21 de outubro de 2005

Devia votar NÃO, mas vou votar SIM

No dia 23, eu devia votar NÃO!
Devia votar NÃO porque não acho que proibir uma meia duzia de pessoas de comprar armas legais (segundo as informações pouco mais de 1000 no ano passado) é o que vai dmininuri a Violência.
Devia Votar Não, porque ninguém esta fazendo campanha para desarmar o bandido.
Devia votar NÃO porque acho um absurdo gastarem 200 milhões em um plebiscito que podia perfeitamente ter sido feito junto com a eleição
Devia votar NÃO porque o governo federal não está NEM AI com o assunto, ele quer que o comércio de armas seja proibido para POSAR BONITO na foto internacionalmente, como ele adora fazer.
Devgia votar NÃO porque continuaremos vendendo armas, para o mundo todo, atraves da ENGESA, TAURUS, EMBRAER, o que é uma dicotomia BRABA!
Devia votar NÃO porque eu não quero que o governo me proiba de mais uma coisa, já que ele me proibe de casar com a pessoa que amo apenas porque eles não sabem que nome dar ao casamento homossexual e não querem que a Igreja "fique chateada" pelo governo tratar todos iguais.
Mas vou votar SIM.
Porque sou um pacifista
Porque acredito que pessoas de bem não deveriam ter armas em casa
POrque sei que a maioria honestas que tem armas jamais vai usa-las e se usá-las nõa vai saber como!
Vou votar sim porque quero um mundo melhro para minha filha
Vou votar sim porque a violência tem que começar a acabar em algum lugar!
Armas, sim ou não?
Os que querem a proibição dizem que os partidarios do NÃO são beligerantes, quase diabinhos personificados
Os que querem que continue como está, consideram os artistas do SIM verdadeira massa de manobra que está sendo ludibriada pelo governo que vai nos tirar mais direitos em breve

UFA!

20 de outubro de 2005

Todo amor merece a tutela da lei

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18 de outubro de 2005

As Paternidades e Maternidades Gays, como reagem os filhos?

Quando falamos em homossexuais que temos filhos acho que podemos definir duas maneiras distintas que isto acontece. Há aqueles que tiveram relacionamentos heterossexuais anteriores e tem seus filhos frutos destes relacionamentos e há aqueles que decidem ter filhos após terem, pelomenos para si mesmos, sua orientação sexual.
Neste prisma acho que a maneira como as crianças, filhos destas pessoas homossexuais, vão lidar com estas questões podem ser contextualemnte diferentes.
Para aquela criança que viu seu pai e sua mãe conviverem durante algum tempo, dormindo juntos, se beijando, pode parecer que seu pai, ou sua mãe, ao assumirem um novo relacionamento, desta vez homossexual, "mudaram", se tornaram pessoas diferentes, e que talvez estas crianças não consigam entender esta "mudança".
Já para as crianças, cujos pais e mães optaram pela maternidade ou paternidade - seja por que meio for - depois de se aceitarem como homossexauais, talvez seja mais facil, uma vez que não implica em uma "saida do armário", e sim um processo de explicações continuas, de descobertas diárias destas crianças.
Não vou dizer com isto, que as duas crianças não enfrentam questões dificeis em seu dia a dia, seja com relação a outros parentes (o ex-marido ou ex-esposa), seja com relação á homofobia que permeia a sociedade.
Isto vai depender muito mais da maneira como os pais encaram sua orientação sexual do que com a meneira que elas chegaram a esta questão. Se for um pai ou mãe que se envergonha da sua orientação, que se esconde e se sente em pecado e devedor, ai vai ser impossivel a criança enfrentar esta situação com a força e o apoio que só os pais podem dar.
A situação já pode ser totalmente diferente, se a criança estiver mergulhada num caldo de amor, de atenção e respeito, onde seus pais ou mães não se sentem envergonhados por ser o que são, e que buscam a companhia de outras familias homoafetivas de forma a melhorar esta percepção das diferenças.
Mas sei que nada disso se enfrenta sem coragem, sem amor e sem apoio, por isto, se a sua hora de conversar com seu filho ainda não chegou, não se preocupe, se você se mantiver atento as oportunidades e a força vão surgir!

