Mostrando postagens com marcador familia gay. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador familia gay. Mostrar todas as postagens

18 de agosto de 2015

Eu também já mudei uma parte...

Depois que eu escrevi sobre a mudança da definição de casamento no dicionário promovida por um paulista, eu me lembrei de uma história em que eu, singelamente, também mudei uma parte e mudei o todo... para melhor penso eu...

No ano 2000, assim que matriculei minha filha no colégio em que ela viria a estudar dos 6 aos 17 anos, eu comecei a receber cartas e comunicados da entidade, sobre questões financeiras, sobre documentos, sobre questões pedagógicas, sobre o processo de integração das crianças ao novo ambiente... tudo muito legal, mas uma coisa começou a me incomodar muito.

Resultado de imagem para endereçamento de cartaEu notei que as cartas que vinham falando sobre questões financeiras e contratuais eram endereçadas AO PAI DE:, e as cartas que falavam sobre questões pedagógicas, sobre o dia a dia da criança, vinham endereçadas Á MÃE DE:
Isto me incomodou durante semanas... até que veio uma carta endereçada Á MÃE DE: convidando para uma reunião que ia falar sobre questões pedagógicas. Obviamente, como na nossa família não tínhamos mãe (e nem temos) eu me senti convidado, já achando que ia chegar lá e encontrar um ambiente majoritariamente feminino...Qual não foi minha surpresa ao encontrar muitos pais na reunião. Eu pensei - "não deve ter tanta criança criada só pelo pai neste colégio", e também "acho que eu estou fazendo tempestade num copo d´agua"....
Cheguei cedo na dita reunião e ao meu lado sentou-se uma senhora, a qual eu já tinha visto no dia da matricula e conversado rapidamente. Conversando melhor eu descobri que o neto dela iria estudar na mesma classe de minha filha, descobri que ela criava o neto sozinha, pois os pais da criança tinham se separado e foram tocar suas vidas profissionais fora do país, deixando a criança com a avó... e eu perguntei se ela tinha reparado no endereçamento das cartas. Ela me disse que sim, mas que "já estava acostumada".
A reunião começou ... meu sentimento de inadequação... a fala da avó ... ficaram repassando na minha cabeça, cobrando uma atitude - todo mundo já passou por esta sensação não é?
Depois da explanação, abriram a reunião a perguntas - era um auditório cheio, umas duzentas pessoas penso eu - ai eu levantei a mão:

- Pois não senhor, qual sua pergunta? - falou a coordenadora 
- Eu queria saber se os pais poderiam estar nesta reunião e se podem vir nas próximas?
- Como assim senhor? Não entendi sua pergunta.
- Pergunto isto porque todas as cartas do colégio, de caráter pedagógico, como a que falava desta reunião, vão endereçadas Á MÃE do aluno, AO PAI do aluno só vão endereçadas as cartas falando sobre dinheiro, então eu queria saber se os pais, e eventualmente avós (apontando para a senhora a meu lado), que queiram participar da vida escolar das crianças podem vir a estas reuniões mesmo sem serem convidados?
(tá, eu fui sarcástico)

A platéia se dividiu, uma parte caiu na gargalhada e outra parte (os homens principalmente) aplaudiu. O pânico instalou-se na mesa no palco, mas mesmo alguns deles riram! Mas cochichavam freneticamente. O reitor do colégio, um padre beneditino, quieto durante toda a reunião, levantou-se, tomou a palavra, e disse, com seu forte sotaque húngaro, algo como:
- O senhor tem razão, todos estão convidados a participar da vida escolar das crianças, seja nas reuniões, seja nas festividades, se isto está acontecendo é um erro grave que vamos corrigir imediatamente, eu peço desculpas a todos que se sentiram prejudicados, em meu nome e de todo o corpo diretivo do colégio... e também ele foi aplaudido e a reunião seguiu...
Bom, eu não sei se foi a minha observação que mudou alguma coisas, mas partir dai, todos os comunicados e cartas passaram a ser endereçados Á FAMÍLIA DE:

E você? Também já mudou uma pequena parte?

19 de março de 2015

Vote contra o Estatuto da Família!

Repassando:

"Atenção de todos pra essa votação online
A Câmara dos deputados está promovendo uma enquete querendo saber se:
"Você concorda com a definição de família como núcleo formado a partir da união entre homem e mulher, prevista no projeto que cria o Estatuto da Família? "
Infelizmente o SIM está ganhando! Divulguem o máximo que puderem!
Clique AQUI e vote!
Votem no NÃO!!
REPASSEM para os contatos, precisamos votar no NÃO!!"

