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22 de junho de 2016

Revisão Programada...

Dentre as várias reflexões, e surpresas, que o processo do casamento me trouxe, também tive que enfrentar um questionamento sobre a amizade... Algumas pessoas que eu considerava amigos, amigas, e que tiveram uma atitude decepcionante quando eu contei que ia me casar, ou mesmo quando entreguei o convite... 

Um deles foi um ex, na realidade o primeiro cara com quem eu tive um relacionamento fixo, um namoro, eu tinha uns 25, ele tinha 19, tínhamos um relacionamento bem estreito, e apesar dele morar no interior trocávamos muitas cartas (nada de internet nesta época) e passávamos quase todos os finais de semana juntos, ou aqui ou lá...
Entreguei o convite dele uns meses atrás, foi um dos primeiros que entreguei, quando ele esteve em São Paulo a trabalho... ele foi absolutamente frio e distante... eu fui até a paulista encontra-lo e ele recebeu o convite e falou "ok"... nada de dizer que o convite era lindo (como a boa educação manda) ou agradecer entusiasticamente ter recebido o convite (como a boa educação manda)... eu fiquei super chateado, tanto que nem topei tomar um café com ele, como combinado, inventei uma desculpa e cai fora...
Alguns dias depois eu recebi um recado dele no Messenger... "você me criou um problema, agora o D quer casar também"... eu achei que era brincadeira, respondi com risadinhas, e ainda completei... "se ele quiser umas indicações de fornecedores é só falar comigo"... Depois disso silêncio total.. 
Até que uns 20 dias antes do casamento ele mandou um recado, através do site de confirmação, dizendo que não compareceria. Nada de pedir desculpas por não comparecer, nada de mandar um recado desejando felicidades, nada de mandar um presente mesmo sem ir no casamento ( coisas que manda a boa educação)
Eu confesso que fiquei triste e decepcionado... Mas ai eu comecei a prestar atenção que a amizade e a consideração que eu tinha por ele era unilateral... só eu enviava recados no cel no dia do aniversário, só eu dava likes e fazia comentários nos posts dele, só eu mandava emails perguntando como estava...
Na realidade eu percebi que era algo unilateral, eu estava acreditando numa amizade que não existia...
O outro caso foi da Rê, minha ex-sócia, colega de faculdade, que eu também considerava minha grande amiga, ou que pelo menos considerava que se importava comigo, que gostava de mim. Para ela eu resolvi fazer um surpresa, liguei e disse: "quero te encontrar para te contar uma coisa super legal" e ela "nossa estou super ocupada esta semana, te ligo semana que vem para combinarmos", não  ligou na semana seguinte, nem na outra. Então eu mandei uma mensagem no cel: "e ai vamos marcar?" e ela "vamos sim! amanha te ligo para combinarmos", e passou um dia, uma semana, quinze dias... e eu com o convite dela no meu carro, todo trabalhado no caligrafo... 
Mesmo magoado ainda insisti: "oi Rê! Quer jantar em casa este fds?" ... nenhuma resposta... três dias depois, já no sábado ela me retorna: "desculpe este fds não vai dar".
E tudo isso em meio ao processo em que ela, muito tardiamente, estava adotando uma criança e - por eu ser um "especialista" -  me ligava e pedia conselhos, me ligava pedindo ajuda para enfrentar a espera, mas nunca perguntando "o que é mesmo que você queria me contar?" (como manda a boa educação)... ela só sabia falar dela... Decepção, tristeza, amizade unilateral, sempre eu indo na direção dela, e eu percebei que fazia isso há muito tempo, talvez tenha sempre feito e me enganado. Não sei.
Tomei a decisão de jogar o convite dela fora, passei no triturador de papel de casa, bem dramático, não entreguei, não convidei

Talvez eu seja meio chato e sem graça, talvez eu seja muito desinteressante, talvez as pessoas sejam mal educadas, talvez tudo isso junto. talvez eu deva selecionar melhor as amizades, talvez eu deva cultivar mais amizades, talvez, talvez...

Minha decisão neste momento foi de "desencanar" deles, não vou mais procurar, vou excluir de redes sociais, vou me esquecer o dia que fazem aniversário. Não sei se é uma crise de auto-estima, se foi um choque de realidade, mas achei importante tomar estas decisões, evitar acreditar em algo que não existe, já passei dessa fase...


E você? Já passou por situações em que percebeu que a pessoa que vc achava que era sua amiga não era verdade?




3 de novembro de 2015

eu não quero!

Já te aconteceu de você querer ser amigo de alguém e acabar percebendo que esta pessoa não quer ser amiga sua? Aquela pessoa que parece interessante, parece legal e você liga, convida, tenta marcar, e a pessoa sempre foge, dá uma escapada, desmarca... ás vezes até demora para você entender que ela não quer ser amiga sua, especialmente porque a pessoa não verbaliza isto, porque aparentemente ela não tem nada contra você... mas chega uma hora e você percebe, você desiste de ficar atrás da pessoa...e isto muitas vezes te entristece... Mas a gente tem que aprender a se mancar e não ser chato e insistente!
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E eu não estou falando quando vc está atrás de um "pretê", estou falando de amizade mesmo. Estou falando de gente que você acha interessante e gostaria de ser amigo... 