14 de outubro de 2005

A convivência é muito importante!


Uma das coisa mais importantes para as crianças, nas suas diversas fases de desenvolvimento, é poder identificar-se com outras crianças, seja nas brincadeiras, no aprendizado, nas roupas. Isto se perpetua na adolescência, onde se formam as tribos e, por que não dizer, em toda a vida adulta, pois , de uma forma ou outra, estamos sempre tentando nos identificar ou "encaixar" em algum grupo...
Neste aspecto, as crianças de famílias homoafetivas, crianças que são criadas em lares com dois pais ou duas mães, ficam um pouco sozinhas, pois são poucas as familias que se expõe abertamente e consequentemente podem ser reconhecidas, dificultando que estas famílias venham a se conhecer e conviver.
Muitos pais e mães homossexuais acham que isto não tem relevância, que a convivência de seus filhos e filhas com outras crianças de familias homoafetivas não é importante. Que pena! Este convivio é muito importante! As crianças que tem esta oportunidade crescem muito por perceberem que sua realidade não é a única realidade diferente de outros amiguinhos.
As crianças, filhos de pais ou mães homossexuais, quando tem oportunidade de conviver com outras crianças que vivem na mesma realidade, tem chance de conversar, do jeito delas, sobre esta realidade, tem chance de ver outras formas de amor, outras familias homoafetivas.
Se você quer dar esta oportunidade de ouro para seus filhos eu sugiro que você procure a FALT, o Grupo FAMILIAS ALTERNATIVAS, que foi criado há alguns anos pela psicológa Maria Rita Lemos e sua companheira Fulvia Margotti.
A FALT é um grupo virtual onde os pais e mães homossexuais (e os que pretendem ter filhos um dia) trocam idéias e discutem sobre seus problemas do dia a dia, as estorias com seus filhos, ex-maridos, adoção, e todos os assuntos que permeiam o universo da familias homoafetivas.
Através do grupo muitas amizades se formaram e já forma realizados vários encontros entre as diversas famílias, em Campos do Jordão, em Limeira, em São Paulo, no Rio, em Brasilia, em Curitiba..e em outros locais. Isto tem sido muito importante nãosó para estes pais mas também para estas crianças, que conversam se encontram..
Se você quiser saber mais sobre este grupo entre em contato com Maria Rita no email:
familiasalternativas@yahoogrupos.com.br, tenho certeza que você encontrará um ambiente muito legal para suas dúvidas, seus desabafos, suas idéias! Não deixe para depois para dar esta oportunidade para seus filhos...

13 de outubro de 2005

Crianças, crianças, crianças

Bom, ontem foi um daqueles dias em que só se falou em uma coisa! Crianças!
Especiais na televisão, reportagens, debates sobre a infância, denuncias sobre as crinaças que são exploradas e não tem direito a sua infância...
Muita gente diz que gostaria de ter filhos porque "adora crinaças", esquecendo que as crianças crescem e viram filhos adultos, com os quais aliás, vamos nos relacionar por muito mais tempo do que com nossos filhos crianças. Mas, não há como negar, para quem gosta, ter uma criança por perto enche a vida de entusiasmo!
Talvez seja porque vemos na criança a saudade, a nostalgia, de algo que tivemos e sentimos falta, talvez porque vejamos na criança a possibilidade de construir coisas que não fizemos, ou de não disperdiçar o tempo que disperdiçamos.
Talvez tenhamos ressentimento de ter perdido a inocência que nos fazia acreditar na "fada dos dentes" e na magia de "papai noel".
Talvez seja aquela sindrome de "Peter Pan" que carregamos, que nos faz desejar não crescer que nos deixe felia ao estar perto de uma criança, talvez seja a possibilidade de poder fazer pelas nossas crianças, pelos nossos filhos, o que não puderam fazer por nós, o que não tivemos.
Não dá para saber o que nos entusiasma, o que nos alegra ao estarmos perto de uma criança.
Talvez um bom professor, uma boa professora, que vivem cercados de crianças durante décadas, possam nos ajudar a definir ester entusiasmo, pois afinal de contas eles tem isto de maneira permanente, e lá permanecem, independente do baixos salários e da falta de condições para desenvolverem bons projetos de ensino.
E para você? O que você gosta ao conviver com crianças?
O que as criancas nos fazem sentir?