14 de maio de 2014

a tal ....familia extendida

Familia é uma terminologia que envolve muitas definições. A biologia usa a definição na sua catalogação das espécies por exemplo...e existem dezenas de outros usos...
Eu, quando eu falo em família, sempre lembro da FAMILIA DÓ RÉ MÍ e tenho certeza que o Mr. Kincaid, agente deles, era gay! Para quem não conhece, era um misto de GLEE com comercial de margarina!
 
Minha família é formada basicamente por mim e minha filha, mas minha "família extendida" engloba
meus pais, meus irmãos, seus filhos, meus primos e tios... todos vinculados por graus de parentesco diversos (vejam que disse parentesco e não sangue!)
O namorado, o marido, entram na família, e consequentemente seus parentes entram na família extendida, e de certa forma, o processo de ser introduzido (ui!) na família é quase como um processo de sair do armário novamente. Quando você apresenta o namorado para seu pai, para seu irmão, é como se você dissesse :
-"ei, apesar de você não falar muito deste assunto está lembrando? eu sou gay! eu continuo gay!"
A Edith Modesto sempre diz que: "quando o filho sai do armário que entra no armário é a família, que tem que aprender a lidar com isto"
 
Na minha família acho as coisas são bem tranquilas, e isto é mérito meu (tenho que me orgulhar disto não?) que nunca deixou ser rotulado ou diminuido por este fato - ou nenhum outro. Mas também é o espírito de uma família de ascendência "vira-lata", que tem desde portugueses quatrocentões até italianos que vieram trabalhar nas fábricas dos Mattarazzo, e tem como base a afetividade, o cuidado uns com os outros, o acolhimento de quem chega. - mesmo que não seja namorado do irmão gay!
Do meu lado, na minha família extendida e na minha família de escolha, eu vejo (e exigo se precisar) que o Mr. Jay é tratado como família, inclusive sendo alvo das brincadeiras e pegações no pé como outros. Eu ja vi isto em vários ambientes familiares, aniversarios, natal, domingos...
Mas sei que tem muita gente que não consegue isto, que sofre muito por não ter isto, não ser aceito e não ter sua família acolhida pela sua família de origem...
 
E para você? Como é a relação da sua família com sua família extendida?
 
 

5 de janeiro de 2014

"gingle bells" e "muito dinheiro no bolso"

Natal e Reveillon são duas datas definitivamente emblemáticas. O natal é celebrada como a data de ficar mais próximo de Deus (no caso dos cristãos) e falar sobre o amor, sobre o perdão, sobre reconciliação.
Já o ano novo é a data da celebração da amizade, da vida; é o momento de fazer planos e promessas, é o momento de deixar para trás os erros e focar no futuro.
Natal com a família reunida, cada um trazendo um prato, aquele esforço em ser simpático com parentes qe não tem "nada a ver" com você. Muita comida.
Reveillon com os amigos, na farra, quem sabe uma grande festa em algum lugar, muitos risos e fotos no Instagram. Muita bebida.
 
 
Eu pessoalmente, como tenho este estilo "family oriented", curto mais o Natal, com suas tradições e maneirismos familiares, curto festa cheia de criança e curto acolher e receber gente que eventualmente ia passar o natal sozinha. 
Já o Reveillon não me entusiasma muito... já passei vários sozinho (ou quase), sem nenhum trauma, pois não considero o dia 1 de janeiro como "o começo" de nada, e nem tenho hábito de fazer balanços e promessas!
 
Este ano foi exatamente como gosto, o natal em família - contando inclusive com a destoante presença de meu Cronos - com aquela bagunça italianada de distribuição de presentes, muita comida, crianças, um ambiente de muito amor. Foi o primeiro natal do Mr. Jay com nossa família, a acho que ele se divertiu muito - além de ter ganhado vários presentes, além de ter, com certeza, aprovado a comilança!! E nem parece ter ficado muito assustado com a bagunça que fazemos.
Mas também foi um momento de muita saudade de meus avós António e Maria, de minha tia Sônia, e de outras pessoas...
Já meu reveilon foi especial, meu primeiro com Mr. Jay, que me proporcionou um belo hotel a beira mar, champagne e, com certeza, ótima companhia! Á dois, bem entendido!
E a filha? Passou o reveillon no Sirena, com amigas... tirando muitas fotos! rsrsrsrs.
 
