31 de maio de 2006

30 de maio de 2006

Por trás de tantas noticias de homofobia, no último sábado fiquei muito feliz ao receber o convite de casamento de duas amigas, que após 6 anos juntas vão oficializar sua união e passar a morarem juntas! Elas vieram do interior jantar em minha casa especialmente para trazer o convite!
Foi uma notícia que me deixou muito feliz! Ver estas construções do amor sempre me deixam muito feliz e entusiasmado! E tem muitos outros aspectos deste fato que me deixaram feliz!
Primeiro pelo fato de serem duas mulheres jovens, 26 e 32 anos, e ver a felicidade delas era muito bom, somos amigos há alguns anos, nos conhecemos numa viagem a Campos do Jordão, aliás, numa pousada GLS de Campos, e nossa afinidade e cumplicidade foram instantâneas!
A segunda coisa que me deixa muito feliz é que elas são plenamente aceitas por suas famílias, uma delas é filha única inclusive, e a outra é a filha mais velha. A família apoia, e está do lado delas desde muito cedo, talvez por isto o amor tenha tido tanta chance de florecer de maneira sadia e bonita!
A outra coisa que me entusiasma é o fato delas morarem no interior, e, tendo um relacionamento aberto, mostram para todos que existem outras possibilidades do AMOR!
Por útimo fiquei feliz porque elas falam em ter filhos, em contruir uma familia além da vida do casal, e como todos sabem este é um assunto que me entusiasma!
Ou seja, em julho já tenho muito motivos para ficar muito, muito feliz! Mas a parte mais divertida foi tentar adivinhar que roupas vão usar pois elas não cofessaram nem sob tortura!
Peloque sei elas vão fazer uma cerimonia, uma celebração aberta, uma vez que nem a Igreja nem o Estado tem a humildade de aceitar este AMOR, talvez por ele ser muito puro e saudável e isto assusta as pessoas não é?
Mas sei que, independente de um "papel" ou da benção de alguém que se outorga detentor das ações de Deus, estas duas meninas, estas duas mulheres, contam com a benção de todo mundo que as ama e do AMOR maior, de um DEUS bom e misericordioso, que acredita no amor!
Ficou entusiasmado como eu fiquei? E você, pensa em casamento?

29 de maio de 2006

Olha, sem dúvida nenhuma o dito "humorístico" SOB NOVA DIREÇÃO,que vai ao ar aos domingos á noite depois do FANTÁSTICO, está precisando de uma NOVA DIREÇÃO.
Neste domingo eles levaram ao ar o terceiro episódio cuja tônica era a homossexualidade e a identidade de gênero, sendo que dois deles foram quase seguidos, o primrio que assiti era sobre o fato de uma das personagens, Belinha, ter descoberto que seu ex-marido era gay, outro mostrava como elas tinham medo que o bebe que belinha espera fosse homossexual pois ele não teria pai e não teria a referência "masculina".
Ontem o episódio era sobre um cabelereiro (ex-marido do ex-marido de Belinha) precisar esconder do pai (o eterno machão Jesse Valadão) que era gay para poder receber a herança.
Eu nem sei se elas aboradaram a questão em outros episódios, mas tenho certeza que sim pois a sexualidade do personagem Franco é sempre motivo de piadinhas transversas em todos os episódios.
É claro que tudo é feito lançando mão de todos os clichês e estereótipos possíveis, incluindo gritinhos e desmunhecadas exageradas. Acho triste, embora aqui mesmo já tenha conversado sobre isto, pois elas, bem ou mal, estão ganhando sua grana conosco, sem nos ajudar em nada.
Se quiser ver o episódio acesse http://sobnovadirecao.globo.com/
Será que valia a pena fazer algum tipo de campanha e boicotá-las?

Eu só achei email da Ingrid e já escrevi para ela, escreva também!
Ingrid Guimarães - contato@ingridguimaraes.com

(ah! nem coloquei foto porque acho que elas não estão merecendo!)

25 de maio de 2006

Você gosta do Jack?