No estudo das RELAÇÕES HUMANAS aprendemos que para estas relações existirem precisa primeiro haver no mínimo dois humanos, e eles precisam querer se relacionar... não existe relação humana se o tal do "humano" não quiser se relacionar com você!

Isto já aconteceu comigo, eu querer ser amigo de alguém e não "rolar" da parte da pessoa. Eu convidei, chamei para sair e a pessoa recusava, ou combinava e não aparecia... Eu tenho uma amiga, dos tempos de faculdade, que é mestra em fazer isto... até hoje! Ela marca, diz que vem e ---- nada ---- nem lembra de ligar depois para se desculpar... Eu só insisto e continuo chamando ela,  porque ela sempre faz declarações enormes do quanto minha amizade é importante para ela, bla bla bla...
Mas, como não sou chato, na maioria das vezes, com outras pessoas, depois de tomar o cano uma ou duas vezes eu desencano de convidar...

Resultado de imagem para back offMas é claro que o contrário também acontece! Alguém que quer ser seu amigo e você não tem interesse na amizade...vc sempre desconversando para encontrar, para sair... e não é que você tem nada CONTRA a pessoa, só não sente que vai "dar liga"... E você "fugir" de alguém também não é legal... mas tb é complicado chegar e dizer - "eu não tenho interesse em sua amizade"... mesmo você considerando que sinceridade é uma qualidade. Mas o quanto de sinceridade seria interpretado como grosseria? 
Por isto eu consigo entender perfeitamente os dois lados da moeda... tanto de quem procura amizade e não recebe, quanto de quem é procurado e não retribui...

Mas o que fazer com aquela pessoa que não entende a "indireta", que continua insistindo?

Resultado de imagem para get a lifeNão sei se existe uma fórmula boa para isto... um jeito de falar logo de cara "vc é legal mas não quero ser seu amigo", ou "você NÃO é o tipo de pessoa de quem quero ser amigo", de uma forma que fosse fácil de falar e de ouvir... Acho que a "regra de etiqueta" comumente utilizada, de ignorar a pessoa, parece ser a mais sutil, a mais delicada, e só não entende quem tem problemas de auto estima... de amor próprio... ou que confunde a sua educação com fraqueza...
Será que exite uma outra maneira de fazer isto? De dizer  para a pessoa largar do seu pé?
E você ? Já quis ser amigo de alguém que não queria ser seu amigo? E já esteve do outro lado? Já recusou a amizade de alguém?

11 de janeiro de 2015

É só agendar no POUPATEMPO!


Há alguns minutos eu estava falando com o José Soares, que veio me perguntar se eu estava mudando meu estilo de postagem ou estava em crise de identidade...
EXPLICO... eu tenho o hábito de "anotar" temas sobre os quais gostaria de escrever como POSTAGENS FUTURAS e como fiquei uns dias sem dar a devida atenção ao meu BLOG estes posts enigmáticos - com apenas uma frase - foram publicados, o que ficou bem esquisito!
Além do episódio confirmar que o Zé é um cara para lá de especial e carinhoso, o assunto CRISE DE IDENTIDADE veio á baila..
No final do ano é comum as pessoas vibrarem no binômio "balanço da vida e planos futuros", e muitas vezes isto pode desembocar numa certa "perda temporária de RG"... não é mesmo?
A nossa vida, a história do mundo, a ciência, é sempre marcada - melhor seria dizer organizada - por ciclos, com começos meios e fins... temos esta necessidade, e o começo de um novo ano é muito propicio a fechar um ciclo e rever o que foi feito. Aliás acabo de ler um post do Railer falando sobre uma garota que se suicidou, fortemente relacionada a esta questão dos balanços finais...

E eu já fiz este balanço algumas vezes...e como minha filha não lê este blog, eu posso contar para vcs... 
Faz algum tempo eu deixei com minha irmã uma carta para minha filha... se me acontecer alguma coisa... não é uma carta de despedida, é uma declaração de amor, algo que pode finalizar o que sempre tentei demonstrar  e que de certa forma não poderei mais fazer pessoalmente se algo acontecer... Não é uma carta de controle, pedindo que ela faça isto ou aquilo, não tem nenhuma revelação bombástica do tipo novela mexicana, é só mesmo uma despedida... que deixa recados de amor para ela e para outras pessoas 
Eu já troquei esta carta duas vezes, porque ela foi crescendo, porque pessoas entraram e sairam da minha vida, porque amadureci,  e achei que deveria falar as coisas de outra forma...é muito mais do que uma despedida, é assumir a tal "responsabilidade por aqueles que ama" como diria o Exuperry... que morreu num acidente de avião e com certeza não teve tempo de fazer algo parecido...
Hoje, com ela maior, eu tenho menos mêdo de "faltar" para ela - uma eterna preocupação dos pais e mães - pois sei que ela vai se virar bem sem eu... é só amor mesmo...Quando ela era menor eu achava ainda mais importante que acho hoje, eu tinha mais medo de deixa-la desamparada, e até cheguei a pedir que minha irmã assumisse a guarda dela.
Isto pode parecer "prá lá de morbido" mas eu achei que era importante. A morte não é uma possibilidade, é uma certeza, e falar sobre ela é mais importante do que muitos imaginam...