 
Sei que muitos homens e mulheres gays e lésbicas passam estas datas longe de suas famílias por não serem aceitos, ou se passam em família, não "devem" ou "podem" levar seus namorados e companheiros, o que é um saco!
Mas também sei que muita gente, por diversos outros motivos, também não vai poder estar com as pessoas que gostaria nesta data, ou por morarem distantes, ou por brigas em família que ninguém lembra mais onde começaram, ou até mesmo porque estas pessoas já se foram...
A todos mando meu abraço e um grande beijo!
 
E você curte mais o Natal ou a Passagem do Ano? Aliás, como foi seu natal e seu reveillon este ano?
 
 

18 de dezembro de 2013

PAI

A situação é clássica, quase um padrão: Homens gays não se relacionam bem com o pai. acho que eu posso contar nos dedos de uma mão - se muito - os amigos, que se assumiram gays,  que se dão bem com seus pais

Minha relação com o meu pai é péssima! Na realidade inexistente se considerarmos o que seria considerado como um mínimo. 
Meu pai sempre foi uma pessoa muito distante - daqueles que não brinca com filhos (que segundo ele lhe devem respeito), daqueles que não vai a competições, não leva em festas, não estuda junto.
Eu sempre me ressenti muito disto, meu irmão e minha irmã (mais novos que eu) também se ressentem disto, mas de certa forma aprenderam a lidar com isto de forma diferente da minha, lidam melhor com a situação.  Talvez serem respectivamente Taurino e Leonina tenha ajudado.

Mas para mim isto sempre foi um grande sofrimento. Naturalmente eu creditava isto ao fato de eu ser um cara, desde pequeno, mais ligado ao mundo das artes, da música, da estética, do que ao mundo clássico "masculino" que inclui esportes - o futebol e o Corinthians no topo da lista - falar palavrão, ser machista e misógino, trair a esposa, e coçar o saco!
De alguma forma, mesmo sem saber, eu sabia que era "diferente" e que talvez não fosse aceito por meu pai. Ai eu segui o padrão clássico do "gay que tenta se fazer aceitável", me destaquei nos estudos, me destaquei em ajudar a família, me destaquei em ficar próximo da minha mãe, me destaquei em ser educado... mas nada disto funcionou, meu pai nunca lançou uma palavra de elogio, um abraço de parabéns, e nem mesmo um agradecimento por nada. Mas os presentes sempre vieram: relógios, viagens, o primeiro carro, todos os cursos que quis fazer...o tal "provedor" achava isto suficiente. E sempre bateu no peito por isto - de sempre ter trabalhado muito para não faltar nada em casa.
Hoje eu sei que ele realmente não entende o que é realmente importante!

(continua clique AQUI)

6 de setembro de 2012

Homossexuais que buscam adotar encontram acolhida em Grupos

Já há bastante tempo a adoção passou a fazer parte do PLANEJAMENTO FAMILIAR das pessoas que se identificam como homossexuais. Mais e mais homens e mulheres homossexuais, casais ou solteiros, buscam os foruns e varas de familia para se inscreverem no processo de adoção, para aumentarem suas famílias, para terem seus filhos.
E não é por caridade, porque é "melhor a criança ser criada por um gay que ficar no orfanato", estas pessoas vão por amor, amor de sobra para poderem ter mais alguem em suas vidas.
Muitos casais homossexuais ainda tinham restrições, porque não poderiam regsitrar seu filho como filho de dois homens ou duas mulheres, mas com as dezenas de decisões recentes dos tribunais, em grande parte amparadas pela  decisão histórica do STF, isto começa a ser contornado.
Só que o processo de adoção é lento, juridicamente falando, e o "tornar-se pai" ou "tornar-se mãe" tem muitas variáveis, muito aprendizado para se realizar. 
Para ajudar neste processo é que existem os grupos de adoção, os grupos de adoção não "aceleram" processos e nem "arranjam crianças" ou "aprovam" candidatos. os grupos de adoção - na cidade de São Paulo são três - são reuniões de pessoas que tem dúvidas, pessoas que sabem um pouco mais, pessoas que tem experiencias e pessoas que tem muitas expectativas, um verdadeiro grupo de auto ajuda, de ajuda mútua.
Nas reuniões são abordados temas como "a chegada da criança", a escolha do perfil da criança, "como contar" para seu filho que ele é adotivo, quais são as diferenças de adotar um bebê e uma criança maior, e uma série de outros assuntos.