Você assiste a série Will and Grace? Ela é um grande sucesso não só entre os homossexuais do mundo todo, mas também entre os heterossexuais. As perípécias do Will e da Grace em busa do amor e da felicidade envolvem muitas trapalhadas, também com os amigos que eles tem! Infelizmente a séria acaba este ano...
Então sabe quem é o Jack, não sabe?
Me diz uma coisa, o que você mais gosta no Jack? Pode marcar mais de uma alternativa:
( ) Você gosta do jeito que ele se comporta?
( ) Você ri dos trejeitos e as caretas que ele faz?
( ) Você acha engraçado quando ele quer conquistar um cara?
( ) Você se diverte com a futilidade dele e da amiga?
( ) Você também se diverte com as maldades que eles armam?
( ) Você acha importante o exemplo que ele dá sobre a homossexualidade sadia?
( ) Você admira as posições políticas que ele expressa, na defesa dos direitos GLBT?
( ) Você acha importante porque ele ajuda a diminuir a idéia que homossexuais são promiscuos e fúteis?

Bom...vamos á analise, totalmente provocativa, do teste:
Se você marcou alguma das últimas 3 opções, é sinal que você nunca assistiu a série! Você é uma pessoa totalmente OUT!
Mas, se por outro lado, se você marcou alguma algumas das 5 primeiras alternativas, quero lhe informar que você pode ser chamado de... homofóbico, afinal de contas você se diverte com os estereótipos que a sociedade impinge aos homossexuais!
Entende onde quero chegar? Qual é o limite de rirmos de nós mesmos e os outros rirem da gente? E olha que nem sei se a maioria do elenco e produção de Will and Grace é homossexual...
Como é que se dosa isto? Onde é o limite da piada saudável e a piada "escrota"?
Será que os homossexuais ditos "ativos" não tem realmente "pena do rabo"?

Sei que não é um assunto para se esgotar num post, nem eu mesmo me considero aberto e resolvido para saber o que fazer com as piadas homofóbicas, mas eu estava lendo algo sobre o ultimo capitulo de Wil and Grace e isto me ocorreu...O que acha disto?

23 de maio de 2006

falávamos de homofobia?


Bom, eu recebi este quadrinho, que pretende ser engraçado. Infelizmente.
Sei que muita gente vai ficar "furibunda" com a piadinha mas eu quis dividir com vocês para a gente ver aonde o preconceito pode chegar.
Sempre com aquela visão reducionista que um homossexual masculino necessariamente tem que gostar de DAR!
Acharam engraçado?

21 de maio de 2006

a experiência

"Dizem que a gente aprende com nossos erros, o problema é que tem gente que prefere continuar aprendendo..."

19 de maio de 2006

as crianças e a violência

Acho muito dificil falar com as crianças sobre a violência, mas também acho difícil não falar com elas sobre isto, especialmente numa semana em que a violência e a criminalidade transbordaram por todos os lados.
Acho difícil falar com as crianças sobre violência porque tenho receio que elas achem que isto seja a coisa mais importante, esquecendo que o amor e a amizade é que realmente importam. Ao falar sobre a violência tenho receio que a criança fique sufocada, como ficam os adultos, por coisas que ela terá dificuldade de compreender.
Falando sobre a violência tenho medo que ela fique assustada, com medo de sair de casa, com medo de mendigos, com medo de pessoas que moram na "favela".
E não acho isto legal!
Mas, ao não falar sobre a violência, tenho medo de criar uma criança numa "redoma", da escola para o condomínio, do condomínio para o clube, do clube para a escola. Ao não falar sobre a violência posso estar criando uma pessoa que não esteja preparada para o mundo real.
Mas prefiro que a violência chegue até ela pelo meu filtro, sempre que possível. Acho que não devemos deixar nossos filhos pequenos assitirem aos telejornais, acho que não devemos deixar as crianças assistirem as novelas que só mostram gente ruim, um querendo ferrar o outro, e isto acontece até em novelas de época.
Acho que pais e mães tem que falar com seus filhos de assuntos dificeis, não falar é mentira, e toda a mentira é ruim! E a violência é um assunto difícil.
Acho que pais e mães homossexuais devem preparar seus filhos para a violência do preconceito, violência esta que poderá vir na forma do isolamento, das fofoquinas. Não falar que as crianças poderão ser alvo de violência é não protegê-los de doidos, pedófilos, abusadores e malucos da internet.
Sei que ela também vai escutar coisas fora, dos amigos, na escola, vai ver coisas que vão lhe despertar para muitas curiosidades, para muitas conversas. Por isto falei que filtrava isto, sempre que possivel. Mas sei que se eu começar a conversa com a criança sobre violência, quando ela tiver uma dúvida,uma curiosidade, ela tem para quem perguntar, e não um pai ou uma mãe que tem assuntos "proibidos"
Sei que a violência faz parte da natureza do ser humano, que está presente na escola, no trabalho, em todo lugar, mas também sei que a violência poucas vezes se apresenta em estado puro, ela na maioria das vezes é uma reação e é importante que as crianças entendam de onde vem estas reações, porque muitas vezes elas mesmas serão, a seu modo, violentas.
Volência, etâ assunto difícil!