E você, já pensou em deixar uma carta para alguém?



26 de agosto de 2014

Quantos amigos você tem?

(1)
 
Outro dia o Mr. Jay estava viajando e me perguntou o que ia fazer no domingo, eu estava sozinho porque a filha também estava viajando, e eu disse que ia almoçar com meu afilhado - que agora está morando em SP por conta da faculdade. Ai o Mr. Jay falou: "você precisa sair mais com amigos, fica sempre saindo com a família. precisa sair e fazer amizades" (2)
 
Foi um misto de conselho, encorajamento e bronquinha... Ai me peguei pensando.. eu realmente sempre tive uma certa dificuldade de ter grandes amigos e amigas, eu nunca fui de nenhuma "turma"... nunca fui de sair com colegas de trabalho, viajar de turma com os amigos da faculdade...  eu fazia isto, é lógico, mas quem tem realmente muitos amigos faz isto muito mais, passa TODO ANO o carnaval com amigos em  Floripa por exemplo.
Fiquei pensando  em vários motivos que poderiam explicar isto:
 
Uma primeira explicação pode ser o fato de que pretenciosamente me considero um espírito livre, independente, que nunca precisou  pedir muitos conselhos para decidir coisas, sempre fui bom em aconselhar, em estar junto, mas nunca fui muito aberto com as minhas coisas. Nunca fui de pedir conselhos provavelmente porque não estava disposto a segui-los se não me agradassem.
Mas acho que isto, eu não ser muito aberto, guarda uma relação direta ao fato de que estive um tempo dentro do armário -  eu não podia ser eu mesmo para muitas pessoas á minha volta, especialmente na adolescência, que é quando as grandes amizades são forjadas. Eu de certa forma me treinei a ser menos autêntico e aberto, e acabei condicionado.
A outra questão que influencia no fato de eu ter um grupo pequeno de amigos é que eu sou o que as pessoas chamam de "pessoa orientada para a questão familiar", eu semprei dei valor a isto, sempre fui adepto de relações longas, de estar próximo á família - estar com o namorado, cuidar da filha, manter uma estrutura de casa funcionando, estar próximo a mãe, aos irmaõs e sobrinhos, estas pessoas sempre ocuparam mais tempo e prioridades na minha vida. E não foi nada forçado, ou por falta de opção - eu sou um cara até interessante, com alguma cultura e educação - mas era uma questão até de matemática, se você tem que reservar tempo para criar um filho vai ter que abrir mão de outras coisas! E, afinal de contas, você pode ser amigo de sua família não pode?
 
Com o surgimento das redes sociais é muito comum a gente ouvir: "quantos amigos você tem no FACE?", "eu tenho x seguidores no instagram!", "quantos LIKES você recebeu na sua foto?".
Eu não tenho muitos amigos nas redes.
Eu não sou bobo de querer "qualificar" se as amizades virtuais são melhores ou piores do que as reais, eu acho que existem amizades de todos os tipos, desde os colegas de trabalho até os amigos blogueiros virtuais, passando por aquela pessoa que só de vez em quando dá um like numa foto sua, ou alguem que você lembra de quando vem um aviso na agenda que é aniversário dele.

Com a filha crescida, com o plano profissional estabilizado, com um namorado apoiador, eu tenho tido tempo de pensar melhor nisto, de trabalhar estas questões, neste fim de semana, por exemplo, vou para o Rio para o encontro do pessoal que vai comemorar o aniversário do grupo Homopater.. reforçar os laços de amizade! Mas que não sejam amigos e amigas do tipo "ana claudia" não é mesmo?
Se bem que pode ser que eu não tenha muitos amigos porque eu sou chato, tenho bafo ou catuco o nariz não é mesmo?

E você? Tem muitos amigos?

(1) "andar com um amigo na escuridão é melhor que andar sozinho na claridade". A frase é da célebre escritora Helen Keller -  cega, surda e muda desde criança. Se não conhece a Helene Keller clique aqui pois vale a pena.
(2) a parte engraçada foi que ele falou que eu tenho que sair com amigos da minha idade, nada de arranjar "amiguinhos" de 20 anos... e quando eu peguntei se ele estava com ciuminho ele disse que confia em mim, "mas não confia nos garotinhos perto de um tiozão"! rsrsrsr


EmTempo: Eu tenho uns 50 amigos no FACE pessoal, uns 300 no FACE profissional, não tenho Instagram, tenho uns 10 amigos no Swarm/Foursquare e uns 280 seguidores aqui no blog.