Eu posso indicar o PROJETO ACOLHER SP
É um grupo que eu  sei que os homossexuais são bem recebidos e acolhidos. (isto e tenho quase certeza se repete nos outros grupos) Ligue, compareça ás reuniões, você tem muito a ensinar com suas dúvidas e aprender com as dúvidas dos outros, tenho certeza!

E você pode ir na reunião mesmo sem estar inscrito no Forum, para saber mais , para tirar suas dúvidas... a próxima reunião é dia 14 de setembro, ainda dá tempo de se inscrever!

Você pensa em ter filhos?

16 de junho de 2012

familia, familia,,,

(este post é para ler com trilha sonora da música dos Titans do IêIêIê - este era o nome original dos Titans!)
clique aqui!

Meu núcleo familiar, eu F e minha filha, somos (sim! ele sempre será ) parte de uma grande família, a minha de família biológica de origem imediata, a familia biológica dele no NE, a família estendida que abrange os amigos, os agregados, e tudo o mais.
E numa hora destas...as pessoas a nossa volta fazem toda a diferença. Eu nem imagino o sofrimento que seria passar por tudo isto dentro do armário, fico imaginando como eu mesmo sofri quando jovem por não poder contar com minha família quando estava saindo de um namoro, mais ou menos sério.
Como eu disse, nem para minha filha eu tive que contar, pois F se incumbiu disto, sem me consultar, entoa eu recebi telefonemas, recados, e mil carinhos de toda a parte, todos perguntando se eu queria conversar, que estavam ali para apoiar, e mesmo eu nao querendo conversar, pois começo a chorar, ter este apoio foi muito importante.
F não fico sozinho, o pai dele veio para são paulo, e deve ficar um bom tempo, para ajuda-lo a se organizar a montar uma casa, etc, e por estes dias estaremos todos por aqui, no mesmo teto - mas não no mesmo quarto, não sei quanto tempo, mas sou maduro o suficiente para entender que as coisas não precisam ser feitas sem carinho, sem amor.
è uma situação totalmente constrangedora...mas eh o que se pode fazer!

Agora, para se divertirem, a ilustração abaixo é da árvore genealógica da família do Pato Donald, onde só existem primos e sobrinhos...

21 de dezembro de 2011

Diversidade, Tolerância, Aceitação...Pare de pedir licença!

Neste sábado eu fui  "bombardeado" por nuvens que me fizeram perceber a mudança dos tempos...
Na hora do almoço eu fui ao aniversário do filho de duas amigas minhas, menino lindo, carinhoso, simpático, que foi gerado pelo processo de inseminação artificial, uma doou o óvulo e a outra encarregou-se da gestação.
Uma situação a principio totalmente marginal, uma relação de duas mulheres (também lindas por sinal), um filho de uma relação homossexual, uma criança gerada por meio da ciência, e tudo isto numa cidade do interior de São Paulo! Ha alguns anos, eu não tenho dúvidas das barras que estas duas enfrentariam....
Mas que nada! Festa em buffet infantil, com direito a presença e participação entusiástica de avós, tios, tias, dezenas de amigos, um monte de crianças...o assunto - filho de duas mulheres lésbicas - era um assunto tratado com a mesma relevância que outros...tudo tão NORMAL (detesto dizer isto, mas não achei nada melhor!)
Olha, os homossexuais eram clara minoria (contei uns 3 no máximo, me inlcuindo), muito diferente dos espaços que construiam suas famílias de escolha há alguns anos atrás
Como sou amigo delas há bastante tempo, eu sei que houve todo um trabalho ali, em que elas tiveram que se conquistar, consquistar suas famílias, seus amigos, mas também tiveram que parar de pedir "licença" e desculpas por serem quem são. Sei que uma delas foi a mais forte, mas a outra não correu da raia.
Com isto elas criaram um ambiente em que todos cresceram, seus pais, seus amigos, todos se tornaram pessoas mais tolerantes, mais abertos ao diferente, porque perceberam que o amor, que as pessoas, não tem um só jeito de ser.
A noite, novo evento social, desta vez um casamento, uma prima coincidentemente na mesma cidade do mesmo interior de SP, como eu fui direto, meus pais chegaram depois...
Assim que meu pai me encontrou, viu que eu estava sozinho e perguntou
- Cadê o ........?.
- Ficou em SP pois tinha um compromisso do curso dele o dia todo, repondi.
!!!!
Sério, meu pai, que durante muitos anos fez de conta que eu não sou gay, perguntando do meu maridon....como quem acha óbvio que ele estivesse junto comigo num casamento da familia! Sinal dos tempos!