18 de maio de 2006

Descobriram-se as exigências feitas pelo Marcola PCC para encerrar as ações criminosas. Sabe-se que o governo foi duro nas negociações, não cedendo em nenhum dos pontos básicos: proibição dos banhos de sol, de visitas intimas e de celulares
Então os bandidos tiveram que se contentar com outras coisas:

- Já que o governo proibiu o banho de sol, eles querem a instalação de cabines de bronzeamento artificial nas celas.
- Já que os celulares estão proibidos, eles pediram a distribuição de aparelhos de MP3 devidamente carregados com os sucessos do “bonde do tigrão” e MC Serginho.
- E, o mais difícil, já que não poderão receber noticias de suas esposas através das visitas intimas, eles querem saber afinal de contas quem é realmente o vilão de BELISSIMA, o André, o Gigi ou a Bia?????

Desculpe a brincadeira, pode parecer até mau gosto, é minha maneira de me mostrar indignado!

17 de maio de 2006

Paura di Uommi!

Hoje, dia 17, é o dia de combate á homofobia, data que é celebrada internacionalmente pela 2a. vez. Homofobia é o Medo de Homossexuais, a Aversão aos Homossexuais
Numa semana de fúria com a que tivemos fica meio estranho falar em "combate" á homofobia, pois já tivemos combate demais por aqui...mesmo em outras campanhas, de combate á AIDS ou combate ao cancer de pele, eu acho estranho falar em "combate"...não há um inimigo á combater! Ou vamos tentar "bater" nos virus do HIV? Ou dar umas "porradas" nos raios solares?
Em todo caso...como é que se COMBATE a homofobia?
Por um lado temos que contar com leis, com normas sociais, que direcionem a sociedade na direção do respeito, da tolerância e da aceitação, leis que punam os que agridem ou discriminam as pessoas em função de sua orientação sexual, ou qualquer outra diferença.
Por outro lado é preciso um trabalho diário, educacional, de cada homossexual, e de cada pessoa que acredita de verdade na igualdade, mostrando em suas atitudes, em sua fala, em suas ações, que muitas pessoas aceitam estas diferenças
Se não fizermos isto, as pessoas só vão saber do assunto quando aparecer a notícia no jornal de mais um gay morto ou lésbica discriminada no trabalho. Cad um de nós pode ser um agente no "combate" á homofobia, mostrando que as pessoas podem ser aceitas pelo que são!
O problema é que a homofobia já está tão internalizada nos próprios homossexuais, como bem descreve o psicologo Kleicuis Borges, que muitos deles acham inadmissível (desnecessário dizem outros) que dois homens ou duas mulheres possam se beijar ou expressar carinho em público. Pelo que consta, quanto mais dentro do "aramário" está um gay, mais ele tem tendência de ser avesso á expressão livre da homossexulidade!
E a missão não é dificil, basta mostrar no que você acredita! E você vai ajudar mais gente a acreditar!
E a dúvida! Já que somos todos homo sapiens, porque temos hetero inteligência?

16 de maio de 2006

Você vai com sua mãe na parada?

Filho, eu adoraria marchar com você na parada gay.
Vou fazer isto logo depois que eu parar no hospital para fazer um rápida lobotomia!

15 de maio de 2006

VERGONHA!