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12 de outubro de 2005

Possibilidade Jurídica de Adoção por Casais Homossexuais

Nesta semana não dá para não pensar em crianças não é? E como tem muita gente que procura livros sobre adoção e adoção por homossexuais eu resolvi compilar algumas coisas que achei, vejam a sinopse do livro A Possibilidade Jurídica de Adoção por Casais Homossexuais de Enézio de Deus Silva Junior, ublicado pela Editora Jurua - www.jurua.com.br

SINOPSE

"O Bacharel em Direito e escritor Enézio de Deus apresenta as transformações e os avanços científicos mais relevantes, em torno da família e da homossexualidade, para, frente ao sistema jurídico e ao ordenamento positivo brasileiro atual, demonstrar a possibilidade de se deferir pedido de adoção a duas pessoas do mesmo sexo – desde que convivam em união afetivo-familiar estável e que demonstrem reais aptidões para a paternidade e a maternidade responsáveis.

O autor argumenta que tal deferimento vem ao encontro dos melhores interesses das crianças e adolescentes abandonados, nos âmbitos social e jurídico, esclarecendo que a adoção pelo casal homossexual não é vedada pelas leis brasileiras e que se conforma, inclusive, com os princípios constitucionais basilares do respeito à dignidade da pessoa humana e da igualdade.

Com seriedade científica, em posição de vanguarda jurídica e multidisciplinar do assunto, o escritor elucida a viabilidade psicológica da educação pelo casal homossexual, os requisitos, as exigências legais indispensáveis para a colocação definitiva de menor em família substituta e a tendência jurisprudencial em considerar a convivência homoafetiva como uma união estável.

Orientando-se pela defesa dos direitos humanos, é com brilhantismo crítico-transformador que Enézio de Deus discute, de modo nítido e pioneiro (no âmbito jurídico-doutrinário nacional), uma temática quase intocável, ainda camuflada e distorcida pelo preconceito; motivo pelo qual a obra já se constitui um marco teórico relevante, de leitura fundamental aos cidadãos (comprometidos com uma sociedade mais justa e solidária) e aos estudiosos e trabalhadores da área jurídica. A quem lida, de qualquer modo, com os direitos da criança e do adolescente e com o instituto da adoção, o livro se apresenta, particularmente, útil.

Sem dúvida, este profícuo estudo sobre a possibilidade jurídica de adoção, por casais homossexuais no Brasil, constitui um passo primordial, no processo de abertura para o deslinde da intrincada questão.

CAPÍTULO 1 - FAMÍLIA
1.1 SÍNTESE HISTÓRICA: DA AUTORIDADE AO ELO AFETIVO
1.2 VISÕES PSICOLÓGICA E CULTURAL DA FAMÍLIA
1.3 FAMÍLIA: COMPREENSÃO ALÉM DA NORMA
1.4 ENFOQUE JURÍDICO: A CONSTITUIÇÃO FEDERAL, O CÓDIGO CIVIL E O ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
CAPÍTULO 2 - HOMOSSEXUALIDADE
2.1 CARACTERIZAÇÃO, PANORAMA HISTÓRICO E EVOLUÇÃO TERMINOLÓGICA
2.2 PROTEÇÃO JURÍDICA DA ESSÊNCIA: A LIVRE ORIENTAÇÃO AFETIVA COM UM DIREITO FUNDAMENTAL
2.3 A UNIÃO HOMOAFETIVA, O CENÁRIO INTERNACIONAL E O SISTEMA JURÍDICO BRASILEIRO
CAPÍTULO 3 - ADOÇÃO
3.1 ADOÇÃO: PERFIL HISTÓRICO-LEGAL E RELEVÂNCIA SOCIAL NO BRASIL
3.2 REQUISITOS E EXIGÊNCIAS INDISPENSÁVEIS: AVANÇO NORMATIVO
3.3 VIABILIDADE PSICOLÓGICA DA EDUCAÇÃO PELO CASAL HOMOSSEXUAL
3.4 DA FAMÍLIA MONOPARENTAL HOMOSSEXUAL À BIPARENTAL SUBSTITUTA: REALIDADE SOCIAL E MELHOR INTERESSE DO MENOR
3.5 DEFERIMENTO DO PEDIDO DE ADOÇÃO AO CASAL HOMOSSEXUAL: CONFORMAÇÃO DO ORDENAMENTO À REALIDADE FACTUAL
3.6 A OMISSÃO DO PODER LEGISLATIVO E O DIREITO CONSTITUCIONAL DE ACESSO À JUSTIÇA
CONSIDERAÇÕES FINAIS: DESAFIO POSTO "