Mas sinal também que o fato de eu já ter parado de pedir licença há muito tempo, está ajudando a mudar as coisas... E você? Ainda tá pedindo licença?

10 de dezembro de 2009

Grupo de Pais Homossexuais completa 2 anos!

Você sabia que não está só?
Eu ja falei algumas vezes do Grupo de Pais Homossexuais que se reunem mensalmente em Sao Paulo, não é? Pois este Grupo completou 2 anos em outubro! Este grupo reune homens homossexuais que tem filhos, em sua maioria advindos de casamentos heterossexuais anteriores, para discutir a relaçaõ com filhos, ex esposas, como contar aos filhos e outras coisas relacionadas.Muitas amizades se fizeram, muitos fantasmas evanesceran...para muitos dos que pearticipam do grupo.

Neste final de semana, no sábado, haverá a ultima reunião, e no dia seguinte um grande churrasco de confraternização! Se você tem interesse em participar das reuniões deste grupo entre em contato com a psicologa Vera Moris, que é quem coordena o grupo (vemoris@uol.com.br )



Mas como fazem os homens que nao moram em SP para poder tambem conversar e dividir suas questoes?
Para isto existe um grupo virtual de discussao e troca de ideias, no YAHOO Grupos chamado g-pai-h. Este grupo une homens de todo o Brasil, incluindo Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Minas, Interior de Sao Paulo...Para fazer parte voce deve acessar o email dos moderadores do grupo (vemoris@uol.com.br) ou (edsondefendi@uol.com.br) e pedir sua entrada. Eh um grupo fechado , com sigilo e confidencialidade.

15 de agosto de 2008

Filhos: o que fazer antes, durante e depois de sua chegada?

Encontro discute no próximo dia 16 relação de casais homossexuais e seus filhos
Pessoas aparentadas que vivem, em geral, na mesma casa e que é formada pelo pai, mãe e filhos. É esse o conceito definido pelo dicionário e sustentado na sociedade atual sobre a família. Porém, pouco a pouco, essas referências que temos sobre os casais (homem e mulher) e pais (pai e mãe) começam a mudar.
Ainda que timidamente, novidades aparecem: hoje diversos filhos vivem com famílias formadas por “pai e pai” e “mãe e mãe”. São as chamadas ‘famílias alternativas’ ou ‘famílias homoparentais’. Mas nós homossexuais temos os mesmos direitos do que casais heterossexuais?
Para discutir esse tema e conhecer mais os direitos que as famílias homossexuais possuem, o Grupo de Casais do Corsa discute, no dia 16 de agosto, às 17h, a relação entre os casais do mesmo sexo e seus filhos. Para isso contaremos com a presença do autor do blog PAIGAY que falará e esclarecerá as dúvidas sobre adoção; crianças e homossexualidade; como lidar com filhos de casamentos anteriores; a necessidade de ter filhos e a hora certa para contar a eles sobre a nossa homossexualidade. Contamos com a sua presença!
Além de tirar as dúvidas sobre o assunto, o Grupo convida todos os casais para compartilhar e participar dos encontros que acontecerão, a principio, uma vez por mês abordando temas de interesse coletivo que vão desde os nossos direitos ou até coisas mais prosaicas do cotidiano, como gostos comuns e conflitos culinários! Participe!
Jantar — Logo após o encontro, o Corsa vai realizar mais um de seus famosos jantares. O cardápio do dia será Yakissoba. O convite antecipado custa R$ 10,00 e na hora, R$ 15,00. Esta atividade se destina a arrecadar fundos para manter a infraestrutura da entidade e é também um momento para nos conhecermos melhor. O convite é individual e não inclui bebidas.
Mais sobre os encontros - Falta de apoio do Estado, preconceito da sociedade e não-aceitação por parte da família e amigos: esses são alguns dos problemas que muitos casais homoafetivos enfrentam, além de outras dificuldades comuns a qualquer relacionamento. Considerando o quanto é importante para essas uniões a troca de experiência com outros casais e com o objetivo de criar um espaço saudável de convivência, o Corsa promove encontros mensais, sempre num sábado, das 17h às 18h30. Para mais informações, escreva para
thais.iervolino@uol.com.br


Serviço:Encontro de Casais do Corsa

Próxima reunião: dia 16/08/2008

Horário: das 17h às 18h30

Local: R. Conde de São Joaquim, 179 - Bela Vista (Próximo ao metrô São Joaquim)

Tema: Filhos: o que fazer antes, durante e depois de sua chegada?