Esté é meu sentimento em relação ao que está acontecendo em São Paulo nos ultimos dias!
Vergonha de ver milhões de pessoas prostradas a mercê de meia duzia de bandidos.
Vergonha de ver as pessoas de bem deixnado seus filhos sem escola, não indo trabalhar. Vergonha porque como paulistano sempre "arrotei" peru achando que nada disto aconteceria aqui.
Vergonha pois sei que todo o dinheiro da roubalheira, não só do governo PT, mas dos ultimos 100 anos, poderia ter mudado a vida de muita gente com escola e saude publica de qualidade.
Vergonha de não saber o que fazer, por onde começar.
Vergonha porque sei que este é apenas o primeiro de outros que se seguirão! Sabe o que é ter mais de 60 presidios e casas de detenção em São Paulo. Tenho vergonha porque faço parte de uma sociedade que acha que cadeia vai resolver o problema.
Tenho vergonha por ter votado mal, naõ ter acompanhado.
Tenho vergonha de fazer parte de uma elite que só teoriza, monta ONGS e posa para a foto!
Ternho vergonha de ter pensado em pena de morte, de verdade, pela primeira vez!

14 de maio de 2006

O dia das Mães nunca mais será o mesmo!

(noticia publicada no UOLonline)

Finalmente tudo veio a tona! Esta semana, nas margens do Rio Eufrates, no Egito, foram encontrados vasos de barro lacrados, datados como sendo do século XII A.C., que confirmaram a existência da “Escola de Mães” desde esta época!
Quando as primeiras notícias da descoberta no Egito foram divulgadas a surpresa completou-se pois Bárbara Hoskilde, de Nova York, veio a público e apresentou-se como porta-voz da entidade!
“Durante mais de 40 séculos conseguimos manter a MOMS Aliance (sigla que em português significa algo como “Mãeszinhas Organizadas e Motivadas pelos Filhinhos”) em sigilo, pois sempre, de uma forma ou de outra, convencíamos carinhosamente nossos filhos a mudar de assunto quando alguma indiscrição ou falha de nossas associadas vinha a público, mas agora, com o advento da Internet, a divulgação da notícia foi muito rápida. Então nossa diretoria, que tem sede na Alemanha, resolveu esclarecer tudo e mudar sua maneira de agir!", declarou Esther.
“Criamos até a figura da “mãe judia” para tentar desviar as atenções desde o início, também lançamos centenas de piadas sobre o assunto, mas sabíamos que, com mais de 2 bilhões de membros em todo o mundo, estava cada vez mais difícil nos mantermos em segredo” - completou a porta voz da entidade.

As primeiras notícias da existência da organização surgiram no início do século XX com a divulgação dos “rose-papers” descobertos no porão da casa da senhora Françoise Lalique em Toulouse, França. Os “papeis-rosa”, como ficaram conhecidos, foram encontrados por uma empresa de demolição sob o assoalho da casa desta senhora, que teve morte súbita em março de 1929.
A principio pensou-se tratar de uma obra de ficção, mas depois de algumas comparações empíricas os estudiosos perceberam grande verossimilhança entre as indicações dos papeis e os métodos aplicados por suas progenitoras.
Os papeis falavam de lições básicas como “Que Mãe de amigo seu faz o que eu faço por você?” e “Coma isto que faz bem!”, passando por aulas de “Leva um agasalho que pode esfriar!” e “Quando casar sara”. E até textos proféticos que falavam coisas como “Quando você tiver filhos vai saber do que eu estou falando!” , na época as investigações estavam avançadas, porém, com o advento da II Grande Guerra, acabaram sendo suspensas e esquecidas.
Na realidade, os filhos sempre souberam, instintivamente, da existência da organização, pois percebiam, mesmo em suas amigas de longa data, as modificações profundas de caráter e prioridades quando passavam a ser mães!
“Até mesmo em um amigo, que é homossexual e se tornou pai, eu percebi estas modificações, não entendia direito o que tinha acontecido, mas agora estou certo que ele foi co-optado pela MOMS” – declarou um importante militante do movimento GLTTB.
A existência desta sofisticada e ultra-secreta organização, mantida em sigilo durante tantos séculos, pode ser a fonte de todas as outras teorias conspiratórias levantadas nas últimas décadas, desde as presumidas fraudes da chegada do homem á lua, até mesmo a colonização do planeta por alienígenas, até mesmo a teoria da MATRIX não parece tão absurda agora...