Dados da Publicação:
A Possibilidade Jurídica de Adoção por Casais Homossexuais
Enézio de Deus Silva Junior, 150 pgs.
Publicado em: 26/1/2005
Editora: Juruá Editora
ISBN/ISSN: 853620901-1
R$ 25,42

11 de outubro de 2005

Adoção para Homossexuais

Vejam este interessante livro sobre adoção publicado pela Juruá,

SINOPSE
O autor mais uma vez traz a lume tema extremamente controvertido.
Não havia até agora no mercado nenhuma obra que tratasse especificamente da adoção em favor de homossexuais, embora sejam tantos os livros sobre colocação em família substituta (adoção, em particular) e obras diversas abordando a questão da homossexualidade e da descriminação contra homossexuais.
O tema consubstancia claramente a agenda do futuro da questão, pois deverá ser o primeiro ponto da pauta de reivindicações após aprovação do substitutivo ao Projeto de Lei 1.151/95 que regula as parcerias civis registradas entre pessoas do mesmo sexo. Como as poucas abordagens em artigos de livros e jornais não aprofundavam os aspectos jurídicos, o autor fez sua análise à luz da Teoria Geral do Direito, apontando que com base no Jusnaturalismo e no Positivismo, em quaisquer de suas vertentes, seria impossível deferir pedidos de adoção para homossexuais.
Entretanto, iluminado pela Teoria Garantista dos Princípios, e Direitos Fundamentais da Constituição e do chamado Realismo Jurídico, tal é perfeitamente possível, desde que demonstrado que a solução do caso concreto atende ao superior interesse da criança.
Municia, assim, estudiosos dos campos do DIREITO, PSICOLOGIA, SERVIÇO SOCIAL, PSIQUIATRIA, SOCIOLOGIA etc., em uma linguagem de fácil assimilação, com argumentos jurídicos profundos para o enfrentamento de posições preconceituosas baseadas na imposição do princípio da autoridade.

CAPÍTULO I - Um rápido olhar sobre o preconceito contra os homossexuais
CAPÍTULO II - Um vôo panorâmico sobre o instituto da adoção
CAPÍTULO III - Breves (e indispensáveis) referenciais históricos e teóricos
CAPÍTULO IV - Os "pontos de partida" constitucionais
CAPÍTULO V - Interpretando a possibilidade de concessão de adoção em favor de homossexual
CAPÍTULO VI - Adoção em favor de homossexuais domiciliados no exterior
CAPÍTULO VII - Uma pesquisa de opinião a respeito da adoção para homossexuais.

Dados da Publicação:
Adoção para Homossexuais
Luiz Carlos de Barros Figueirêdo, 146 pgs.
Publicado em: 29/10/2001
Editora: Juruá Editora
ISBN/ISSN: 857394936-8
R$ 24,66

Adotar é...