Coincidência ou não, o fato acontece justamente na data em que mundialmente se comemora o dia das Mães!
Aliás, o dia das Mães nunca mais será o mesmo depois destas notícias!

12 de maio de 2006

Semana das Mães (6)

Será que ele é?

A sub-espécie "Mãe" da espécie Homo Erectus, tem também suas divisões, a "mãe-solteira", a "mãe-lésbica" e a "mãe-trabalhadora" são algumas delas, mas eu queria falar da "mãe-de-homossexual". Um tipo muito reduzido e com conformações das mais variadas, englobando desde a que aceita e entende o filho bem rápido até aquela que o expulsa de casa, e para falar desta mãe eu tenho que fazer valer minha amizade e proximidade com a escritora Edith Modesto, presidente da Associação Brasileira de Pais de Homossexuais-GPH, que me ensina muito sobre este assunto.
A mãe do homossexual é aquela que tem que fazer, junto com o filho ou filha, o processo de saída do armário, e normalmente muito mais rápido do que o processo de aceitação do próprio filho.
A mãe do homossexual é aquela que tem que tem que sublimar parte de seus sonhos de felicidade do filho, pois sabe que sua criança, sendo homossexual, enfrentará dificuldades maiores em certos aspectos.
A mãe do homossexual é aquela que sofre por não ter contido sua raiva e sua decepção em muitos momentos e ter tomado uma atitude da qual se arrepende hoje.
A mãe do homossexual é aquela que talvez tenha que abrir mão de netos, pelo menos por vias biológicas tradicionais.
A mãe do homossexual é aquela que vai exercitar o amor até o ultimo folego, para aceitar o genro ou nora diferentes do que imaginava.
Uma das grandes místicas em torno da mãe do homossexual á a afirmação que a MÃE SEMPRE SABE, a crença nisto aliás, faz com que o filho, ou filha, quando o assunto de sua homosssexualidade vem a tona, fique muito chocado quando a reação da mãe é de certa forma negativa, o filho ás vezes até diz - Mas mãe, eu tinha certeza que você sabia!
A mãe do homossexual é aquela que todo mundo acha que ela sabia, mas ela não sabia!
A mãe do homossexúal é aquela que se pergunta - Será que ele é?
E ela mesma responde - Não é não!
Sei este dia das mães talvez seja muito triste para muitos gays e lésbicas, e também para muitas mães de gays e lésbicas, mas também sei que pode ser uma chance de algum deles dar um primeiro passo para a reaproximação, exercitar o perdão, exercitar o amor, e quem sabe mudar uma parte da sua história de vida para sempre!

11 de maio de 2006

Semana das Mães (5)

Na escola, a professora manda cada aluno fazer uma redação em cujo final teria que estar escrito: "Mãe só tem uma".
Quando as crianças terminaram, pediu que alguns alunos lessem o que haviam escrito. Lígia foi a primeira:
- Minha mãe me deu uma boneca. Mãe só tem uma!
- Parabéns - diz a professora
Em seguida pede a Joãozinho que leia a redação dele. E ele orgulhosamente lê:
- Minha mãe mandou eu pegar duas latinhas de cerveja na geladeira, quando eu abri a geladeira, gritei:- "MÃE! SÓ TEM UMA"!!!

Semana das Mães (5a)

Referencia Feminina

Quando se fala em adoção ou criação de filhos por homossexuais sempre se aborda esta questão. Os que são contra argumentam que uma criança criada por dois homens homossexuais, ou um homem gay, não terá as referências femininas pois não terá uma MÃE!.
Mas que discussão mais improdutiva, que argumento mais vazio!
Vamos concordar então! Mães são insubstituíveis, Pais são insubstituíveis, Avós são insubstituíveis, Irmãos são insubstituíveis, Amigos são insubstituíveis, Mestres são insubstituíveis.
Todas estas referências de vida, de relacionamentos, são absolutamente importantes, o ideal seria que todos pudessem ter isto, e claro , que estas fossem boas referências, porque pai e mãe “tranqueira” ninguém precisa!
Mas não ter uma mãe não significa que isto vai transformar uma menina numa mulher menos feminina, ou que vai transformar o menino num homem misógino.
Referências do feminino ou do masculino nós recebemos a todo momento, e mesmo um pai carinhoso e respeitoso com sua esposa, pode ser muito mais positivo em relação ao feminino do que um homem que trata as mulheres com desrespeito.
E, por todas as estatísticas, especialmente americanas, o numero de filhos e filhas homossexuais de pais e mães homossexuais não é maior que o número de filhos e filhas homossexuais de pais e mães heterossexuais. Mesmo porque ainda existem muitos homossexuais “no armário”.
Este sexismo, esta supervalorização do gênero, continua criando pessoas, crianças, que vão crescer pensando que existem “coisas de menino” e “coisas de menina”. O menino mais sensível continuará sendo chamado de bichinha, mesmo sem o ser.
Acho que isto, esta discussão em torno dos papeis, acaba afastando muitos homossexuais do desejo verdadeiro de serem pais ou mães, pois eles acabam achando que terão que dar todas estas referências para suas crianças, que o casal homossexual terá que escolher quem fará o papel da “mãe” e o que fará o papel do “pai”. Da mesma forma que as pessoas ficam sempre fazendo as “continhas” quando conhecem um casal homossexual para descobrir que é o “marido” e quem é a “esposa”.
A formula – ooops, será que posso dar receitas? – é que quem pretende ter filhos esteja disposto a abrir seus horizontes, se preocupar, estar atento, buscar apoio, de avós, tias, primas, amigas e também saber que sua criança irá conviver com professoras, empregadas, babás, e , principalmente amigas, ah! As amigas!.
O que a gente precisa para crescer feliz e SER feliz, é AMOR! Se as pessoas entenderem que o que move as pessoas a terem, a quererem filhos, independente da maneira como fazem amor, ia ter muito mais gente feliz!
Vamos lá! Se você quer ser PAI, não deixe que o fato de não ter uma MÃE por perto separe você de seus futuros filhos!

10 de maio de 2006

Semana das Mães (4)

Poxa, eu achei que todo mundo conhecia a piada do canibal! Ai vai!

O canibal convidou o amigo para um churrasco na casa dele. Na saída o amigo, também canibal suponho eu, disse:
- Poxa, seu churrasco estava uma delícia! Quero comer mais outro dia! Você tem que me convidar de novo!
Ao que o dono da casa respondeu:
- Não vai dar!
- Mas porque, eu me comportei mal, fiz algo errado? - assustou-se o convidado.
E o anfitrião canibal respondeu.
- Não! É porque Mãe só tem uma!

Semana das Mães (3)

" mãe só tem uma!"
canibal, em piada famosa
"quanto mais as pessoas estudam as melhores maneiras de se criar um filho, mas eu percebo que as verdadeiras mães já sabem isto instintivamente"
Dr. Benjamin Spock, autor do clássico livro A Vida do Bebê
"cedo ou tarde todos nós citamos nossas mães!"
Bern Williams, humorista americano

9 de maio de 2006

Semana das Mães (2)

Mamãe? Mamãe é seu nome verdadeiro ou apenas um apelido?

8 de maio de 2006

Semana das Mães (1)

Valor do Dinheiro
Para ensinar ao filho o valor do dinheiro e tentar diminuir algumas de suas compras inúteis, a mãe o fez escrever uma relação detalhada de como gastava a mesada. Um dia em que escrevia com muito esforço as suas contas, êle disse:
- Sabe mamãe? Desde que comecei a anotar tudo o que gasto, sempre penso bem antes de comprar alguma coisa.
A mãe ficou toda contente pelo êxito do seu método, e êle completou:
- Eu nunca compro nada que seja difícil de escrever!

7 de maio de 2006

FREUD explica?