"Adotar é... Adotar não é apenas um ato de amor; Adotar não é apenas um ato de coragem; Adotar é superar preconceitos; Adotar é vencer barreiras; Adotar é mudar mentalidades; Adotar é ter uma nova percepção do mundo; Adotar é a capacidade de libertar os nossos espíritos, e nos deixar ser adotados pelas nossas crianças e adolescentes que precisam de um lar".

Definição escrita por Cecília Larroid Cardoso, Mãe por adoção, fundadora e ex-presidente do Grupo de Estudos e Apoio à Adoção de Florianópolis - GEAAF; recebeu o prêmio "Mulheres de Destaque" do Clube Soroptmista Internacional de Florianópolis pelo conjunto do trabalho desenvolvido em prol da adoção, no livro O FILHO POR ADOÇÃO de Lidia Weber da Editora Juruá - www.jurua.com.br

10 de outubro de 2005

Uma historia de amor sempre emociona, veja o post sobre o LATE SHOW logo abaixo

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9 de outubro de 2005

LATE SHOW homenageia amor homossexual!

Vocês conhecem o programa LATE SHOW? A maioria das pessoas que gostam de animais conhece!
Ele é apresentado pela LUISA MEL na RedeTV aos domingos, 17 horas.
Dentro do programa existe um quadro chamado "cão cupido" em que uma pessoa escreve uma carta de amor, e a apresentadora leva esta mensagem para outra pessoa, num coração amarrado a um lindo Golden Retrivier.
Normalmente o quadro fala de reconciliação, uma pessoa pedindo desculpas a outra, ou até de pedidos tipo - casa comigo? ou - namora comigo?
Mas nesta semana foi bem diferente. O cão cupido ajudou a fortalecer o amor entre dois rapazes, o cão cupido serviu de apoio ao amor homossexual.
Um rapaz, André, escreveu para a produção do programa pois queria fazer uma declaração de amor ao Tiago, seu namorado e companheiro com quem divide uma casa há dois anos. A apresentadora foi lá e tratou o amor dos dois com muito amor e carinho, enfatizando sempre que amor é amor, não importa de que tipo seja!
Acho que a notícia merece dois destaques, primeiro por mostrar que o "amor que não ousava dizer o nome" tem dito seu nome cada vez mais, mostrando dois rapazes que se amam e tem orgulho disto.
E depois, por mostrar, que cada vez mais, até nos locais mais inusitados como um programa sobre cães e gatos, a sociedade tem apoiado e aceitado o amor entre duas pessoas, sem se preocupar em dizer que o amor entre dois homens ou duas mulheres é diferente, falando apenas de amor!
Se você quiser mandar um beijo para a Luisa Mel, eu acho que ela merece não acham? escreva para lateshow@redetv.com.br

E aproveite e assine a petição on line, o abaixo assinado, contra os metodos crueis e desumanos para o controle da natalidade, castração e sacrificio de animais domésticos em http://www.petitiononline.com/13762003/

6 de outubro de 2005

Rede de Casais Gays

Você já ouviu falar deste interessante projeto mantido pelo grupo CORSA? A Rede de Casais pretende ser um ponto de apoio ao desenvolvimento da auto-estima dos casais homoafetivos. Veja o que está no site da Rede - www.casaisgays.com.br

"Quando dois homens que se amam decidem se unir, eles embarcam numa viagem desafiadora. Nela, além de dividirem tristezas e alegrias e enfrentarem juntos as dificuldades comuns a qualquer relacionamento, homo ou hétero, eles têm de lidar com um problema a mais, a falta de aceitação da homossexualidade na sociedade.
Via de regra, falta a nós casais homossexuais o apoio do Estado, da religião, dos colegas, da família. Às vezes, até os próprios integrantes do casal carregam o preconceito de que gay é promíscuo, só pensa em sexo, leva tudo na brincadeira e é incapaz de assumir um compromisso amoroso sério, levando o casal a se afastar de outros gays, se isolando. Ou então, o preconceito faz com que o casal não se sinta com direito de ser feliz, e a relação vai se desgastando.
Apesar dessas dificuldades, muitos gays conseguem construir e manter relacionamentos sólidos e bem-sucedidos. Para fortalecê-los, o grupo CORSA criou o projeto “Rede de Casais Gays”, com seis grupos no estado de São Paulo. São espaços de encontro e informação em que podemos conviver e nos conhecer uns aos outros, discutir temas ligados ao relacionamento, obter informações jurídicas sobre como assegurar os nossos direitos conjugais, discutir questões de saúde, bem-estar, sexualidade, sexo mais seguro, lazer e muitas outras.
Se vocês são um casal homossexual confiram os locais e horários das reuniões e venham participar!