Nestes últimos dias muito se falou dos 150 anos de Freud, o chamado "pai da psicanálise". Eu não tenho dúvida que ele foi um dos grandes pensadores da humanidade, afinal de contas muito do que ele escreveu e pensou passou a fazer parte do vocabulário de todos. Sem esquecer que ele falava de sexo numa época em que as moças nem usavam decote!
Sei também que muita gente hoje faz uso da psicanálise, da terapia, para tentar se entender melhor, para se questionar com "metodo", depois que ele tornou isto mais popular, masi acessível.
Mas será que Freud "explicou" a homossexualidade?
Não, ele não explicou! Aliás, ele nem tentou "explicar" e nem "curar" o homossexualismo (na época não se falava em homossexualidade).
Eu não sou nenhum especialista, mas pelo que sei Freud entendia que todas as pessoas são basicamente bissexuais, ou seja, ele se negava a explicar a homossexualidade da mesma forma que não se achava capaz de explicar a heterossexualidade. Ele dizia que tudo era um desenvolvimento da pessoa.
Pelo que sei, ele dizia que o que levava um homem a "desenvolver" a homossexualidade eram basicamente tres fatores, um deles seria um complexo de édipo mal resolvido (que ele diz que todo menino tem) e que fazia este menino negar as mulheres por não conseguir encontrar nenhuma outra "mãe". O outro motivo seria a tal da "inveja do penis" do pai e o outro seria uma necessidade de buscar sempre relações que nunca iriam dar certo (as relações homossexuais). Todas estas questões, controversas é claro, servem de combustível há muito tempo para todas as discussões em torno do assunto!
E não adianta a gente querer dar explicações sobre oque faz esta ou aquela pessoa ser homossexual!
Mas, mesmo ele tendo dado a possibilidade da sociedade discutir a questão da sexualidade de forma mais aberta, a evolução ainda foi muito lenta... Só depois de Stoney Wall, de 1970, é que o movimento de defesa dos direitos GLTTB tomou forma, e só nos anos 90 é que a comunidade científica (psicologos e médicos) deixou de considerar a Homossexualidade uma doença, passivel de tratamento!
Freud explica?

(aproveita e dá uma olhadinha, logo abaixo, no cartoon "freudiano" que publiquei ontem)

6 de maio de 2006

O tamanho é importante?

- Então, como você se sente sobre o tamanho de sua cenoura?

5 de maio de 2006

QUEER TV

Eu não sei se foi impressão minha, ou se é a proximidade de junho, mês do orgulho GLBT em todo o mundo, mas na TV tivemos uma grande visibilidade durante os ultimos dias.
Como destaque fica a entrevista da escritora Edith Modesto, presidente do GPH- Associação Brasileira de Pais de Homossexuais, no programa Charme da Adriane Galisteu.
Edith , que estava acompanhada por seu filho Marcello, além de outros militantes GLTTB, contou, com emoção e sinceridade, a estória da descoberta da Homossexualidade de seu filho, que também relatou este momento de confronto entre eles, ela teve até a honestidade de contar como isto a abalou e como ainda tem coisas a serem compreendidas, uma verdadeira lição de vida!
Além disto eu assisti episódios do ER, Everwood e Cold Case abordando questões que dizem respeito á homossexualidade, talvez até vocês já tenham assistido alguns, pois eles vivem reprisando as séries entre uma "temporada" e outra!
No ER, a doutora Kerry encontrava a mãe, depois de muitos anos afastadas, e contava para a mãe que era lésbica e tinha um filho.
Em Everwood o jovem Joshua, protagonista da série, apoia um amigo que se descobriu gay e não sabia como enfrentar a situação, e ele dava o maior apoio, dizendo que o amigo deveria viver isto de forma tranquila, aberta, pois esta seria a unica maneira de ser feliz, pois o amigo falava em suicidio, em desespero.
Em Cold Case (reprise que eu mesmo já havia assistido) um casal gay está prestes a se casar e um deles pede para apolicia resolver o caso de um ex companheiro seu assassinado misteriosamente anos antes, dizendo que precisava resolver esta questão antes de se casar, aliás, um episódio super legal, com direito a cenas de casamento na igreja e tudo!
Acho que isto é uma medida de como a questão da homossexualidade, como outros assuntos, já entrou definitivamente na pauta da sociedade, especialmente americana, e na maioria das vezes é abordada de forma positiva, ou no minimo, politicamente correta!

E você, acha este tipo de visibilidade importante? Ou eles só estão querendo fatura em cima do assunto?

4 de maio de 2006

Menino ou menina?

Quando a gente encontra alguma mulher grávida, ou sabe de alguém que está esperando um filho, a pergunta é sempre a mesma: - Já sabe se é menino ou menina?.
Mas esta informação, saber antes o sexo do bebê, é um fato absolutamente recente, pois durante milhares de anos o filho que ia nascer era sempre uma incógnita.
Não que isto não fosse relevante, muitas sociedades e culturas hiper-valorizavam ou devalorizavam o nascimento de um primogênito homem, encarando como “maldição” o fato da pessoa ter uma filha, ou ás vezes o contrário.
Eu sempre escuto as pessoas falarem que é “melhor” ter um filho (que tem mais liberdade, não engravida precocemente, é mais companheiro do pai, aprende mais rápido) ou que é “melhor” ter uma filha (mais carinhosa, mais caseira, tem menos problemas com drogas, não se afasta da família quando se casa).
Ou falando o contrário, que é “pior” ter um menino para criar ou é “pior” ter uma menina para criar!
Tem gente que até argumenta que é mais “legal” comprar roupa de menina ou brinquedos de menino, e com estes eu até posso concordar! (risos)
Com isto tudo as pessoas até gostariam que houvesse possibilidade de se “manipular” os embriões para “garantir” que terão um filho ou filha.
- “Santa bobagem Batman”!
Pessoas são pessoas, será que não entendemos isto ainda?
Se você foi presenteado (por Deus ou qualquer outro nome que se dê) com a possibilidade de participar da “conspiração” da vida, não fique tão angustiado porque você queria ter tido um filho ou uma filha!
Aproveite! Ter filhos é muito bom!
E aproveite todos os minutos pois eles crescem e criam asas...ou você vai querer ter uma filha “solteirona” para cuidar de você quando ficar velhinho?
E você, mesmo que não pense em ter filhos, o que acha melhor? Menino ou Menina?

3 de maio de 2006

Deixe seu comentário!

Outro dia li num blog, desculpem mas não me lembro qual, sobre esta questão das pessoas deixarem ou não comentários no blog das pessoas, o texto falava sobre pessoas que ficam "frustradas" por terem poucos comentários em seus posts, mesmo com muitas visitas, ou de pessoas que ficam mandando mensagens pedindo que as pessoas entrassem no blog para comentar, para visitar!
O post era muito bem humorado, e o autor falava que ele NUNCA entra nos blogs de quem pede, só de pirraça, pois ele achava ridiculo a pessoa ficar mendingando atenção... eu nem sei o que penso sobre isto, acho que a internet é um espaço tão livre e democrático que tanto uns tem direito de ficara chateados quanto outros tem o direito de mendigar atenção!
Mas o que eu mais gostei foi da ilustração que ele usou para a materia! Tão bonitinho! Pena que eu não lembro quem escreveu isto! Foi você?

1 de maio de 2006

Lua de mel

Muitas vezes o relacionamento precisa de uma certa "quebra de monotonia" não é mesmo? Ás vezes um espaço para conversarmos, para sairmos da rotina
Então eu queria dar uma sugestão de algo que eu descobri há algum tempo e é bem legal.
Os flats PARTHENON tem uma promoção que se chama DIÁRIA CULTURAL, ás sextas e sábados você paga 89 reais a diária, para duas pessoas, com café da manhã, desde que apresente o ticket de alguma atividade cultural, pode ser cinema, teatro ou até exposição.
Não é legal? Você não precisa sair de São Paulo, pegar estrada, gastar gasolina e pedágio, pode até ir de ônibus ou metro, e tem a chance de ficar hospedado num lugarzinho legal, quase a preço de motel (se multiplicar o número de horas e somar o café da manhã talvez fique até mais barato).
Entre no site da Parthenon, clique em diária cultural e veja http://www.parthenon.com.br .
Eu já usei esta promoção várias vezes, já fiquei em vários Parthenon, alguns tem piscina, solarium e pequenas academias de ginástica. Camas deliciosas e grandes, lençois limpinhos e um café da manhã bem legalzinho. Você pode fazer reservas e o staff do Parthenon é bem friendly, nunca tive nenhum problema.
Para começar eu sugiro o Stela Polaris, pertinho do parque do Ibirapuera, peça um quarto nos ultimos andares, com vista para o parque, tome café da manhã, dê uma volta no parque e ainda dá tempo de dar uma namoradinha antes de ir almoçar, especialmente se vc for bom de lábia e conseguir um "late-check-out".
Pode parecer até que estou ganhando comissão (risos), mas é uma verdadeira dica para românticos...Que tal uma segunda lua de mel? Depois vc me conta!