São Paulo - Zona Leste
São Paulo - Centro
Campinas
Ribeirão Preto
Baixada Santista - Guarujá e São Vicente

Outro objetivo do projeto é também promover a conscientização social dos participantes e o engajamento na comunidade homossexual na luta contra a epidemia da Aids, que ainda nos atinge em proporção muito maior do que a média da população.
São parceiros do Grupo CORSA neste projeto o Centro de Convivência Joana d’Arc (Guarujá), o Grupo GLS da Zona Leste (São Paulo), o Grupo Identidade (Campinas) e o Grupo Rosa Vermelha (Ribeirão Preto).
Informações gerais no CORSA: (11) 3255-0076 ou pelo e-mail casais@casaisgays.com.br
Queremos ter este direito! Posted by Picasa

4 de outubro de 2005

O terremoto FILHO!

Há algumas semanas atrás a Revista VEJA publicou uma matéria que falava como a chegada de um filho altera a rotina de um casamento, falava de muitos casamentos que não resistem á chegada de uma criança.
Diziam que as crianças chegam na vida do casal e provocam um verdadeiro terremoto!
Eu concordo plenamente que a chegada de um filho altera significativamente a rotina de uma casa. Altera os horários, as conversas, os passeios, as viagens.
Mas, na verdade, o dia a dia altera a vida de uma casa! Existem casamentos que não sobrevivem ao desemprego, á depressão, a alguma doença na família. Existem casais que não resistem ao tempo, ás manias, ás rugas. Existem familias que não sobrevivem ao ciúme, ao orgulho, ao egoismo...
Se a gente imaginar que tudo na vida de um casal vai ser "sempre como é" e por isto o relacionamento vai durar, estamos imaginando o impossível.
Não discordo que uma criança numa família traz responsabilidades muitas vezes não previstas, mas, debitar na conta "FILHO" é querer justificar a impossibilidade de contornar dificuldades de maneira bem simplista não acha?.
Na reportagem da VEJA os casais falavam de "imaturidade" de "não estar preparado"...o que me faz imaginar que na maioria dos casos, embora isto não esteja dito, foram crianças geradas a partir de uma gravidez não planejada...
Nos casais homossexuais, que biologicamente não podem gerar filhos em conjunto, esta obrigatoriamente vai ser uma longa conversa, serão pesados prós e contras e inclusive a maneira como isto se processará (inseminação? adoção? pai substituto?).
Será que os casais gays também vão poder alegar que o relacionamento não sobreviveu em função do filho? Vão poder alegar imaturidade?
Será que é por medo desta responsabilidade que muitos casais, mesmo com uma longa história de vida em comum, decidem naõ ter filhos?
Qual sua opinião?

3 de outubro de 2005

PESQUISA CADS

Vejam que noticia interessante, publicada no site da Prefeitura, acho que vale a pena participar!
"A Coordenadoria de Assuntos de Diversidade Sexual, da Secretaria de Participação e Parceria, da Prefeitura do Município de São Paulo, está disponibilizando o "CENSO CADS - Mostre a sua Cara". Através desta pesquisa a CADS pretende mapear o segmento GLBTT (gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais) da Cidade de São Paulo para servir de base para a propositura e estabelecimento de políticas públicas municipais para a diversidade sexual. Contamos com a participação de toda cidadã e cidadão com orientação GLBTT residente em São Paulo como forma de inclusão junto ao Poder Público."
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1 de outubro de 2005

O casamento pode ser um caminh para legitimar a homoparentalidade... Posted by Picasa